Capítulo 12

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Hoje é o show do McFLY, e as meninas me obrigaram a ir por causa
dos namorados. Então, aqui estou eu, porto do camarim, eu não quis
entrar, fui até onde as garotas malucas estavam gritando com a
banda que estava abrindo o show. Quando coloquei a minha cabeça
pra fora, todas olharam pra mim, e começaram a gritar mais ainda,
acho que elas pensaram que eu ainda estou com o Fernando Colunga.
Dei um tchauzinho, sorri e sai dali, meus ouvidos estavam doendo. Fui
até a máquina de café, peguei um pouco. Fiquei olhando a banda se
apresentando. O cantor, pediu para todos gritarem "McFLY, McFLY..." e
todas começaram a gritar, feito loucas.
- MCFLY, MCFLY... - Sussurrei e fui até onde as meninas estavam, eles
já foram.
1 hora e meia depois...
Faltavam 2 músicas, quando aconteceu o que eu não imaginava...
- Gente, gente... Só peço um minuto de vocês! - Fernando Colunga
falou. - Eu queria que uma pessoa muito especial para mim subisse
aqui no palco, eu sei que vai demorar um pouquinho, porque ela está
longe do palco, mas essa música vai pra ela...
Ele começou a tocar Falling In Love no violão, fiquei cantando
baixinho, para ninguém ouvir. Eles cantaram, foi lindo, e do nada, dois
seguranças, me pegam e levaram até o palco. Quando coloquei meu
corpo em equilíbrio em cima do palco, todos, exatamente todos,
estavam olhando pra mim.
- Vai lá... - Adilson me empurrou para o Fernando Colunga.
Fernando Colunga estava me esperando... ESPERE AÍ, ME
ESPERANDO? Ele se ajoelhou - Julio disse, depois de vir pra na minha
frente e falou.
- Lucero, estou sentindo muito a sua falta, como amiga, como
namorada, como tudo, por favor, me perdoa? - Ele estava falando no
microfone, e todas começaram a gritar. - Eu juro, que não vou fazer
mais nada de errado, que te magoe... Volta a namorar comigo? Por
favor... - Ele se levantou e ficou perto de mim.
Eu não tinha mais palavras, ele tinha me seduzido com tudo aquilo,
quem não vai ser seduzida pelo olhar sedutor dele? Hein?
Depois daquilo, fiquei sem rumo, sem palavras, sem nada naquele
momento lindo e maravilhoso da minha vida.
- Fernando Colunga, eu nem sei o que dizer... - Coloquei a mão na
cabeça e dei risada. Olhei para o lado, e notei algumas câmeras
ligadas apontadas para gente e olhares curiosos.
- Só diz SIM ou NÃO: volta comigo? - Ele entregou a guitarra pro
Adilson, que estava babando na cena.
- SIM, SIM, SIM! VÁRIOS SINS!!! - Pulei no colo dele e dei um beijo nele
e abracei também.
- E A MULTIDÃO VAI AO DELÍRIO! - Ouvi Daniel gritando, ou melhor,
esperneado no microfone.
Me soltei dos braços dele, e olhei aquela multidão gritando e saindo
em várias fotos de vários ângulos. Saímos do palco, junto com o
Daniel.
OBRIGADO, BRASIL! - Julio disse depois de ouvir o que o segurança
disse.
Julio... - Adilson puxou ele pelas calças, que quase caíram.
Estamos em Londres, e não no Brasil.
- Tá, obrigada meu fofo. - Eles saíram e foram junto com a gente no
meio do corredor.
Na nossa frente estava Daniel, Adilson e Julio e do meu lado,
Fernando Colunga me abraçando e beijando a minha cabeça. Brisei
no cabelo do Daniel e fiquei lembrando da hora em que voltei com o
amor da minha vida. Infelizmente, o Fernando Colunga acabou com a
minha lembrança perfeita e me jogou dentro de um mini-quarto e
trancou a porta.
- Fernando Colunga, o que você esta fazendo? - Olhei pro olhar
malicioso dele. - Dei um tapa nele (N/A: calma gente, dei um tapinha
só, não foi igual o tapa que a Melissa deu na Ivone, mas sim, um
fraco.) - Daniel Colunga, não pense bes... - Ele me beijou, derrubando
tudo o que vinha na frente (N/A: como eu disse, não vou escrever
como foi o beijo, e não vou escrever como foi esta parte sedutora.)
1 hora depois...
Saímos de la de dentro, o Fernando Colunga estava parecendo uma
"geladeira aberta " (N/A: calma gente, ele não é uma geladeira, e eu
vou explicar isto no decorrer da fic). Passei a mão no rosto dele e
disse:
- Fernando Colunga, por que você está molhado? - Sequei a minha
mão na calça.
- Eu tava com calor, e eu vi aquelas garrafas de água lá dentro, e
resolvi tomar um "banho". - Ele fez aspas com as mãos (N/A: viu
gemtem, expliquei =D ).
AH SIM! - Concordei com a cabeça. - Mas, eles vão perguntar o que
aconteceu, o que vamos falar?
Vamos falar que a gente foi passear e pegou uma chuva. - Ele falou
com uma voz de "pessoa inteligente" e começou a andar.
Parei no corredor e ele continuou andando, só que parou e voltou a
onde eu estava.
O que foi? - Ele fez uma interrogação no ar, eu olhei para a janela.
- Fernando Colunga, não está chovendo... - Apontei pra fora e ele me
olhou sem explicações. - Tá um sol lá fora. - Ri e ele também - se seca
com essa toalha - Peguei uma toalha num armário que tinha no
corredor
- Tá.
- Você quer que eu fale a verdade? Que a gente estava fazendo Oba-
Oba na salinha? - Coloquei as mãos na cintura.
ESSA É A VERDADE! Vamos lá contar pra eles - Ele me puxou, só eu
segurei no batente da porta da salinha - O que foi agora?
- A gente não vai contar a verdade. Não VAI! - Soltei a minha mão e me
coloquei na frente dele.
- Vamos falar o que, senhorita?
- Ah, fala que a gente... Foi... Tava...- Pensei - Já sei, já sei! A gente fala
que foi comemorar a volta do nosso namoro! Pronto.
-É, boa idéia! Vamos logo contar para eles.
Fomos correndo contar para eles.

Me Apaixonei Pelo Meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora