Me Apaixonei Pelo Meu Melhor Amigo

capítulo 9

6:00 horas da tarde...
- Lah? - deza colocou a cabeça para dentro do meu quarto e entrou.
- Que foi? - murmurei com o travesseiro no rosto.
- Vai, levanta dessa cama. - ela rancou o meu travesseiro e cobertor. -
Toma um banho, se arruma toda e se produz, porque eu, você e a
Gaby vamos em um Pub que está inaugurando HOJE. Legal, né?
Vamos, anda logo.
Ah deza, eu não vou não. - reclamei.
- Eu não perguntei se você quer ir, eu disse que você VAI!
- Nossa, que agressividade. - disse, abrindo o guarda roupa e
escolhendo uma roupa. - Eu também te amo com todas as minhas
forças, tá? - ela disse, saindo do meu quarto, dançando igual uma
bailarina. Ai, ai, só a minha amiga mesmo. Tomei um banho, fiz
babyliss no cabelo e me troquei. Isso demorou um tempo muito
grande, uma hora e meia.
Já era sete e meia, e com toda a minha certeza, as meninas estariam
me esperando lá embaixo. Desci as escadas e encontrei a Gaby,
dançando ao som de Five Colors In Her Hair.
- Gaby, desliga o rádio! - deza levantou do sofá e bateu o pé no chão
com força.
Parei no penultimo degrau da escada.
- Mas por quê? Eu gosto tanto desta música. - olhei para a cara dela,
jogando um olhar muito mortal, como se eu fosse matá-la, e ela
entendeu. - Ah, eu desligo, se é isso que vocês querem.
- Obrigada, Gaby. - desci as escadas e abracei-a.
A deza desceu as escadas com uma roupa super mara, como sempre.
Ela sempre tem gosto para roupas de ultima moda.
- Ui, sedução, vai pegar todos os gatinhos hoje! - Gaby disse depois de
olhá-la dos pés à cabeça.
- Eu já tenho meu gatinho, querida! - ela jogou o cabelo para trás e se
virou. - É a Lah que vai pegar todos os gatinhos.
- Tomara. - Opa, acho que pensei alto.
- Que foi, Lah? - Gaby me olhou sem explicações.
- Nada não, Gaby, nada não. Vamos agora?
- É, vamos logo. - deza disse, arrumando seu cabelo e saindo do
apartamento.
No PUB...
- Pronto, gente bonita, chegamos! - deza disse, pagando o motorista e
saindo do táxi.
- Nossa, está LOTADÉRRIMO aqui. - eu disse, fechando a porta do táxi.
- É verdade... - Gaby disse.
- AH, GENTE, VOCÊS NÃO VÃO AMARELAR AGORA, NÉ? - deza
colocou a mão na cintura e se virou. Negamos com a cabeça. - Então
vamos lá. - ela se posicionou entre mim e a Gaby e nos puxou para
entrar.
- Ai, estou com sede. - me soltei dos apertões que a deza dava. Fui
para o bar. Quando eu fui pedir a bebida, Fernando Colunga apareceu
do meu lado e pediu uma Vodka. Mas... Por que raios ele estava aqui?
- O que ele está fazendo aqui? - sussurrei para mim mesma.
- Lucero? O que você está fazendo aqui? - Ele me perguntou, nervoso.
Meu Deus, ele leu o meu pensamento ou é impressão minha?
- Eu não te devo nenhuma explicação, Daniel Colunga. - fiquei nervosa.
- Claro que deve.
- Acho que você ainda não se tocou que nós não namoramos mais,
acorda.
- Esquece essa história, Lucero.
- Daniel, esquecer como? Não dá para esquecer... - olhei para as
minhas unhas.
- Esquecendo! - ele levantou meu rosto e chegou perto de mim.
ASSIM! - ele tentou, mas só tentou me beijar, porque eu fui para o lado
e ele beijou o ar.
- Eu sei que você ama o ar, mas nem tanto, né? - empurrei a cabeça
dele para o lugar certo (N/A: calma gente, não pensem besteira, só
coloquei a cabeça dele pra trás.)
- Moça, o que vai querer? - o barman (que parecia mais uma mulher)
me perguntou.
- Uma Coca-cola, bem gelada.