Cap. 7 - Dia 2 (Parte I)

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"Não há prazer que seja mau.
O mau é não saber que prazeres escolher e quais evitar".

Dia 2

Na na na. Come on!
Na na na na na. Come on!
Feels so good being bad
There's no way I'm turning back...

Camila abriu os olhos e a primeira coisa que viu foi o olhar verde e sonolento de Lauren, que a observava meio sorridente, com a cabeça apoiada no travesseiro.

—Bom dia.

Bom dia? Por Deus, doíam-lhe músculos que estava convencida de que não se utilizavam na
vida. Ao menos, ela não sabia nem que os tinha.

—Como dormiu? Encontra-se bem?

—Mmm... — Se moveu para comprovar até que ponto estava cansada— Bom, a noite foi...
movimentada —respondeu com as bochechas deliciosamente vermelhas. — Preciso tomar banho.

—Partindo —Lauren a levantou no ar, sem avisar.

Meteram-se na ducha e, ao ritmo da Rihanna e a canção oficial do torneio, encharcaram-se e
se lavaram.

Enquanto Lauren massageava todo seu corpo com sabão, abraçou-se a ela pelas costas e lhe
amassou os seios.

—O plano de hoje é este. —Abriu a água fria, porque a água quente e o Caribe não eram
bons aliados. Apertou seus seios e colocou sua boca muito colada ao ouvido de Camila

—Certo...

—Antes de sair à procura do cofre, tomaremos uma pequena separação para ir outra vez ao
Iguana's e deixar o guardanapo com o DNA da submissa. Enviei uma mensagem de texto para eles, assim esperam a entrega esta mesma manhã. Os cientistas da equipe móvel a analisarão e farão um estudo da tipificação de seu DNA. Esperemos que não seja gente invisível, como aconteceu com os dois corpos de submissos sem identificação.

—Precisamos estar mais perto dos Vilões. Temos que fazer o possível para ver seus rostos. Acha que chegaram ontem ou que já estavam aqui? Talvez... —murmurou fechando os olhos e apoiando as mãos nos ladrilhos da parede. Lauren estava acariciando seus mamilos, e estavam muito sensíveis por ter usado os aros constritores na noite anterior. — Talvez chegaram em grupo, em plano sectário.

—Pode ser. Mas, depois do numerozinho de ontem, não duvide de que estão esperando
mais espetáculos por sua parte, escrava — sussurrou malignamente. — É a mais sem vergonha de todas.

Camila não sabia se sorria ou não. Na noite anterior se disseram coisas que jamais pensou que ela e Lauren se diriam. Aparentemente, gostavam uma da outra. Ou se atraíam, como ela disse. E não podia negar que Lauren se preocupava com ela de um modo muito protetor e também possessivo; e saber disso, longe de incomodá-la, adorava; porque o sentia terrivelmente correto.

Seu amor de menina, sua vilã de adolescente e a mulher da qual não queria saber nada
quando já era adulta era uma ladra que roubou seu coração vinte e três anos atrás, e nunca o
devolveu. "Sempre foi você", recordou. "Não, Camila, não. Você a quer, por razões inexplicáveis, sempre a quis. Mas você somente a atrai. Não comece".

Ao sair da ducha, embora Camila não quisesse que ela o fizesse, Lauren tirou cuidadosamente o plug anal e procedeu a lhe pôr creme lubrificante e calmante em suas partes íntimas para que estivesse bem hidratada.

—Sério, eu sei fazer isto — falou Camila ocultando o rosto atrás de seu cabelo.

—Sei. —Quando Lauren terminou lhe deu um beijinho no traseiro. — Mas eu gosto de fazer
isso.

CAMREN: Princesa Com Alma de Dragão (G!P) - Parte IIOnde histórias criam vida. Descubra agora