Sisters and Friends.

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ɪʀᴍᴀs ᴇ ᴀᴍɪɢᴏs.


      Lena se sentou por um momento e olhou para o telefone. Ela não esperava ouvir nada de Sam novamente, exceto talvez por uma carta de demissão.

E, claro, ela estava com Kara, e Kara convenceu Sam a ver como ela estava. Claro que era Kara, sempre preocupada e atenciosa com todos, ela colocaria todos os outros em primeiro lugar até seu último suspiro.

Ela olhou para seu telefone, seu copo vazio e a loira inconsciente deitada em seu sofá. O método de enfrentamento de Lena Luthor, ela pensou consigo mesma, fique bêbada, transe, encaixote tudo e não pense no que ela fez, encaixote e esqueça. Exceto que desta vez as caixas estavam todas em ruínas, e ela não conseguia conter seus sentimentos rápido o suficiente.

Ela se levantou e atravessou a sala, seus pés descalços afundando no tapete felpudo, sua pele pálida um forte contraste com o sutiã e calcinha pretos que ela estava usando. Ela tropeçou nos sapatos ou nos sapatos da loira ao se aproximar do bar. Ela se conteve, mas não conseguiu evitar a palavra que saiu de sua boca:

— Foda-se!

A loira no sofá rolou, olhos azuis olhando para ela.

— Você quer mais?

— Volte a dormir! — Lena disparou.

— Tudo bem! — A loira se virou, abaixou a cabeça e fechou os olhos.

Lena procurou no bar e encontrou o que estava procurando, a última garrafa de uísque irlandês que ela pegou na última vez que esteve na Irlanda.

Ela caminhou de volta através do escritório para sua mesa desta vez evitando os sapatos, sentou-se pesadamente em sua cadeira, derramou dois dedos do líquido âmbar e bateu de volta.

Ela saboreou o gosto por apenas um momento, então deixou o líquido rolar por sua garganta, sentindo a queimação enquanto viajava para seu estômago.

Ao terminar o primeiro copo, ela serviu mais e o derramou também, enquanto o líquido chegava até seu estômago, ela pegou o telefone e puxou as informações de contato da Dra. Harleen Quinzel. Ela até tinha uma foto.

— Que se dane. — Lena disse para si mesma.

Olhos azuis estavam olhando direto para o rosto dela. Desta vez ela nem se incomodou com um copo, ela apenas colocou os lábios direto na garrafa.

Quando ela bateu a garrafa de volta na mesa, seu dedo pairou sobre o botão delete. Ela olhou para a garrafa, a loira no sofá e então os olhos azuis em sua tela, suspirou, então ela apertou delete.

"Agora vou beber até desmaiar" pensou ela.

Ela acordou de manhã com o rosto para baixo em seu tapete de pelúcia, a loira se fora e Lena não tinha ideia de onde estava seu telefone.

Sam realmente não tinha caído no sono depois de sua conversa com Lena, e o que quer que Kara tenha despertado nela.

Ela ficou pensando, mesmo depois de Kara ter lhe contado a verdade sobre quem ela era, Sam nunca a chamou de Supergirl, ela sempre foi apenas Kara, sua amiga, alguém com quem ela poderia conversar sobre qualquer coisa.

E as cartas, toda semana ela recebia uma carta de Kara, ela gostava daquelas cartas, ela até guardava todas. Elas estavam em sua mala no andar de cima, embrulhados em uma fita da Supergirl que Ruby usara quando era mais jovem.

Ruby também recebia cartas, pelo menos uma por semana de Kara e duas ou três por mês de Alex. Claro, Alex tinha garantido que Ruby ganhasse um telefone celular em seu aniversário de 13 anos, e elas mandavam mensagens o tempo todo.

Abandoned (Uma História de Fortaleza). [TRADUÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora