Maquina Do Tempo - Avatar

Capítulo 7

-Ela está aí a muito tempo?- uma voz questiona

-Não sei. Acho que a umas 2 horas.- responde Ikki

-Ela deveria comer algo.

-Acho melhor a gente não interromper.- cochicha para Meelo

-Tem como vocês falarem baixo?! Eu estou tentando meditar.- fala Korra impaciente

- Viu, Ikki, eu disse que você estava atrapalhando! Você sempre tem que atrapalhar tudo!- Meelo diz como se sua irmã que tivesse errada

-Mas eu não fiz nada! Você que chegou falando alto! A culpa é sua!- se defende começado uma briga

-Aí, já chega vocês dois. Se alguém perguntar, falem que estarei lá fora e que não quero ser interrompida.- diz Korra irritada indo para um ponto do jardim que dava uma ótima vista para a estátua do avatar Aang

Korra não estava irritada pelos meninos não a "deixarem" se concentrar, mas sim irritada consigo mesma. A conexão que ela precisava era algo forte porém simples, que vem de dentro da mais pura paz. Mas como ter paz se sua mente estava um caos?

-O que você faria, Aang?-  pergunta para a grande estátua como se esperasse por uma resposta- Se o Tenzim tivesse aqui ele diria pra mim ter paciência, e isso ia me deixar ainda mais irritada.- conclue

Respirou fundo e juntou os punhos em frente ao peito, inclinou sua cabeça para Cidade República passando a fala de Tenzim em sua mente como se ele realmente estivesse ali

"Paciência", tudo que a avatar não tinha, mas precisa aprender a ter, porque se não o mundo viraria um caos.

-Korra?- uma voz conhecida surge

-Iroh!- grita a pequena dominadora indo de encontro ao senhor de túnica verde e um soriso no rosto

-O que faz aqui, menina?- pergunda a abraçando

-General Iroh, os representantes do parlamento e a Senhora do Fogo sumiram!

-Oh céus. Venha sente aqui comigo na mesa enquanto tomamos um delicioso chá de flor da lua para acalmar. Sorte que sempre tenho uma xícara de chá para você.- Korra em sua aparência criança sentou junto a Iroh e alguns espíritos que estavam "tomando" chá junto a ele.

Sempre que Korra aparecia em formato de criança no mundo dos espíritos era a representação do seu estado mais frágil e inseguro.

Iroh colocou uma xícara em frente a garota a servindo de chá, e assim que ela o tomou deu um leve suspiro sentindo o líquido quente relaxar todos seu corpo

-Agora me conte o que aconteceu

-Eles foram levados por um raio de uma máquina e agora estão viajando no tempo e a gente não faz a mínima ideia de onde eles podem estar e nem como iremos traze-los.- solta de uma vez- Se eu tivesse lá isso não teria acontecido.- por fim resmunga baixinho

-Por essa eu não esperava.- Iroh diz e fica um tempo em silêncio- Korra, não se culpe por você não ter o controle de certas coisas, o avatar não pode controlar o caos no mundo, o que ele pode fazer é ajusta-lo. Tem coisas que são inevitáveis! Quando eu perdi o meu filho na guerra, foi uma dor avassaladora. Me culpei por muitos anos por aquele incidente, mas com o tempo entendi que independente de mim tem coisas que não poderia evitar. Eu não sei como te ajudar, mas o meu conselho é que você se deixe ser ajudada. Sei que ainda existe muitas pessoas no seu mundo que você pode recorrer.- diz simpático e com um sorriso no rosto. 

-Mas... será que eu vou conseguir? Não sou tão forte quanto o Aang...

-Oh, sabe esse chá? Ele é mágico- sussurrou como se tivesse contando um segredo.- Ele te dará muito mais força e coragem. Não sentiu nada depois que o tomou?

-Eu senti! Obrigada, general Iroh!- a pequena avatar o abraça forte e depois tomando todo o chá que ainda tinha restado.- Agora ninguém pode me deter!- grita e sai correndo até desaparecer por completo

-É, agora precisamos fazer mais chá- o general se levanta e pegando o bule mas percebeu que estava sendo encarado pelos espíritos como se tivesse feito algo errado- Não olhem assim pra mim, ela precisa de uma força.- deu de ombros e foi a procura de mais flor da Lua

-Eu preciso de ajuda.- disse por fim abrindo os olhos e suspirando pesado pela confissão em voz alta.

Se levantou o correu até o templo com uma ideia nova e que poderia ajudar a todos.

-Gente!?- grita por todo o local até is encontrar na sala de estar.- Eu preciso da ajuda de vocês.

Todos pararam com o que estavam fazendo prestaram atenção.

-Gente, eu sei que a situação não é fácil e que não te-los aqui é muito doloroso. Mas sei que nós podemos traze-los de volta! Somos o time avatar. Todos nós. E juntos a gente vai por esse trem de volta nos trilhos. Vocês topam?- pergunta esperançosa com sua pequena "palestra"

Ouve um pequeno tumulto com o movimento mas todos aceitaram

-Ótimo! Mako, você estará na frente no departamento de polícia até que a Lin volte. Opal, preciso que você entre em contato com Zaofu e peça para seu pai vir o mais rápido possível. Kai, Ikki e Meelo, vocês vão para o pântano e encontrem a Toph e tentem convencê-la a vir. Bolin...

-É a minha vez!- dá pulinhos de emoção

-Preciso que o Lorde Zuko também esteja na reunião.

-Ai, eu vou desmaiar! Alguém me seguera.- diz se abanando com a mão como se fosse um leque invisível. 

-Jinora, eu preciso de você para me ajudar com tudo isso. Posso contar com você?- pergunta baixo para apenas a dominadora do ar ouvir já que estavam próximas.

-Sempre, Avatar Korra.

Antes que Pema chegasse chamado antodos para o almoço, o avatar vai até o escritório de Tenzim mas não percebe que está sendo seguida.

-Você não falou o que eu terei que fazer.- Asami cruza os braços e encosta na porta observando Korra se virar lentamente com os músculos enrijecidos.

-Desculpa, Asami. Você está tentando voltar com a indústria Futuro e eu não queria colocar um peso em cima de você.

-Não é escolha sua, Korra. Quero ajudar também! Como vou focar na indústria sabendo que o avatar pode estar precisando de mim?- se aproxima ficando a um passo de distância da outra

-Tudo bem. Preciso que você ajude o Varrick. Ainda não confio 100% nele. Temos a pessoa mais inteligente do mundo no nosso time, então seria bom se ela me ajudasse a ficar de olho no cientista maluco e sua maquina mortífera.

- Eu sou a pessoa mais inteligente do mundo?- pergunta fazendo graça

-Sem dúvidas.

-Okay. Me convenceu. Já vou pois quero mostrar eficiência no meu trabalho.

.........

Do outro lado de cidade República.
-Eu quero que vocês roubem a máquina!

- E desde quando nós obedecemos você?

-Talvez você queira obedecer em troca disso.- diz mostrando um saco grande com moedas de ouro

-Acho estamos falando na mesma língua.

Por toda rua só se ouvi o riso escandaloso e groso do chefe da nova tríade