o 8 de copas

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{Chapeleiro on}

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{Chapeleiro on}

   Eu sai da praia no final de tarde, levei algumas pessoas junto e nós fomos ate o antigo lugar onde eu trabalhava. Entramos, pegamos os celulares e esperamos o reconhecimento facial.

-dificuldade: oito de copas. Jogo: caçada. Regras: armas estarão em uma mesa, pegue uma e corra, terão cinco caçadores e o resto de vocês será a caça, fuja do caçador ou tente sobreviver. Caso seja o caçador, mate todos que puder.- fala a mulher pelo celular e nos entreolhamos.-tempo limite: duas horas.

   Uma porta a nossa frente se abre e nós entramos, tinham umas dez pessoas se contar comigo e com quem veio comigo.

   O jogo começa, cada um pega uma arma e corre para um canto, não podemos confiar em ninguém, qualquer um pode nos trair.

   Peguei uma faca e guardei em uma tornozeleira que coloquei especialmente para isso, bom, arma de fogo eu ja tinha, então peguei essa por precaução e para acharem que eu sou idiota a ponto de escolher a arma mais merda de todas ali.

   Eu corro até encontrar um lugar bom para me esconder, como eu era a caça, o caçador não poderia me achar, e caso tal acontecesse, eu teria de atacar, esperei por alguns minutos, quando vi algumas pessoas caminhando com armas na mão, eu simplesmente esperei que deixasem alguem sozinho.

-vamos nos separar para ser melhor de acha-los.-fala um dos caçadores, não conseguia ver seus rostos.

-ok! Eu vou por aqui.-um deles aponta para um local e logo sai caminhando por tal.

-então você fica e o resto vem comigo para acharmos lugares melhores para nos separamos.-isso! Eles vão deixar um sozinho.

   Um deles ficou escorado na sacada (o prédio em que o Chapeleiro está e tipo o do jogo do símbolo.) eu aproveitei para me aproximar e apontei a arma em sua cabeça.

-acho melhor não atirar em mim.-a voz do indivíduo era grossa.

-e porque não deveria?-solto um sorriso de canto.- Suas últimas palavras.

   Eu aperto o gatilho e a arma faz um barulho baixo, merda! Está sem balas.

-eu lhe avisei.- como o desgraçado viu?-minha vez.- ele abre um sorriso psicótico e levanta sua arma na minha direção.

   Eu olho para trás de si e vejo riscos finos vermelhos, a barreira, se eu fizer ele cruza-la, ele morre.

-eu não queria ser chato, mas acho que a sua arma também pode não disparar.-sorrio vitorioso quando ele me lança um olhar de curiosdade.

-não vou cair nessa lábia, eu revisei se tinha balas.-ele segura firme a arma em mãos e ja mira em minha cabeça.

   Em um segundo eu joguei a minha arma para cima e ele olhou para ela, aproveitei o momento de distração dele para empurrar sua cabeça para fora do prédio, quando a mesma cruzou a barreira um lazer veio do céu e atravessou seu crânio.

-obrigado pela arma.-digo recolhendo a mesma das mãos do morto. Jogo o cadáver para fora do prédio e sigo meu caminho.

   Eu escuto passos vindo do corredor em que estou, rapidamente entro em uma das portas que tinham ali e colo a arma ao meu corpo, quando tal pessoa passaria por mim eu lhe dei uma coronhada.

-espera! Espera!-a pessoa coloca as mãos no rosto quando eu aponto a arma em sua direção.

-você não é um deles certo?- tiro devagar a arma de frente ao seu rosto e começo a procurar pelo seu celular, ele me dira se eu posso confiar nela.

-não.-ela pega o aparelho e coloca em seu bolso.

   Quando estava prestes a baixar completamente a arma ela me olha e tenta pega-la de minhas mãos. A garota a pega pelas pontas e empurra na minha direção seu cano, como uma boa metralhadora tem uma trava, eu a travo ao me chocar contra a parede, como ela a segurava forte eu fiz o mesmo, dessa vez trocando as posições e a mesma ficando com as costas na parede.

   Após alguns segundo de briga pela arma eu olho para a faca no meu ternozelo, volto meu olhar para a a garota e dou-lhe um sorriso debochado, eu solto a arma e ela a aponta para mim, tenta apertar o gatilho mas a arma não dispara pelo fato de eu te-la travado anteriormente, aproveito que a mesma procurava pela trava e puxo a faca da tornozeleira, a enterro no ombro da garota e ela rapidamente solta a arma.

   Eu puxo a faca de seu ombro e a preciono contra seu pescoço.

-nunca baixe a guarda.- sorrio vitorioso e corto sua garganta.

   Corri dali, alguém poderia ouvir seu grito e vir até mim. Olho para o celular e vejo que faltam poucos minutos para terminar o jogo.

   Eu passava pelos corredores e locais do prédio, todos vazios, alguns com corpos, pelas minhas contas devem ter eu e umas três pessoas vivas ainda, mas a pergunta que não sai da minha mente, será que ainda tem algum caçador a solta? Com isso em mente eu me atento a cada coisa na minha volta, em míseros segundos posso ouvir o destravar de uma pistola, aonde está o desgraçado? Eu olho calmamente para trás e vejo alguém se escondendo atrás do batente da porta, te achei!

   Eu rapidamente me escondo atrás de um armário alto do cômodo e espero poucos segundos, quando achei que a pessoa já havia colocado a cabeça para fora eu simplesmente olho através de um espelho que tinha ali, ele andava silenciosamente pelo local a minha procura, quando ele olha o espelho e me ve, rapidamente pega a arma e tenta atirar em mim, eu faço o mesmo e o acerto em cheio na perna e depois na cabeça, quando o mesmo cai no chão, vejo se ainda está vivo e quando tenho a certeza de que morreu eu vou para fora, faltam dois, espero que sejam caça.

   Eu caminho por alguns poucos minutos e o aparelho apita, logo me dando os parabéns por terminar o jogo, esse foi um dos melhores que ja joguei!

   Eu volto para a praia sozinho, dito que os únicos sobreviventes foram pessoas que eu nem conheço.

   Ao chegar de frente para a praia ela pegava fogo, o que aconteceu?

   Ao chegar de frente para a praia ela pegava fogo, o que aconteceu?

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Obrigado por ler, até o próximo capítulo!!!!
  

 𝚞𝚖 𝚓𝚘𝚐𝚘 𝚒𝚗𝚊𝚌𝚊𝚋𝚊𝚟𝚎𝚕Onde histórias criam vida. Descubra agora