capítulo 6

26 4 1
                                    

Três meses depois...
Eu e o Fernando Colunga ainda estávamos juntos. Mc Fly estava
fazendo muito sucesso, estourando nas rádios. Nós (meninas e Mc Hot's) estamos em uma lanchonete, comendo um lanche. Foi quando entraram três garotas na lanchonete. E uma elas eu não fui muito com a cara.
Gente, é a Calió... Julio disse. Eu não conhecia o ser-de-outro- mundo, mas não pude deixar de perceber que Fernando Colunga abaixou a cabeça.
- E aí, Calió, chega mais... - Adilson chamou e Fernando Colunga
sussurrou um "Ah, não..." Hello, dá para alguém me explicar o que está acontecendo?
- Oi, garotos! - ela acenou para os meninos. - Oi, Fernando Colunga. - Essa tal de Calió está dando em cima do meu namoreco?
- Oi. - Fernando Colunga respondeu, olhando pra ela; parecia que tinha
amor no olhar dele. Puxei a Gaby e disse só para ela ouvir:
- Gaby, quem é ela? - perguntei.
Cailó, a ex do Fernando Colunga. - ela respondeu.
Agora está explicado... Então, aquelazinha é a ex do MEU Colunga. Tá
bom, vamos ver o que ela vai fazer. ESPERA AÍ, ele está olhando para
ela com amor? Percebeu isso agora, que burra eu. Filho da mãe. Vou ter uma conversinha com ele em particular.
- Fernando Colunga, vem aqui. - levantei e ele veio atrás.
- Fala. - ele estava na minha frente.
- Quem é ela? - perguntei.
- É...
- QUEM É ELA? - aumentei o tom de voz.
- A minha ex.
- Mas por que você está olhando assim para ela?
- Assim como?
Você está olhando para ela com... Com... Com amor, Fernando Colunga. Amor
- Não estou não.
- Está sim.
- Não estou.
- ESTÁ SIM!
- Não estou.
- Cala a boca, porque está sim. - cruzei os braços no peito, estava sem
paciência
- Não estou, caramba.
- Olha, Fernando Colunga, se você ainda sente alguma coisa por ela, vai com ela, porque eu estou indo. - fui pegar minha bolsa, mas pensei. - Só mais uma coisa.
Que foi?
- ISSO! - dei um tapa na cara dele e saí da lanchonete. Deza veio atrás de mim.
- Melhor, o que houve? - ela tentou me acalmar.
- Eu... Eu briguei com o Daniel. - eu já estava chorando.
- Mas por quê? - ela me abraçou forte.
- Por causa daquela ex dele.
- Mas ela não é ex? - ela me soltou e segurou minha mão.
- Eu não sei mais...
- Tá, depois você me conta direito, eu vou lá pegar as nossas bolsas,
fica aí! - ela entrou na lanchonete.
Sentei numa cadeira que tinha e fiquei observando os meninos e as
meninas pelo vidro. Vi o Daniel com a mão no rosto, o tapa deve ter
doido mesmo. Passou alguns minutos e ela voltou com as bolsas na mão.

Me Apaixonei Pelo Meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora