Capítulo 7

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- Pai, eu preciso falar com o senhor.

- Claro Stefan. Em que eu posso te ajudar?

- A Nadya e eu conversamos... ela me contou o que aconteceu em Córdoba... O Yanko contou tudo pra ela, inclusive a discussão dele com a mãe, depois que o senhor saiu... – Alfonso sentiu seu rosto corar, por ter que falar sobre sua intimidade com o filho.

- Eu... eu achei que você tivesse entendido meu interesse por ele...

- Eu entendi pai, e eu também achei que o senhor tivesse entendido que eu não tenho problema com isso... Pai, minha preocupação é o que vocês dois juntos, pode significar... A Nadya me disse que a mãe dele está furiosa. Isso pode significar uma guerra, como não acontece a décadas, entre nossas famílias....

- Eu sei disso Stefan e, estou cuidando para que essa guerra não aconteça...

- Até hoje não conseguiram descobrir quem matou o pai dele, como o senhor acha que vai conseguir agora?

- Não houve empenho na investigação... Mesmo Esmeralda sendo poderosa, alguém conseguiu ser mais influente que ela, quase nada foi investigado de verdade. Por isso, Frederico e eu estamos seguindo as pistas que aparecem... nossos homens vão achar o culpado...

- Pai, poucas pessoas em Zaragoza, são tão influentes quanto os Salazar e isso nos inclui... Eu tenho medo que alguma coisa ruim possa acontecer com o senhor...

- Nada de errado vai acontecer, nós somos cuidadosos e só assim eu vou conseguir chegar perto dele novamente...

- Pai, as coisas são perigosas demais... uma guerra com a família dele, alguém poderoso tentando encobrir um atentado, o senhor no meio disso... o senhor está certo que quer fazer isso? Não é só.... tesão? – Ele desviou o olhar envergonhado por falar aquilo.

- Bom, eu nunca achei que fosse ter esse tipo de conversa com o meu filho, mas... O Yanko despertou em mim um desejo alucinante, eu não nego, não escondo isso e nem consigo disfarçar...mas Stefan... como eu posso falar isso sem que você me ache ridículo?... Eu... eu quero cuidar dele... estar com ele... fazê-lo feliz... Não é só tesão, filho.

- Então o senhor vai me prometer que vai tomar cuidado, além disso, qualquer coisa que eu possa fazer para ajudar, eu quero que o senhor me diga. Eu não vou ficar vendo meu pai correr riscos sem fazer nada.

- Como você pode ser tão maduro?

- Eu amo o senhor, pai. Eu quero sua felicidade.

- Uma grande parte dela, eu tenho olhando pra você Stefan. Eu também te amo filho.

- Isso já ficou meloso demais. – Ele falou rindo, abraçado ao pai. – A Nadya pediu seu número... eu dei, mas ela me deu o dele. O senhor não precisa esperar descobrir quem matou o pai dele pra vê-lo. Toma! – Ele estendeu o papel com o número.

 Toma! – Ele estendeu o papel com o número

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Pasión en Zaragoza - Romance LGBTOnde histórias criam vida. Descubra agora