Na cidade de Zaragoza, na Espanha, existem duas famílias rivais, os Aguilar e os Salazar. A rivalidade entre as famílias é secular e nada que qualquer um tenha feito, conseguiu colocar uma trégua nessa guerra.
Quando Francisco Salazar é assassinado...
Quando Frederico e Alfonso chegaram a mansão dos Aguilar, decidiram que seria melhor que Frederico entrasse e explicasse o que havia acontecido. Alfonso temeu que tanto o filho quanto Yanko entrassem em choque se apenas o vissem. Eles não sabiam, mas Yanko já havia partido.
Quando Stefan acabou de ouvir Frederico saiu correndo, em prantos, para encontrar o pai, do lado de fora. Quando o viu se atirou em seus braços.
- Me perdoa filho...
- Tudo bem pai... eu estou tão feliz que nem estou pensando na loucura que o senhor fez...
- Era necessário para proteger o Yanko e tentar capturar sua mãe, sem que ela fizesse mais loucuras.
- Onde ela está?
- Ela fugiu, mas eu vou te contar... Onde está o Yanko?
- Ele saiu antes de vocês chegarem...
- Vamos entrar, eu vou contar tudo e depois preciso de ajuda para encontra-lo e não mata-lo de susto.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando Yanko chegou em casa, achou estranho a mãe não estar. Foi informado por uma empregada que ela havia viajado por causa de uma emergência, mas que retornaria em poucos dias. Foi para o quarto colocou uma música e começou a dançar e chorar. Aquela era sua maneira de deixar seus sentimentos extravasarem.
Começou dançando um tango, mas as imagens de Alfonso sendo alvejado vieram imediatamente a sua cabeça. Parou a música e chorou mais ainda. Colocou, então, um flamenco, agora chorava de tristeza, pois não dançaria mais com o homem que amou. Parou frustrado por não conseguir se sentir aliviado. Quando decidiu recolocar a música, foi interrompido por batidas na porta. Eram Nadya e Stefan.
- O que aconteceu? – Ele perguntou surpreso.
- Algo surpreendente. – A amiga respondeu.
- Yanko, eu vou te contar, mas nem eu acredito direito ainda, mas é verdade, por favor me ouça com calma. – Stefan contou tudo.
- Por que vocês estão inventando isso? Eu entendi que eu preciso chorar... não precisa mentir pra mim... – Ele tremia.
- Yanko, não é mentira. Ele está lá fora.
- Não está! Não pode estar... eu o vi morrer...
- Eu não morri cariño. – Alfonso não conseguiu não entrar, ouvindo o que ele dizia. – Me perdoa por te fazer sofrer assim... – Ele foi até o rapaz e o abraçou, beijando todo seu rosto e seus lábios.
- Alfonso... Alfonso...
- Sim, sou eu cariño. – Nadya e Stefan deixaram os dois sozinhos. – Me perdoa...
- Você está aqui.
- E prometo que não vou a lugar nenhum. – Alfonso o pegou nos braços, se sentou e o colocou em seu colo, apenas o abraçando e fazendo carinho. – Eu te amo Yanko.