THE UPSIDE LOVE - WILL BYERS

10 - O Abraço

~Will On~

Eu estava lavando o rosto quando escutei a campainha tocar, ignorei e continuei ali, até ouvir minha mãe me chamando:

- Querido, você tem visita! - Assim que ouvi sequei o rosto e fui até a sala, e fiquei surpreso ao ver a Âmber sentada no sofá com minha mãe.

- Eh... Oi Âmber, o que faz aqui? - Eu disse confuso.

- Oi Will, eu queria saber se você tá bem, o que aconteceu hoje me deixou um pouco... atordoada! - Ela disse um pouco pra baixo.

- Eu vou deixar vocês sozinhos, qualquer coisa eu estou no meu quarto! - Minha mãe disse saindo, porém de repente ela se vira e diz. - Ah! E depois eu quero saber o que você fez pra conseguir fazer eles contarem sobre tudo, com a Max foi um sufoco, coitada... - Ela disse e riu em seguida.

- Pra falar a verdade nem eu sei Sra... Digo, tia Joyce. - Âmber disse e riu fraco.

- Estou indo então, juízo em! - Ela disse deu risada, e logo em seguida saiu da sala.

- Então... Você tá bem? - Âmber disse sem graça, isso foi fofo.

- S-sim! Foi só um pouco... assustador! -Eu disse a ultima palavra baixinho.

- O que foi assustador? - Ela disse e eu abaixei a cabeça com com uma expressão não muito alegre. - Tudo bem, se você não se sentir a vontade pra falar não tem problema...

- Não é isso! É que eu não sei como te explicar, mas ok, vou tentar. - Assim que eu falei isso eu levantei e peguei o papel em que minha mãe havia desenhado 'ele' - Esse é ele!

- Ele quem? - Ela perguntou confusa observando o desenho.

- O monstro, eu não sei o nome dele mas ele tá em todos os meus surtos. Antes, eu só conseguia ver ele de longe, só que no surto de ontem, eu vi ele perto... Muito perto!

- Poxa Will, ele chegou perto a ponto de você conseguir tocar nele?

- Sim! Não, na verdade ele que conseguiu tocar em mim Âmber, ele entrou em mim, eu consegui senti-lo nas minhas veias... -

- Fica tranquilo, sei que sua mãe vai achar um jeito de te ajudar. E eu tô muito feliz por você ter dividido isso comigo.

Meus olhos começaram a marejar e foi nesse momento que eu senti os braços de Âmber me acolherem, o abraço dela é bom.

~Âmber On~

Enquanto Will me explicava sobre o desenho, notei que seus olhos começaram a marejar... ele segurou minha mão quando eu estava nervosa com o Dart, então respirei fundo e abracei ele, estava aflita, mas não queria vê-lo chorar, foi a primeira coisa que pensei em fazer.

Quando o abracei ele demorou um pouco mas logo me abraçou de volta, aquilo por incrível que pareça não estava desconfortável, pelo contrário, estava até confortável demais, estranho!

Ficamos por mais ou menos 1 minuto abraçados, e quando nos soltamos dos nossos braços foi um pouco tenso, o silencio era constrangedor, até que Will resolve falar:

- Eh... Obrigada, acho que eu precisava disso! - Ele disse aparentemente nervoso, mas não julgo, eu estava exatamente igual a ele, até pior, eu devia estar parecendo um pimentão naquela hora.

- Imagina... Sabe Will, sua amizade me faz bem!

- Eu sinto o mesmo! - Ele respondeu.

- Ownnn vocês são tão fofos! - Ai meu Deus, a Sra. Byers ouviu, isso foi extremamente constrangedor.

- MÃE!! - Will disse com um sorriso de lado em tom de repreensão, e eu soltei uma risada fraca.

- Desculpa querido, mas vocês são mesmo muito fofos. - Tia Joyce continuou.

- Tia Joyce, que horas são? - Eu perguntei depois de lembrar que meus pais iriam voltar mais cedo hoje.

- Agora são 17hrs querida, tá tudo bem? - Ela disse ao ver minha expressão preocupada.

- Tudo sim, mas eu lembrei agora que meus pais vão chegar mais cedo hoje, e eu queria estar lá quando eles chegarem, então acho que já vou indo! Muito obrigada pela recepção Tia Joyce, e foi muito bom conversar conversar com você Will!

- Foi legal mesmo Âm! - Ele disse e veio em direção a mim, e logo depositou um beijo na minha bochecha, não sei o que houve, só sei que meu coração disparou.

- E-então eu vou indo, tchauzinho! - Me virei e fui em direção a porta, e enquanto estava abrindo a mesma pude ouvir a Tia Joyce dizer "Eu vi isso querido, uiui". Dei uma risada, acenei pra eles, e fui pra casa

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Continua...