capítulo 15- Cálice

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Bakugou olhava para o Kirishima em seus braços e olhava de volta para o corredor, é impossível que alguém não o escutasse.

Kirishima estava ardendo em febre e soando frio, além de estar com uma respiração fraca, e seu coração batia aceleradamente.

— por favor, Deuses, não o deixem morrer – Bakugou sussurrou enquanto afastava algumas mechas de cabelo do rosto do Rei.

- Bakugou tá tudo.... -a capitã apareceu na porta e parou de falar quando viu Bakugou caído no chão com o Rei em seus braços - o que aconteceu? -a expressão estampada no rosto mulher era de puro desespero.

- eu... Eu vim falar com Kirishima, e parecia tudo bem.... -Bakugou começou a explicar - quando do nada ele desmaiou.

A rosada se ajoelhou e colocou a mão na testa de Kirishima. O coração da capitã acelerou e a mesma começou a suar frio fazendo uma expressão triste.

- eu vou chamar o Sero... Se acontecer algo mais... Me chame. -ela disse dessa vez calma, mas seu coração quase saía por sua boca. E com muita pressa, a mesma deixou o quarto.

Eijiro queimava em febre e respirava de forma escassa.

O loiro não tinha palavras para se expressar, alguns minutos atrás eles estavam em um dos momentos mais tensos e mesmo assim mais felizes de suas vidas, e agora, Kirishima estava entre a vida e a morte.

Poucos minutos depois Sero chegou sendo acompanhado por Kaminari, Midoryia e a capitã.

Hanta pegou o rei no colo, o retirando dos braços de Bakugou, que por sua vez se levantou e foi em direção a saída do quarto.

- Bakugou... -Midoryia o chamou com intuito de para-lo mas foi completamente ignorado, e Katsuki foi em direção ao seu quarto.

Quando o esverdeado pensou em ir atrás, Denki o parou e disse que o conhecimento dele talvez fosse mais útil alí, então ele mesmo foi atrás do outro loiro.

Quando Denki chegou no quarto viu Bakugou socando a parede de tanta frustração, o menor não se conteve e lançou Katsuki na cama o olhando de forma desafiadora.

- você não vai sujar as paredes branquinhas dessa Castelo com seu sangue Bakugou! -reclamou Kaminari e o outro bufou. O de olhos amarelos observou se amigo, ele entendia o fato de estar triste e preocupado porém a frustração que tomava conta do rosto do Bakugou era outra coisa. - por que você tá tão bravo? -decidiu em fim, perguntar.

O mais alto soltou um suspiro sem paciência e olhou para seu criado mudo.

- tá vendo aquele cálice ali? -perguntou apontando para o mesmo e Denki acenou em sim - tava na cabeceira do quarto do Eijiro. Tinha vinho dentro dele, mas aquele ruivo idiota não percebeu que estava envenenado, se eu tivesse chegado antes e impedido ele de beber aquela merda.... -Bakugou franziu o cenho, sua indignação consigo mesmo era evidente.

- você não tinha como saber... -começou Kaminari mas antes que o mesmo pudesse acabar a frase ele viu que Bakugou não estava prestando atenção então fechou a boca. Ficou pensando por alguns segundos antes de saber o que poderia falar para agradar o amigo então decidiu dizer a primeira solução que veio em sua mente - por que você não descobre quem o envenenou? - isso atirou a atenção do loiro - tipo, se ele foi envenenado significa que alguém fez isso, descobrindo quem o envenenou você descobre o veneno, e se eu não me engano você precisa saber sobre o veneno para saber o antídoto, ao menos foi o que Kendo me disse né...

Bakugou olhou para Kaminari como se ele fosse a pessoa mais genial do mundo...mas aí ele se lembrou que se tratava de Denki Kaminari.

- acho que isso é a coisa mais inteligente que você já disse, se não a única -ele completou se levantando e pegando o cálice enquanto Kaminari estampava un sorriso orgulhoso de si mesmo, ignorando a crítica do amigo.

King  ||   kiribakuOnde histórias criam vida. Descubra agora