ɴᴜɴᴄᴀ sᴇ ᴇsǫᴜᴇᴄᴀ
— Posso entender o medo, mas por que a decepção? — Lena perguntou, sem saber se queria ouvir a resposta.— Lena, Kara coloca você em um pedestal assim como Alex, uma vez que ela decidiu que você era alguém em quem ela podia confiar, que ela poderia se importar, doeu que você desenvolveu a única coisa que pode machucá-la. — Sam respondeu.
— Mas eu não sabia que ela era a Supergirl. — Lena tentou responder, mas pareceu vazio até para si mesma.
— Mas você sabia que elas eram próximas. Essa kryptonita foi uma das razões pelas quais ela esperou tanto para te contar.
— Ela te disse quem ela é?
— Por causa de Ruby, Lena, e porque estamos tão longe, ela percebeu que as pessoas não conseguiriam conectar Ruby e eu a ela. Você se lembra quando os kryptonianos conquistaram National City, 4, 4 anos e meio atrás?
— Sim, eles usaram a Myriad. Estava em todos os noticiários.
— E foi só isso? Kara teve uma escolha dada por seu tio Non, duas de suas amigas e uma garota que ela mal conhecia se atiraram de um telhado. Ela salvou suas amigas, mas era tarde demais para salvar a garota, ela sofreu aquela culpa por meses depois disso.
— Como você sabe disso Sam?
— Kara e eu, conversamos e mandamos mensagens de texto o tempo todo, e quando eu faço uma pergunta difícil, ela mantém no caderno, ela anota as perguntas e uma vez por semana ela me escrevia uma carta, respondendo quaisquer perguntas que precisassem de mais do que um telefonema ou uma mensagem de texto e qualquer outra coisa sobre a qual gostaria de falar. Ela carrega a culpa de cada pessoa com quem sente que falhou, Lena, assim como você carrega a culpa pelo que seu irmão fez. Aos olhos dela, Lena, você era mais uma Supergirl do que ela jamais poderia ser. — a resposta de Sam trouxe mais lágrimas aos olhos de Lena.
— Ela te disse isso? — Lena perguntou.
— Repetidamente. A coisa mais dolorosa é quantas vezes ela queria te falar sobre a Supergirl, mas ela estava com tanto medo de te perder que não conseguia. — Sam estava começando a chorar.
— Sam, o que há de errado?
— Em todas aquelas cartas Lena, eu sempre tive que ouvir sobre os sentimentos dela por você, e parte de mim se perguntava se Kara ou qualquer outra pessoa poderia me amar como ela amou você. E agora, ela está tão quebrada, eu quero, mas não posso dizer a ela como me sinto.
— Oh Deus, Sam — Lena agarrou a amiga, segurando-a em um abraço apertado, deixando-a liberar um pouco do que ela devia estar sentindo.
Sam chorou por apenas alguns minutos, finalmente se controlou e então:
— Sinto muito, Lena, vim aqui para te apoiar.
— Está tudo bem Sam, você veio aqui porque se preocupa com duas pessoas, eu e Kara.
— Você não precisa ligar para a Dra. Quinzel?
— Ah, sim.
— Vou entrar no banheiro me limpar um pouco, e precisamos de um carro, prefiro que as pessoas não me vejam voando por toda a cidade. Essa coisa de super-herói é um pouco demais.
Lena sorriu e ligou para sua nova psicóloga. Harley atendeu ao primeiro toque
"Olá, Srta. Luthor."
— Oi Harley, por favor, me chame de Lena.
"Sua amiga chegou, Lena?"
— Sim, ela chegou. Então, que horas seria melhor para você?
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Abandoned (Uma História de Fortaleza). [TRADUÇÃO]
FanfictionLena deixou Supergirl sozinha na Fortaleza por um mês, antes de Alex finalmente localizá-la, agora eles estão lidando com as consequências e os sentimentos confusos de Lena também.