capítulo 20

2.5K 170 23
                                    

2/5.

Any Gabrielly

Sabina e Krystian me chamaram para um café em uma nova cafeteria e aqui estava eu. Antônio abriu a porta do carro para mim e solícito como sempre, ajudou-me a descer do carro.

— Sabi! —dou-lhe um abraço apertado assim que eu entrei na cafeteria, vi os seus braços para o alto indicando que estava naquele lugar, e então saí apressada até lá para abraça-los. — krystian! — faço o mesmo com meu amigo.

— Olha como minhas sobrinhas estão grandes! — sabina faz uma cara de apaixonada e se abaixa para conversar algo indecifrável com minhas filhas. — e aonde está o poderoso geralt? — sentamos na mesa da cafeteria aconchegante rindo do comentário.

— Quando eu recebi o telefonema de vocês ele estava no banho, talvez fosse para a empresa mais tarde. — eu levo um pedaço de bolo para minha boca que havia pedido há alguns minutos atrás. Observo um trocado de olhar entre meus amigos.

— Você fica com outra cara quando fala do Josh. — krys diz tomando seu capuccino com chantilly.

— Eu realmente estou muito feliz por estar com ele. Eu amo ele e nunca pensei que poderia amar alguém, ou melhor, eu não posso creditar que eu amo o Josh, aquele chefe que eu odiava. — digo incrédula e rindo.

— Isso realmente foi chocante. — sabi comenta.

— Eu só sei que estou feliz por você estar feliz. — krystian segura minha mão. — é tão bom vê-la assim... tão plena.

Os dois seguram minhas mãos e dão sorrisos sinceros pra mim, como bons amigos que eles era. Uma parte de minha família.

— Eu amo vocês!

— Nos também te amos! — dizem em uníssono.

— Minha mãe e meu pai virão para os Estados Unidos. — eu digo alegre. — já estou no 6 mês e ela disse que viria quando eu estivesse perto de ter as meninas, provavelmente no 8 mês.

Nós fomos falando sobre minha gravidez e meus desejos, as mudanças, o trabalho, o Josh, e o namorado novo da sabina.

Depois de nos despedimos eu fui levada para meu apartamento, Josh não gostava que eu ficasse sozinha no meu apartamento, mas eu também tinha o meu apartamento para cuidar, era meu lar. Apesar de eu já não o ver mais da mesma forma.

Hoje ele marcou um jantar para nós dois, e eu, neste momento estava na minha banheira com sais que eu comprei, escutando música, comendo morangos com chocolate, que passou a ser a minha comida preferida.

···

Escuto o som da campainha e sigo em direção a entrada. Olhando pelo olho mágico Josh parado segurando flores do tipo copo de leite, minhas preferidas. Eu pego-as e ponho rapidamente no vaso de flores.

— Hey. — ele me puxa para um delicioso beijo. — está linda como sempre. — põe-se a falar com nossas bebês e sinto-as mexer animadas.

— E você está prefeito. — ajeito sua camisa branca, que estava com os primeiros botões abertos e as mangas foram suspensas até seu cotovelos, deixando à mostra sua tatuagem no braço inteiro, o que deixava-o mais sexy e irresistível. — para onde vai me levar?

— É supresa. — faço uma cara de chateação — vamos, caso contrário iremos nos atrasar. — ele puxa minha mão e saímos em direção ao elevador.

Eu iria novamente dormir na cobertura do meu namorado, então eu não me preocupei em trazer Snow.

Entramos no incrível carro, o modelo que ele anunciou na festa, que por acaso estava danado um retorno incrível para a corporação. Eu estava me perguntando o motivo dele ter me chamado para jantar tão repentino. Passamos o caminho conversando e a cada sinal ele me olhava de uma forma diferente, com incrível brilho nos olhos.

— Acho que minha mãe só vem depois de alguns meses.— digo chateada.

— Ela deve ter um motivo, meu bem. — faz carinho em minha bochecha com a palma da mão. — a minha irmã disse que já está com saudade de você. O bebê parece estar deixando ela meio cansada.

— Preciso ir visitá-la novamente. — ele me avisa que estávamos chagando. — temos que nos preparar para nossas meninas, vai ser um trabalhão.

— Vai dar tudo certo, estarei lá para te ajudar. — eu olho para ele e sorrio com a mesma intensidade.

— Você vai parar em casa primeiro? — indago meio confusa com o percurso que havia feito.

— Vamos buscar uma coisa que eu esqueci.

— Ah! Entendi.

Descemos do carro e rapidamente estávamos no corredor que dava acesso a cobertura incrivelmente espetacular que era do Josh.

Ele inseriu o cartão-chave e a porta grande de madeira polida abriu-se. Tudo estava escuro, mas as meia luzes quentes foram abertas me dando a deslumbrante vista. Haviam velas na mesa de jantar e muitas fotos minhas e de Josh, algumas zoadas que fizemos dando caretas, mordidas um no outro.

Ouço um tilintar e um barulho de patinhas vindo até nos de forma eufórica. Snow vinha até mim e eu o acracio observando que havia um bilhetinho na sua coleira.

Olho para Josh que me olhava com diversão e eu o empurro de lado sabendo que isso era arrumação dele. Abro o papel que estava enrolando como um rolo e me deparo com a linda letra da música que eu mais amava.

Quando eu me perco é quando eu te encontro
Quando eu me solto seus olhos me vêem
Quando eu me iludo é quando eu e esqueço
Quando eu te tenho eu me sinto tão bem

Você me fez sentir de novo o que eu
Já não me importo mais
Você me faz, você me faz tão bem.

— J-josh, o que é i-isso? — gaguejo pelo choro continuo e quando eu viro-me para ele que estava atrás de mim colocando minhas mãos na boca espantada por encontrá-lo de joelhos segurando uma caixinha. — puta merda, você vai faz o que eu estou pensando? — ouço-o rir.

— Sabe Any, eu nunca pensei que me apaixonaria por você, mas eu não me apaixonei como me tornei um dependente de você. Eu tinha tudo: dinheiro, mulheres, festas, amigos, mas a única coisa que eu precisava para me deixar pleno, cheio, era você.  Somente você me trouxe a felicidade que me faltava. — ele abre a caixinha exibindo um formidável anel de ouro branco completamente cheio de pequenos brilhantes em volta do aro e no meio uma pedra significava e só não mais brilhante do que nossos olhos encarando um ao outro. — Any Gabrielly, você aceita se casar comigo?

— Claro que eu aceito! — ouço-o para os meus braços beijando-o intensamente, sinto Snow protestar querendo participar da nossa imensurável felicidade.

— Vamos entrar. — sigo-o com nossas mãos entrelaçadas e vejo que a mesa já estava posta com uma linda comida que parecia maravilhosamente apetitosa.

Meu chefe tatuado - Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora