💗CAPÍTULO X💗

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Capítulo Dez.



Kaleb, estava perdido. Só conseguia lembrar do beijo, do gosto delicioso dos lábios da Celina em sua boca. Da sua mão deslizando pelo corpo dela. Do prazer que sentiu quando a colocou em seu colo e aquilo, estava o enlouquecendo.

— Ela não devia ter feito aquilo! — Disse ele, com raiva, por ter gostado tanto de provar aqueles lábios deliciosos. — Porque, foi que me beijou pequena… — Falou, pensativo.

Vestiu a primeira roupa que encontrou em seu armário e resolveu sair para respirar, nem olhou para trás. Não seria forte o suficiente se olhasse para ela.
Talvez beber ajudasse um pouco a esfriar seus pensamentos. Ele pegou a chave do carro e saiu, ainda pensando, em como foi bom aquele beijo.

Chegou até uma das suas boates e pediu uma garrafa de uísque, só agora se deu conta que estava descalço, mas foda-se, afinal de contas, ele era dono de tudo aquilo mesmo.

Depois de meia garrafa de uísque, se deu conta que não ajudou em nada! A bebida não conseguiu amenizar sua vontade e seu desejo crescia ainda mais, pela Celina. Continuava pensando nela e cada vez que fechava os olhos, conseguia sentir o cheiro do perfume dela e o sabor daqueles lábios tão doce e deliciosos.

— Por que você foi fazer isso, pequena? — Perguntou ele, olhando longe, com seu olhar pesado por conta da bebida. — Eu não sou homem para você. Você merece alguém melhor que um fodido desgraçado como eu! — Disse ele com pesar, tomando mais um gole de sua bebida, virando o resto do líquido todo de uma vez, fazendo sua garganta arder por conta do álcool, mas ele não se importava, era até bom, a dor amenizava seus pensamentos e sentimentos. — Se soubesse das tantas merdas que eu faço, ficaria bem longe de mim. — Disse ele, cabisbaixo, sabendo, conhecendo o seu verdadeiro eu. — Eu nunca poderia ser um homem bom. Nunca seria merecedor de alguém tão linda e perfeita. — Falou, sentindo o nó apertando em seu peito, por saber que suas palavras eram verdadeiras. — Você é doce, meiga, merece alguém que te trate com carinho... não um filho da puta, fodido como eu. — Falou, agora furioso, jogando a garrafa na parede, com raiva por ser um homem, que acreditava, que a Celina nunca seria capaz de amar.

O garçom se assustou, se abaixando, desviando dos cacos que espalharam próximo a ele, mesmo quase sendo atingido não comentou nada, apenas pegou um pano e a vassoura para limpar tudo.

— Me dá outra bebida. — Kaleb pediu e rapidamente o garçom lhe entregou outra garrafa. — Sobe lá em cima, agora! —  Falou para uma das garotas da boate que passou próximo a ele, e com um lindo sorriso no rosto, a mulher se virou e foi subindo os degraus da escada, até o escritório.

Kaleb pegou a garrafa de uísque e subiu atrás da mulher. Se segurando firmemente no corrimão, para não cair. Estava meio difícil caminhar, sem cair, por conta do tanto de bebida que já havia tomado. Subindo calmamente os degraus, Kaleb a seguiu até seu escritório. Assim que ele entrou, ela já estava sem roupa.

— É assim que eu gosto! — Comentou ele, bebendo mais um gole de sua bebida, tomando do litro mesmo. — Vem aqui. Eu preciso de carinho. — Disse ele, abrindo a calça com um pouco de dificuldade.

Desde o momento que provou dos lábios da Celina, não conseguia se controlar, estava excitado e não sabia como amenizar sua vontade por ela. Talvez aliviar a tensão, ajudasse a controlar o desejo crescente por ela, mesmo que seja com outra! Kaleb nunca se importou com isso.

A garota foi até ele, toda safada, se ajoelhando à sua frente. Kaleb sorriu satisfeito ao sentir ela o pegar entre os dedos e colocá-lo em sua boca, fazendo ele gemer pela sensação dos lábios dela tão quentes, nele.

Querendo aproveitar mais, Kaleb colocou a garrafa em uma mesinha ao lado da porta e colocou as mãos na cintura, movendo seu corpo de encontro a boca dela, adorando a sensação e o prazer que estava sentindo, mas ao fechar os olhos, ela estava lá! Cravada em sua mente, com aquela linda camisola transparente, mostrando tudo a ele. Mesmo que ele tentasse esquecer, era a Celina quem perturbava seus pensamentos, e sem dó, ele foi investindo na boca da garota, bombando com vontade, movendo seu quadril cada vez mais rápido.

Perdido, por conta da bebida, sem saber se era verdade ou se estava alucinando, Kaleb só conseguia ver a Celina, ao abrir os olhos, era ela ali a sua frente! Ele pegou a garota pelos cabelos levantando-a, sem nenhuma delicadeza, segurando a forte, mantendo ela presa em suas mãos.

— É disso que eu gosto, pequena! — Disse ele, agarrando o pescoço da garota, com a outra mão. — Você nunca me entenderia.— Falou, apertando mais o pescoço dela em seus dedos.

Kaleb aprendeu desde pequeno a ser rude, bruto, e mesmo no sexo, levou isso com ele. Não que ele não dê prazer a uma mulher, pelo contrário, nenhuma nunca reclamou, mas Kaleb não sabia ser carinhoso e muitas vezes, era até bruto de mais.

— Você precisa ser castigada. Vai me deixar louco com essa roupa. — Falou, ainda alucinando, com a roupa que a Celina estava vestindo. — Está tão gostosa. — Disse ele, soltando o pescoço da garota e acariciou com as pontas dos dedos o rosto dela. — Você vai me enlouquecer. — Kaleb tocou com o polegar os lábios da mulher, imaginando a Celina a sua frente e o beijo que aconteceu entre eles, deixou Kaleb ainda mais fora de si. Ele nunca tinha beijado uma mulher daquela maneira, com tanto desejo e paixão.

Kaleb estava mesmo delirando. Virou a garota rapidamente, empurrando-a contra sua mesa, prendendo-a entre a mesa e seu corpo e ela se deitou por cima, derrubando alguns papéis e objetos que estavam sobre a mesa e empinou a bunda para ele, que desferiu o primeiro tapa com força, pensando estar castigando a Celina. Ele arrancou o cinto e bateu nela novamente, com mais força.

A garota gemeu baixinho, suspirando fundo a cada cintada que recebia. Ela já conhecia bem o estilo do Kaleb e gostava muito, de como ele é bruto. Adorava o prazer que vem com a dor!

Kaleb olhou o traseiro da garota todo marcado, com alguns vergões onde o cinto pegou de lado. Satisfeito por tê-la castigado, ele sorriu, ainda alucinando que era a Celina quem estava ali, então falou!

— Você vai ser minha perdição, minha pequena. — Disse ele, passando a mão suavemente onde os sinais vermelhos apareciam, acariciando o local com a ponta dos dedos.

Com delicadeza, Kaleb foi passando os dedos e se aproximou dela, beijando suas costas, fazendo ela se remexer embaixo dele, querendo mais.

Ele foi descendo sua mão, passando pela coxa dela. Sabendo da sua intenção, ela abriu mais as pernas e Kaleb foi subindo mais sua mão, tocando a intimidade dela.

— Está tão prontinha para mim! — Disse ele, louco por ela. Doendo de vontade em poder ter mais. — Você me deixa louco, nenhuma outra me fez ficar tão fascinado. — Sussurrou ele, bem próximo a pele do ombro dela. Puxando-a pelo cabelo, trazendo-a junto ao seu corpo. — Vou te foder sem dó! Até você se esquecer quem é, minha pequena! —  Disse ele, mordendo forte o ombro dela, que gemeu baixinho, rebolando, se esfregando mais nele, querendo-o por completo.

Kaleb segurou a mulher pela cintura, virando-a novamente, de frente para ele, querendo beijá-la e se deu conta de que não era a Celina, quem estava ali! Ele piscou algumas vezes ainda atordoado, tentando focar seus olhos na mulher e viu a diferença. Não era mesmo a Celina. Não era sua pequena!

— Você não é a Celina! — Disse ele, atordoado, dando um passo para trás. Ele viu o sinal de sua mão no pescoço da mulher, de quando a enforcou. — É claro que não é ela, seu idiota! — Falou, dando um forte tapa em sua própria cabeça. — Ela nunca entenderia o monstro que você é! Que precisa fazer algo assim, para sentir prazer. — Comentou ele, tristonho, olhando o pescoço da mulher com as marcas de sua mão.

—  Está tudo bem, Kaleb. — Disse ela, tentando se aproximar. Ela não se importava que ele pensasse em outra. Só queria ter aquele homem.

Kaleb deu mais um passo para trás, se afastando dela. Não queria ser tocado por ela. Pela primeira vez, Kaleb não queria ser tocado por ninguém, além da Celina. Com raiva de si mesmo, fechou a calça e se virou para ir embora. Pegou a garrafa de bebida, sua única companheira e saiu da boate, atordoado com a noite tão desastrosa.

— Você é mesmo um bastardo, filho da puta! — Praguejou baixinho, sentindo o chão tão gelado debaixo dos seus pés descalços, ele seguiu até o estacionamento onde seu carro estava.







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⏰ Última atualização: Mar 27 ⏰

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