King || kiribaku

capítulo 7- Gruta.

(>atenção capítulo com alto índice de boiolice<)

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O resto da tarde havia sido tranquila, após terminar seu trabalho com os cavalos a única coisa que Bakugou teve de fazer mais foi ajudar a organizar as espadas, fora isso o loiro conseguiu retornar ao seu quarto – isso após o almoço – e tomar um banho, assim limpando e cuidando de suas feridas, e esperando pela hora de encontrar com Kirishima no estábulo, algo dentro de Katsuki estava ansioso para seu encontro com o ruivo, e nem mesmo ele sabia o por quê.

"Isso é ridículo..."

Pensava Bakugou percebendo que o horário marcado já havia chegado, assim saindo do seu quarto e indo em direção aos estábulos, que quando chegou viu kirishima junto a Riot o esperando.

O ruivo usava uma camisa branca e calças e botas de coloração marrom escuro.

– Bakugou! Você veio! – o ruivo exclamou surpreso, parte de si afirmava que o loiro não viria.

– você me chamou não é? Por que caralhos eu não deveria vir? – Katsuki continuava com a cara emburrada quando na verdade ele estava formigando e negava que fosse por empolgação ou qualquer motivou denominado idiota por ele.

– Certo, podemos ir então! – Kirishima montou em Riot e estendeu a mão para Bakugou que ficou relutante por alguns segundos antes de aceitar a ajuda do rei e subir junto a ele no cavalo, Bakugou na frente e Kirishima sentado atrás de si.

– pra onde você está me levando? – o loiro perguntou desconfiado.

– você vai ver, não confia em mim? – Kirishima perguntou enquanto envolvia lentamente a cintura de Bakugou com seu braço esquerdo e segurava a rédeas de Riot com a mão direita. A aquela pergunta Bakugou respondeu com um resmungo e virou seu rosto na direção contrária a do outro quando sentiu o braço do ruivo envolver sua cintura.

E então os dois saíram do castelo, logo após saíram para fora das muras. Katsuki estava receoso, como se algo fosse acontecer a si, mas ele tinha que admitir que fechou os olhos e respirou fundo ao sentir a brisa que vinha do bosque, a brisa que tanto adorava sentir, principalmente a noite. Ao abrir os olhos e olhar para o céu Bakugou reconhece o céu sob qual adormecia quase todas as noites, aquele céu com tantas estrelas que até mesmo reconhecer as constelações era difícil, se tem uma coisa que Bakugou sempre amou foi olhar as estrelas, em específico as constelações que seu pai o havia ensinado.

– o céu daqui é um dos mais iluminados de noite – a voz de kirishima soou baixa e calma quase como a brisa que batia em suas madeixas ruivas.

– sobre isso tenho que concordar... –o loiro responde no mesmo tom o que de certa forma surpreende kirishima.

– chegamos. – o Ruivo anuncia parando Riot e descendo de sua cela, estendendo uma mão para Katsuki que dessa vez aceitou sem pensar muito.

– chegamos aonde... exatamente? – Katsuki olhava em volta mas as únicas coisas que via era o boque e uma enorme pedra.

– vou te mostrar – disse kirishima antes de pegar a mão do loiro – feche os olhos... –pediu de forma calma. Bakugou estreitou os olhos enquanto olhava para Eijiro – vamos lá, feche-os. –pediu mais uma vez, e então Bakugou fechou os olhos.

O ruivo começou a guiar o loiro até o grande pedregulho que era encoberto por alguns cipós. Kirishima foi andando de costas para a pedra, vendo a luz das estrelas pousar sobre a pele clara de Bakugou, Eijiro nunca imaginou que o loiro poderia ficar tão belo sob as estrelas, aquilo de certa forma encantou Eijiro que sentiu a adrenalina subir dentro de si. Após chegar perto do pedregulho kirishima apenas o atravessou, como se aquela pedra fosse uma miragem, ou, como se fosse magia. Logo após de si, passou Bakugou que sentiu uma sensação gelada mas não abriu os olhos e que continuou segurando nas mãos de Eijiro.