- Uma Coca-cola, bem gelada.
O silêncio reinou ali, sem o Fernando Colunga falar. Ai, que bom.
- Você não vai deixar eu te beijar mesmo. - Caramba, ele vai insistir
nisto?
- Claro que não!
Por quê?
- Por que não, vai beijar a tal de... Calió. - imitei a voz dela.
- Lucero, pára com isso! - ele aumentou o tom de voz.
Não quis respondê-lo, e também não ia aumentar o tom de voz.
- Está aqui sua coca, moça... - o barman colocou a coca no balcão.
Está gelada? - concordei com a cabeça.
- Obrigada. - desci do banco. - Ah Fernando Colunga, vê se me
esquece. - fui andando para a pista, fazendo um grupo de meninos me
olhar.
- Lucero, você vai ficar aqui. - Fernando Colunga segurou meu braço.
Fiquei olhando para ele, que me puxou e ficamos perto um do outro.
Estava tocando Energetic, foi a música em que nos beijamos pela
primeira vez.
- Me solta. - consegui me soltar e fui com as meninas.
OPA... É melhor não ir, elas estão com os namorados. Tá, muito legal,
vou me esconder onde? Ideia brilhante... Não, mentira, não tive
nenhuma ideia brilhante. Entrei no banheiro e arrumei meu cabelo.
Tava um cheio horrível lá dentro, porque tinha umas mulheres
fumando. Ai, que nojo... Resolvi sair de lá. Quando eu estava
passando pela pista de dança, vi o Fernando Colunga beijando uma
garota - e estava na cara que o cabelo dela era 100% chapinha pura
mesmo. Um garçom estava passando sem querer derrubou um copo
no cabelo dela (N/A: o garçom era maior que a coisa...), que, na hora,
armou. Não aguentei conter o riso e comecei a rir ali mesmo. Quando
eu vi, era a Calió, a ex dele. Quando ela viu que o cabelo dela estava
igual à um ninho, saiu correndo. Putz, ele me viu e agora está vindo na
minha direção. Eu corri para perto de um cara, que parecia ser forte.
- Moço, me ajuda? - eu, praticamente me joguei em cima dele.
- O que foi, lindinha? - ele perguntou.
- Aquele garoto quer me pegar. - disse, me escondendo atrás dele.
- Pegar você? - ele fez cara de interrogação.
- É que eu sou a "ex" namorada dele, mas a gente brigou e ele quer
tirar satisfações comigo.
- Ah, tá. - ele me abraçou e Fernando Colunga ficou praticamente com
"medinho" e foi procurar a putinha.
- Pronto, moço, obrigada! - saí de trás dele.
De nada. - ele sorriu. - Qual o seu nome?
- Lucero, e o seu?
- Angelus, quantos anos você tem? - ele olhou meu tamanho (N/A:
calma gente, a minha altura) e depois meu rosto.
- Tenho 17, e você?
- 30. - Nossa, que cara velho. Tá, parei.
- Ah, tá.
- O que você está fazendo aqui?
- Eu vim com as minha amigas, mas elas me abandonaram para ficar
com os namorados. - fiz cara triste.
- Que chato. E você ficou sozinha?
- É... O que parece. - me olhei.
Mas... Você vem para um PUB com esta roupa? - Meu deus, que cara
chato. Além de velho, é chato. Agora eu parei, definitivamente.
- É, tem algum problema? - coloquei as mãos na cintura.
- Você sabia que tem pedófilos por aí não? - ele me imitou.
- Não me diga que você é um... - me afastei dele.
- É claro que não, sou contra isto.
- AH, que bom. - me aproximei de novo.
- Lah, Lah, Lucero! - Gaby se aproximava.
- Eu! - me virei e levantei as mãos.
- Já está pegando um, né! - deza veio ao lado dela.
- Não, deza. É que o Fernando Colunga estava me seguindo, aí ele...
apontei para o Angelus, e acho que ele deu tchauzinho para elas.
Me ajudou.
- Ah, sei... - ela me olhou. - Vamos embora, estou com sono.
- Ok. - fiz joinha. - Tchau, Angelus, até outro dia. - dei um tchauzinho. -
E mais uma vez... Obrigada.
- De nada.
Ele se virou e foi em direção ao banheiro. Nós saímos e ficamos
esperando um táxi, entramos no carro... Mas o motorista corria muito
rápido, e tive que segurar nas meninas.
- Moço, olha aqui: pode ir mais devagar porque: 1º - nós não somos
vampiros ou qualquer coisa imortal; 2°- não estou a fim de virar pizza
de C4; e 3º... não tem terceiro! - eu disse, colocando a cabeça entre os
bancos da frente.
- É isso aí, moço... - deza fez o mesmo.
- É, pode ir devagar aí, moço. - Gaby disse e colocou a cabeça dela em
cima da minha (confusão).
- Melhor, senhoras? - o taxista disse e reduziu um pouco.
- Senhoras o pônei. - eu disse, apontando para a cara feia dele.
- Tá, desculpa. - ele disse e ficou quieto o caminho todo.
Logo chegamos em casa, e fui direto para o meu quarto, tomei um
banho e fui dormir. Sonhei com Fernando Colunga - comigo, não com
aquela... Prefiro não comentar.
2 meses depois...
Hoje é o show do McFly, e as meninas me obrigaram a ir por causa
dos namorados. Então, aqui estou eu, na porta do camarim. Eu não
quis entrar, fui até onde as garotas malucas estavam gritando com a
banda que estava abrindo o show. Quando coloquei a minha cabeça
para fora, todas olharam para mim e começaram a gritar mais ainda.
Acho que elas pensaram que eu ainda estou com o Fernando
Colunga. Dei um tchauzinho, sorri e saí dali, meus ouvidos estavam
doendo. Fui até a máquina de café e peguei um pouco. Fiquei olhando
a banda se apresentando. O cantor pediu para todos gritarem "McFly,
McFly... " e todas começaram a gritar feito loucas.
- McFly, McFly... - sussurrei e fui até onde as meninas estavam. Eles
já tinham ido.
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Me Apaixonei Pelo Meu Melhor Amigo
FanfictionMeu nome é Lucero Hogaza, tenho 17 anos e estou no 2° colegial na escola. Eu moro com as minhas amigas Andreza e Gabrielle (nós chamamos ela de Gaby). Nós moramos em México (mas somos brasileiras), em um apartamento que fica em uma rua bem movimenta...