capítulo 14

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Acordo disposto a fazer uma caminhada na Central Park para clarear um pouco as ideias. E aproveito que hoje Maria — uma senhora que trabalhava para minha mãe — irá fazer uma faxina em minha cobertura, já que eu não tinha confiança e nem gostava das camareiras mexendo em minhas coisas.

— Estou indo, Maria. — pego a carteira, telefone e fones de ouvido.

— Cuidado, meu filho. — escuto-a gritando da cozinha.

Saio de casa e vou caminhando até o Central Park, que possui apenas 15 minutos de distância do meu apartamento e o uso do automóvel não seria necessário.

Seleciono minha música e vou acelerando o ritmo da minha corrida assim chegando rapidamente ao Central Park, após dar algumas voltas eu tiro minha camisa que já estava ensopada e ultilizo a barra fica que ficava em uma parte dedicada apenas para os exercícios e eu faço uma pegada supinada (um tipo movimento que é possível fazer com barra fica), que consiste em segurar na barra com a palma da mão voltando para ele e os braços na largura dos ombros.

Geralmente eu treino no própria academia que possuo em minha cobertura, mas hoje eu necessitava fazer um caminhada para desestressar.
Assim que eu termino meu cardio, eu volto para casa e me dispo entrando no chuveiro regulando a temperatura da água.

Deixo a água cair por meu corpo e encosto minha cabeça no box de vidro. A mulher endiabrada de cabelos ondulados com o corpo esplêndido volta à minha mente.

Só pode ser algum tipo de feitiço.

Desde de quando eu penso tanto em uma mulher? A buceta dela deveria ter alguma substância viciante. Lembrar daquele aperto glorioso em volta do meu pau já me deixa louco novamente. O meu amigo de baixo já estava duro e completamente ereto esperando por um alívio. Eu nunca pensei que iria me tocar pensando em uma mulher, mas hoje vejo fazendo exatamente isso. Pensando em seu corpo celestial, em seus gemidos enlouquecedores.

...

Any me tratava com mais indiferença e repulsa do que antes, mas desta vez me incomodava, e muito, eu não queria aquele sentimento vindo dela. Eu precisava concertar isso, resta-me saber como. Não acho que ela esteja disposta a me perdoar tão cedo, e com razão.

Entro em meu elevador pessoal e vou diretamente para minha sala, botando algumas mulheres me olhando de desejo estampado.

Peço para minha recepcionista levar meu café. Ligo meu computador e começo a fazer alguns trabalhos e responder os e-mails que estavam em uma qualidade exorbitante.
Tiro minha concentração do trabalho quando escuro batidas suaves e tão reconhecidas em minha porta.

— Poderia entrar? — reconheceria essa voz de qualquer lugar. Essa é a voz que atormenta meus pensamentos todos os dias, mesmo contra minha vontade.

Levanto da mesa e abotoou meu paletó. Vou até à porta e faço questão de abrir para ela.
Hoje nós tirariamos tudo a limpo, nem que ele não quisesse.

— Bom dia, Sr. Beauchamp. Gostaria de informá-lo sobre sua agenda diária. — ela diz não esboçando nenhum tipo de expressão a não ser encarar o eletrônico em sua mão enquanto seus dedos deslizavam pela tela.

Ela adentra com sua elegância de sempre e eu fico ainda mais hipnotizado do que o normal. Seu cabelo estava em suas perfeitas ondas e amarrados apenas uma pequena parte na frente,no que destaca seus lindos olhos castanhos. Suas curvas ficaram ainda mais evidentes e distribuídas com perfeição no vestido totalmente branco e colado, ele desce até seu joelho e o decote é comportado e elegante.

— Sr. Beauchamp? — pergunta para me trazer de volta à realidade.

— Perdão. — e então? — sento novamente em minha cadeira e desabotoou o paletó. Pego minha caneta e um papel.

Meu chefe tatuado - Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora