"EU O DESEJO! EU O QUERO! SERÁ MEU CUSTE O QUE CUSTAR!"
Já ouviram aquela expressão: "o que os olhos não veem, o coração não sente"?
Pois é!
Uma ordem veio da boca do Imperador Hanguang-jun após ter visto um lindo plebeu na província de Yunmeng, o d...
Olá! Estou de volta. Trago mais um capítulo desta aventura. Boa leitura!
O general chegou na província de Yiling com uma pequena comitiva de soldados. O intuito era seguir a ordem do Imperador protegendo o plebeu. Sendo assim, levar alguns soldados para acompanhá-lo nessa pequena missão acabou chamando a atenção de alguns vizinhos e camponeses que andavam perto da casa de vinho da família Wei.
Com a chegada da comitiva, os pais de Wei Wuxian ficaram receosos pois lembravam da dívida com o palácio.
- Senhor. - o dono da casa se aproximou de Wen Ning, se curvando respeitosamente. - A que devo a honra da sua visita? - puxou assunto em busca de informações.
Não tinha dúvida que o motivo da visita provavelmente se tratava a cobrança dos impostos atrasados. Contudo, infelizmente, a família não estava em condições de quitá-la, devido a casa de vinho não ter gerado lucros o suficiente.
- Seu filho. Eu vim com a ordem direta do Imperador para levá-lo. - o general anunciou.
Sanren, que estava um pouco mais distante, ouviu a conversa e se aproximou rogando:
- Por favor, general! Iremos pagar tudo o que devemos para o palácio. Por favor, não levem meu filho! - acreditava que essa fosse a razão para o Imperador exigir seu único filho, para transformá-lo em servo do palácio.
- Senhora, uma ordem do Imperador não pode ser descumprida! - respondeu autoritário.
Era verdade! Ninguém ousaria recusar um pedido do Grande Imperador Hanguang-jun. Wei Changze olhou para a esposa já aflita. Contudo, o casal não poderia evitar. Seu dever como pais era proteger sua Magnólia, porém jamais poderia ir contra uma ordem imperial. O casal se abraçou, confortando um ao outro, buscando coragem para trazer seu filho, que só Deus sabia onde Wei Ying estava naquele momento.
Prestes a dizer aos pais do garoto sobre a intenção do Imperador, o general ouviu passos correndo atrás de si.
- Pai! Mãe! O que está acontecendo?!
Só então o general entendeu. Diante dos seus olhos estava a razão do Imperador estar tão obcecado. A beleza do garoto se assemelhava a da deusa da beleza. Ele mesmo não podia negar que estava encantado com a graciosidade do ômega e ao mesmo tempo pasmo, pois não tinha a aparência nenhuma de um mero plebeu.
De fato, era o ômega mais bonito, atraente, e acima de tudo, tinha os traços de uma verdadeira rainha.
O general teve que limpar a garganta e desviar seu olhar daquilo que não lhe pertencia. Na verdade, um ômega com aqueles traços jamais poderia ser cobiçado por ele. Muito menos quando se tinha uma ordem imperial envolvida.