❦TE ESPERA, NÃO SIGNIFICA QUE NÃO POSSO PROVOCAR❦

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CAPÍTULO 6

Aqui de volta com um capítulo novinho para vocês! Tenham uma boa leitura e não se esqueçam dos votinhos.

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"EU NUNCA SEREI SEU!"

Wei Ying concluiu em seus pensamentos e com o olhar fixo no Imperador. Aquelas malditas palavras do conselheiro o faziam pensar que não tinha valor para ninguém daquele palácio, além de um mero plebeu sem importância alguma.

- Escuta, volta para o seu banquete, que é a melhor coisa que você faz! Você não precisa de mim para manter sua glória! - falou sarcasticamente. E voltou a dizer o que estava preso em sua garganta. - A propósito, esse casamento não passa de um acordo... Você queria se casar comigo e teve o casamento, então agora quero o documento das dívidas dos meus pais, carimbado como quitado! AGORA! - esbravejou na cara do Imperador sem um pingo de medo.

O homem na sua frente poderia ter a sua cabeça em uma bandeja, mas nada fazia Wei Ying ficar atemorizado ou assustado.

- Wei Ying... - ralhou o alfa, com sua típica expressão de zanga. Ele havia acabado de dizer que o casamento era muito mais do que "nada" para ele e o ômega não parecia entender seus sentimentos!

- O que foi? Quero o documento! - insistiu novamente com as mãos estendidas.

Algumas lufadas de ar saíram do peito de Hanguang-jun. Sem querer discutir mais, subitamente pegou o ômega e o jogou sobre o ombro.

- ME SOLTA! O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? - gritando de cabeça para baixo devido a posição, a Magnólia dava socos nas costas alheias.

- Quieto! Você disse que quer o documento. Então eu o darei quando oficializarmos o casamento! - vozeou o Imperador continuando suas passadas, fazendo um caminho que não era para o banquete e muito menos para a mansão do ômega.

Wen Ning e poucos da guarda imperial, que seguiam o Imperador de longe para dar uma certa privacidade ao novo casal, observavam abismados e até um pouco preocupados com o ômega. Os criados que passavam pelo palácio a caminho de suas tarefas, olhavam a cena chocados e paravam imediatamente para se curvar para o Imperador, mas este nem os dava atenção, sem diminuir nem um passo.

Seu olhar dizia para que não o importunasse. O alfa exalava determinação e raiva. Em sua vida adulta, nunca levantaram a voz para ele. Se sentiu insultado e com o ego ferido. Esse ômega o fazia sentir coisas contraditórias: alegria e tristeza, raiva e euforia. O alfa estava tão feliz com o casamento, mas agora sentia um amargor na boca.

Wei Ying continuou a berrar, rosnar e esbravejar por todo o percurso, mas nada que fizesse ou gritasse fazia o alfa largá-lo e ouvi-lo. Logo uma porta foi escancarada por Hanguang-jun, entrando e jogando o ômega sobre uma cama. O local tinha uma decoração festiva vermelha e dourada, com velas acesas em formato de fênix e dragão iluminando o Jingshi.

Não existia outro lugar que o Imperador quisesse levar a Magnólia para a noite de núpcias. Mesmo que o ômega não soubesse, o Imperador nunca havia levado alguém para o Jingshi, até agora.

- Mas que m...?! - Wei Ying se levantou rapidamente da cama coberta com lençóis vermelhos e cheio de sementes de lótus e amendoim simbolizando sucesso na consumação. Ficando de frente para o Imperador, estava ainda mais indignado com toda essa situação inesperada e teve um ataque de nervos.



- O que pensa que está fazendo com tudo isso? Acha que vou me entregar a você? Pois está muito enganado...

- Nos casamos! Como meu esposo, é seu dever! - o alfa disse sério, lembrando-o de suas novas "funções conjugais".

A obsessão Do Imperador Hanguang-ju [Concluído ]Onde histórias criam vida. Descubra agora