Capítulo 14

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- Mãe?

- Oi filho. Como você está?

- Por que ele fez isso comigo? – Yanko voltou a chorar.

- Eu ainda não tenho essa resposta, mas eu juro que estou tentando descobrir. Yanko, você não pode mais ficar nesse quarto, chorando.

- Eu não consigo...

- Claro que consegue! Eu pensei em uma coisa. Que tal ir para a Suíça? Lá tem aquela sua amiga que dançava com você...

- Eu não quero... eu nunca mais vou dançar...

- Yanko, eu estou tentando, estou mesmo, mas eu preciso que você reaja. Aquela família já me tirou seu pai, eu não vou suportar perder você também... eu preciso que você reaja. – Esmeralda o abraçou e começou a chorar. Yanko ficou em choque e culpado, ele nem se lembrava a última vez que tinha visto a mãe chorar.

- Tudo bem mãe, eu vou pra Suíça. Eu prometo que vou tentar reagir.

- Obrigada.

Íon despertou confuso e sentindo dor

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Íon despertou confuso e sentindo dor. Tentou se mover e percebeu que estava amarrado, em uma cadeira. Tentou entender o que estava acontecendo e se lembrou que havia recebido Javier Luna, empregado de Esmeralda. Olhou, ainda zonzo, pela sala e viu o homem parado o observando.

- Sabe senhor Stevo, eu nunca gostei do senhor. Sempre puxando o saco de minha patroa, se fazendo de amigo e, tentando seduzi-la.

- Você ficou maluco? Eu sou amigo de Esmeralda! Me solte!

- Minha patroa sabe que eu estou aqui.

- O que? O que você quer de mim?

- O senhor sabe o que quero. Quero a verdade. Me conte tudo.

- Eu não sei do que você está falando... Você está com ciúmes dela, é por isso que você está fazendo isso? Eu sempre percebi sua paixão por Esmeralda....

- Minha patroa é uma mulher magnifica, eu nunca me atreveria a desrespeitá-la como o senhor. Me conte como o senhor colocou a bomba que matou Francisco Salazar. Quero todos os detalhes.

- Você está delirando! Alfonso está preso, ele matou Francisco.

- Não matou, eu sei que foi Isabel Aguilar, irmã de sua falecida esposa, que pagou para o senhor colocar a bomba. Quero os detalhes e sua confissão.

- Você é louco!

- Não sou. Se o senhor não falar por vontade própria, eu o forçarei e acredite, senhor Stevo, o senhor não irá gostar.

- Você vai me matar?

- Claro que não. Há coisas bem piores que a morte, além disso, eu quero o senhor preso, pagando pelo que fez, mas eu preciso de sua colaboração para não machuca-lo, muito.

Pasión en Zaragoza - Romance LGBTOnde histórias criam vida. Descubra agora