capítulo 21

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3/5.

JOSH BEAUCHAMP

— Tudo bem. Mande depositar na conta dele como sem falta. — escuto o barulho da campainha e vejo Any ir em direção a porta só com um minúsculo short e uma blusa que mal cabia seus seios. — Te ligo mais tarde. — ponho o celular no bolso. — Any Gabrielly! Como você vai atender com essa roupa minúscula? Deixa que eu atendo.

— Agora foi que deu! — sua raiva não passou despercebida, ela parou de andar e me deixou atender a porta. — Eu estou com a barriga enorme, quem ficaria afim de mim? — ela diz quando eu retorno com uma caixa que ainda não sei o é. — Me dê meus bombons. — puxa a caixa da minha mão, eu apenas a olho divertido.

— Ah, mas eu tenho certeza que qualquer um se sentiria atraído por uma grávida tão gostosa como você. — beijo seu pescoço e desço para seu colo fazendo ela se arrepiar-se. — Tenho que trabalhar. — faço uma massagem em seus ombros e ela faz uma careta quando eu disse que teria que trabalhar.

— Não quero deixar você ir. — sentada no balcão e eu de frente para ela, com essa posição ela aproveita e me puxa com as pernas em minha cintura me fazendo ficar colado nela. — mas infelizmente você precisa ir. — diz contragosto.

— Eu voltarei logo, prometo. — beijo-a com força e puxo seus lábios ao fim. — te amo. — fecho a porta com o Snow, que resolveu acordar agora.

— Eu também. — escuto-a gritar, e vou até o elevador.

···

Eu encontrava na frente da casa do Sr. Russell, pai da Sofya, a porta foi aberta e a Sofya apareceu apenas de pijama minúsculo e transparente com um robe por cima aberto. Já era um pouco tarde, mas o Frank Russell disse que era realmente importante, então eu vim.

— Entra, Josh. — ela disse abrindo a porta para eu entrar não esquecendo do olhar significativo.

— Onde seu pai está? — entro procurando-o. — a reunião seria com ele, não com você.

— Digamos que eu peguei o celular dele e te mandei uma mensagem. — ela se aproxima de mim e coloca a mão em meu pescoço, e beija meu rosto, eu seguro seus preços e tiro de mim. — Ah, qual é! Vamos nos divertir um pouco.

— Se não era nadaz eu irei embora agora. — vou indo em direção a porta e ela puxa novamente meu braço. — o que você quer? — falo grosso e impaciente.

— Eu amo você, sempre amei.

— Você ama meu dinheiro, Sofya. — digo rindo sarcástico. — ela chora falsamente. — eu já tenho a mulher da minha vida, deixe-me em paz. — saio da casa e entro no meu carro acelerando.

Já era tarde, meu celular estava descarregado e eu estava sem comunicação com ninguém. Eu sigo o caminho de casa e, por não ter muitas pessoas na rua esse horário, eu consigo chegar logo em casa.

Pego o elevador e logo paro em meu andar entrando em meu apartamento. Snow corre em minha direção para me complementar.

— Oi amigão. — faço carinho em sua cabeça e ele bula em cima de mim. — cadê a mamãe? — ele desce de cima de mim e anda ao meu lado, tiro o paletó e a gravata deixando-os em cima da poltrona e vejo Any descendo as escadas.

— A "mamãe" está aqui, enquanto você estava com a filha da puta da Soraia, fazendo sei lá o que. — ela diz mostrando a tela do celular com uma foto minha e da Soraia, ela estava com os braços ao redor do meu pescoço e eu estava segurando sua mão. — você é um filho da puta. — ela diz pausadamente.

— Any, não é isso. Pelo amor de Deus! — eu tento me aproximar mas ela põe a mão na frente fazendo-me parar. — eu fui lá sim, mas fui atrás do pai dela, ele me mandou uma mensagem e disse que era muito importante. E outra, ela não mora na casa do pai, como eu poderia saber? — ela parece não acreditar.

— Ela me ligou. — ela diz olhando para o nada sentada no braço do sofá. — disse que eu estava grávida de você graças a ela e....

— Como assim? — interrompo-a confuso.

— Parece que teve um dia que você foi lá e ela furou suas camisinhas, só que vocês não chegaram a usá-las porque sua irmã estava no hospital e você saiu às pressas. — diz acariciando sua enorme barriga.

— Está vendo?! Essa mulher é um pilantra, ela só quer meu dinheiro. — passo as mãos em meu rosto para livrar a sensação ruim. — meu bem, claro que nós não fizemos nada. Eu já te proveio o quanto te amo. — Any estava com a cabeça baixa, submersa em seus pensamentos. — fala alguma coisa, any. — eu faço ela levantar o queixo e a vejo chorando.

— Droga de hormônios. — ela limpa as lágrimas e reclama. — eu confio em ti. Só que... eu fiquei com raiva e-e... — gesticula com as mãos.

Eu não a deixo terminar de falar e aproximo nossos lábios que instantemente se correspondem em uma sintonia delicada e gostosa.

Depois de uma partida de sexo eu estava observando-a dormir. Com os braços apoiados em sua mão e com a outra eu acariava suas costas nuas. A gravidez a deixou ainda mais linda, eu  olhava para ela e via claramente a mulher da minha vida, aquela com quem eu quero dividir minha vida, meus sucessos, bens, alegrias, tristezas, e que não será apenas bons momentos mas também termos os maus momentos, mas que juntos, em família, iríamos vendê-los.
Ela era meu lar, meu conforto.

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