A obsessão Do Imperador Hanguang-ju [Concluído ]

❦SERÁ MEU!❦

CAPÍTULO 4

Olá! Tudo bem com vocês? Estou de volta com mais um capítulo. Espero que gostem e não esqueçam de comentar e votar. 🤓🤓
Boa leitura!

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Wei Ying ficou parado diante na porta do salão imperial com uma súbita vontade de dar meia volta antes mesmo de entrar. Seu desgosto era claro e óbvio para quem quisesse ver. Ele não queria estar ali. Nunca desejou estar ali, muito menos se apresentar diante do monarca. Sua maior vontade era estar em casa com seus pais.

O pouco que Wei Ying ouviu falar sobre o Imperador nunca lhe atraiu algum interesse, mesmo que muitas jovens dariam a cara a tapas para estar no lugar dele, mesmo que fosse para bajular o Imperador e beijar o mesmo chão que ele pisou. Com a situação desconfortável, Wei Ying estava tentando se controlar, mas estava sendo difícil.

A falta de informação o estava deixando com os nervos à flor da pele, sem contar a frustração que sentia. Estar longe dos pais mexia demais com o seu psicológico e o seu emocional de muitas maneiras.

Wei Ying era o tipo filho mimado que, apesar de serem plebeus, os pais o davam de tudo de acordo com as suas condições. Porém Wei Ying não era uma pessoa ruim, que tratava as pessoas mal por capricho. Ele era bastante dependente da fonte de carinho e cuidado dos pais. E por ser filho único foi extremamente mimado, o que provavelmente o deixou despreparado para muitas coisas na sua vida.

Os pais de Wei Ying o criaram como se fosse a realeza, mais especificamente uma princesa. Não importava se tinha título ou não, o senhor Wei sempre dizia que uma princesa de verdade não precisa de coroa para brilhar.

Assim, Wei Ying cresceu como a criatura mais meiga e delicada, como uma linda flor que ele era. Seu temperamento grotesco não era referente a sua criação, visto que só se comportava daquela maneira na frente de alfas impertinentes, era seu meio de defesa. Tirando esse fato, ele era gentil com as pessoas, principalmente com as pessoas necessitadas. Por debaixo da carinha birrenta, existia uma pessoa sensível, que não mostrava esse lado para ninguém além dos pais, que sabiam o quanto o ômega era frágil e delicado como se, de fato, fosse uma princesa.

- Essa gente não tem o que fazer? - murmurou para si mesmo, se sentindo desconfortável por estar em um ambiente estranho, cercado de servos que tentavam disfarçar, mas o olhavam admirados.

- Por favor, Jovem Wei. Entre! - o General estendeu o braço, incentivando o rapaz a adentrar no salão.

- Mas que modesto, não? - ironizou, tendo o péssimo hábito de não segurar a língua, deu de ombros para o general e sozinho passou pela porta.

Afinal, era somente o Imperador e não um ogro. A fama da bondade do Imperador percorria por todas as províncias, assim como sua suposta beleza, que infelizmente Wei Ying não estava de vontade de confirmar. O importante para ele era se virar e sair daquele lugar o mais rápido possível. Porém ao entrar no salão ficou perplexo com a sua magnitude.

O salão principal era enorme, teria pelo menos 4 vezes o tamanho da casa de vinhos da família do ômega. Pelo pouco que o jovem sabia, ali devia ser onde eram realizadas as reuniões com os ministros e a corte para discussões políticas importantes. Um longo tapete seguia desde a entrada até o trono, na outra ponta do salão. O trono imperial, alguns degraus acima do nível do chão, era uma cadeira dourada enorme, entre 4 pilares de sustentação. Havia um único serviçal próximo do trono, muito provavelmente o eunuco-chefe, aquele que servia diretamente o monarca.

Apesar de ser um plebeu, Wei Ying sempre foi muito carismático e curioso. Ele adorava escutar escondido as estórias de viajantes que passavam pela sua província e paravam na casa de vinhos da família para relaxarem. Então mesmo morando bem longe do palácio, tinha um pouco de conhecimento de como funcionava a dinâmica imperial.