FOR THE OLD TIMES SAKE - bughead shortfic

queria conversar com todas as partes do seu corpo

Olha, para vocês entenderem o contexto, é como se fosse dentro da série, tipo, no próximo episódio (se o roberto tivesse pena de nós) isso acontece.
Então, isso seria uma cena do 5X06.
Se você não assistiu o último episódio, a única informação que você precisa é que eles agora são professores na Riverdale High e a Betty e o Archie transaram no chuveiro e estão escondendo da Veronica e do Jughead. Ah, e o Jughead tá morando com o Archie.
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𝐛𝐞𝐭𝐭𝐲'𝐬 𝐩.𝐨.𝐯

Hesitei uma última vez antes de bater na porta, estava insegura sobre tudo isso. Desde tudo que havia acontecido com o Archie, estava confusa sobre muito.

Mas falar com o Jughead e pelo menos tentar me redimir com ele sempre foi meu plano, então é isso que eu fazer.

Abro a porta revelando o moreno, estava em pé mexendo no computador que estava em cima da mesa. Usava um casaco preto, uma blusa preta por baixo e os cabelos estavam arrumados, mas não perfeitos. E usando, os meus favoritos pessoalmente, seus novos óculos.

Não sei, gostava de como ele ficava com eles, parecia mais sério, e de certa forma, mais sexy.

— Toc Toc — decido ser o mais suave e fofa possível.

— Oi — ele se vira ao ouvir minha voz e fecha o notebook.

— Como você está? — me aproximo devagar dele e ele se apoia em sua mesa.

— Bem — ele dá de ombros — Você?

— Bem... mas eu queria vir falar com você...

— Claro, pode dizer — ele se move pela sala guardando os pincéis que estavam no quadro, alguns materiais em cima mesa.

— Eu sinto muito — digo e ele para de se mexer e me encara confuso.

— Por que? Você não fez nada.

— Eu... — queria contar para ele, mas não conseguia, era doloroso demais, ele vai ficar chateado demais — Sinto muito por não ter ligado, Jug.

— Ei, não precisa se desculpar por isso — se apoia na mesa novamente — Tá tudo bem — ele diz, mesmo sabendo que sei que não está.

Me aproximo mais dele, agora ficando em uma distância normal.

— Eu senti sua falta — me permiti olhá-lo rapidamente.

Ele me olhou, com aqueles olhos azuis e seu rosto era ilegível. Ficamos em silêncio por alguns segundos, me encostei na mesa de madeira do jeito que o moreno estava.

— Desculpa pela mensagem que eu deixei — ele me olha novamente.

— Tá tudo bem — olho em seus olhos e assinto — Você tinha o direito de ficar bravo.

Ele olha para baixo de relance e eu o fito de leve. Ainda não consegui ver exatamente sua tatuagem nova no braço, suas camisas cobriam metade dela. Parte de mim queria tirar ela, uma parte dentro de mim ainda 18 anos e ainda era completamente apaixonada por ele.

— Eu senti sua falta também — ele diz.

E no momento que seu olhar azul se encontrou com o meu o senti mais perto de mim do que nunca, conversamos um com outro sem dizer uma única palavra, como sempre fizemos.

Como fazíamos nos velhos tempos.

Senti seus olhos blilhararem e tenho certeza que minha pupila dilatou ao sentir seu olhar me queimar. Minha barriga vibrou, eu queria ele em todos os lugares, flashes de nossas longas noites, manhãs e tardes vieram à minha mente.