Cap. 13 - Território dos Orcs e da Rainha das Aranhas

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"Na submissão e na dominação, como na vida, sempre há penalidades".

Annaberg/Gwynneth-Cita do Umbra
Território dos Orcs e da Rainha das Aranhas
Tela soma dos personagens: 90 pontos

Tinham construído jaulas de pássaros flutuantes, que ficavam sobre suas cabeças, unidas pelas escadas metálicas, através das quais caminhavam os Orcs, os filhotes de aranhas e a Rainha, de um lado ao outro, comprovando que estava tudo em ordem. Riam e gritavam excitados pela nova jornada de dominação e submissão.

Camila olhava para cima e abria a boca maravilhada, mas se dirigisse seu olhar para baixo, seu assombro seria o mesmo. Potros, cruzes, correntes penduradas nas jaulas para que pudessem alçar os submissos, cadeiras de tortura, camas redondas e mesas de sujeição... Todos os amos batiam nas escadas metálicas que levavam as jaulas quando viram entrar a dupla, que se estabeleceu como favorita para ganhar a competição. Esse foi o modo de recebê-las, mas também de alertá-las que iriam atrás delas quando tivessem a chance.

Davam medo e, ao mesmo tempo, não podiam se afastar deles. Vestiam couro e látex
negro. As mulheres tinham rabos de cavalo altos e os homens os cabelos soltos, sem máscaras, sem nada que escondesse suas faces... Ali não tinham que esconderem-se de nada. O mais espetacular eram os arneses de gladiadores com os quais todos estavam caracterizados: rodeavam o tórax, os quadris e a cintura com tiras de couro negro, mas não cobriam os peitos, nem elas, nem eles.

Sharon era a única que se cobria e Camila não entendia porquê. Talvez por que a Rainha
das Aranhas não se mostrasse para qualquer um... A loira agarrou as barras de uma das jaulas e colou o rosto entre elas para estudar como faria um falcão.

Ambas se olharam uma à outra, só que Camila não viu desta vez o crescente desdém que havia
entre elas dias atrás. Sharon só a olhou e depois observou Lion, sem fome. Estava estudando-os, avaliando-os como casal. Em outra jaula, batendo o cabo do seu flogger contra as barras, estava Prince como Orc castigador. E não deixava de sorrir com amabilidade, como se tentasse tranquilizá-la. Para Camila, era muito pior ver esse gesto condescendente naquele amo, que os
sorrisos nunca chegavam a seus olhos, por isso não podia se comover. O corpo elegante e
marcado de Prince fazia-o dono da jaula, que pretendia segurá-la. Deixou cair o pescoço para trás e rugiu como um animal.

King Lion e Lady Nala se sentaram entre os degraus. Quando chegassem os vinte
casais de amos protagonistas que restavam, começaria o espetáculo.

E o espetáculo foi sublime. Chovia. As duplas que tinham chaves em seu poder queriam
continuar jogando e ainda que perdessem os duelos, entregavam-se às Criaturas com total
abandono, sem utilizar em nenhum momento a palavra de segurança. Ainda restava um dia a mais de torneio e se conseguissem outro cofre podiam classificar-se para a final. E chegar à final de Dragões e Masmorras DS era algo muito valioso.

As performances que ofereciam eram escandalosas. Uma mulher para quatro homens.

Quatro mulheres para um.

Surras, chicotadas, pinças... Um dos Orcs trepou com duas submissas e pôs em ambas um monte de pinças da sua roupa unidas por um cordel. Quando tinha todas bem colocadas,
perguntou:
—Preparadas?
Elas assentiram, nervosas e excitadas. E o amo fez, Zás! Puxou os cordéis de uma vez e as
pinças saiam disparadas das carnes das submissas, assim, de supetão. Camila jurou que enquanto gritavam estavam gozando de prazer. Como era possível?

Não... Ela não ia se enganar. Não acreditava poder chegar ao orgasmo se fizessem isso com
ela. Isso era muito doloroso, mas aí radicava a tolerância à dor de cada submisso, e ela aguentava umas coisas, mas não outras. Um casal de amo e submissa estava pendurado nas correntes de cabeça para baixo. Os filhotes das aranhas os surravam e, enquanto isso, eles se beijavam e gemiam. Ele tinha uma vela vermelha presa no ânus e toda a pele das costas com gotas de cera já secas. E logo havia um Amo Presto, que tinha um objeto de eletricidade, jogando com sua submissa, passando um magicclik sobre seu corpo, que era igual a um acendedor que ligavam e
proporcionava descargas elétricas. Os gritos, os prantos, os gemidos... Tudo mesclado numa orgia de sexo e dor. BDSM autêntico.

CAMREN: Princesa Com Alma de Dragão (G!P) - Parte IIOnde histórias criam vida. Descubra agora