Testando As Pupilos E Uma Quase Briga

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Os três começam a andar para a Casa de Câncer. As meninas ainda estavam sem entender nada enquanto Manigold bufava pensando no que ia fazer para treinar as supostas semideusas. Assim que chegam à casa, o azulado olha para as mesmas e respira fundo:

Manigold: Bom, parece que… Eu vou ter que ensinar vocês a lutar. Interessante. Antes que uma de vocês fale "Aaah, mas eu sei lutar e pipipi popopo" – fala em um tom debochado – O que eu irei ensinar é vocês terem mais paciência, serem mais perspicazes e, talvez, ensinarei a não morrer facilmente; a continuarem a lutar independentemente da dificuldade. Entenderam ou terei que desenhar?

Ambas se entreolham estranho e olham para o mais novo mestre da mesma forma:

Elisa: Err… Nós entendemos sim, Mestre…

Ariel: Só não entendi o tom de deboche – a morena revira os olhos:

Manigold: É charme, graciosa. Vambora; vou levá-las a um local maneiro.

Então os três caminham em direção ao local de treinamento que, inesperadamente, era um local abandonado perto do santuário. Assobiando como se nada estivesse acontecendo, Manigold anda até o centro do local e, ao ver suas novas pupilos, gargalha sem pestanejar:

Manigold: Vocês estão com medo?! Venham, as destroças não mordem. Juro que elas são mansas.

Enquanto o mesmo zombava, as meninas descem com todo o cuidado até o mesmo. O azulado, em forma de deboche, começa a bater palmas:

Manigold: Excelente! O mínimo de coragem começa assim! Muito bem, antes de começarmos DE FATO, vou testá-las. Podem me atacar. Dou dez segundos de vantagem porque sou muito generoso.

As duas se olham, respiram fundo e começam a atacá-lo. Manigold se defendia e revidava tranquilamente e, de certa forma, exagerava com as meninas; mostrando uma força absurda com ambas:

Manigold: É isso que sabem fazer?! Eu estava esperando mais, hein! 

Ariel se levanta e atacava de forma bruta. Por um momento, ele pensou que ia realmente levar um soco forte, mas fez de tudo para que nada vindo da morena viesse nele:

Manigold: Nada mal… Acho que precisa melh- AAAH!

O mais velho cai no chão como se não pesasse nada. Ao tentar se levantar, percebeu que não sentia nada: braços, pernas e nem mesmo seu cosmo. Ao olhar pra baixo, Elisa estava em uma posição diferenciada e olhando concentrada:

Manigold: O que acabou de fazer, verme?

Elisa: Um golpe inspirado na Acupuntura. Estudei sobre isso e sobre a relação do corpo com o cosmos… Sei de onde o cosmo vem.

O azulado, orgulhoso de certa forma, soltou um riso e deita a cabeça:

Manigold: É… Você pode ser perigosa, Elisa… Bem perigosa, porém, não se exiba antes da hora. Isso pode te matar. Você me pegou desprevenido, mas há adversários que usam isso contra você. – diz enquanto voltava a sentir seu corpo e levantava – Mas foi uma excelente demonstração. Agora uma pergunta: você lê?

Elisa: Sim, mestre.

Manigold: Hmm… Diferente. Gosto do diferente. Bom, tirando a porrada que receberam de mim, tiveram uma performance impressionante: Ariel, com sua força bruta e Elisa com astúcia e inteligência. Já sei o que fazer com cada uma… 

Ariel: Como assim?

Manigold: Vocês são tipo Yin e Yang: Ariel, você ataca de forma imprudente e direta. Sua força bruta, de fato, é impressionante, mas só socos e chutes fortes não irão te salvar do que está por vir.

The Lost Canvas: Primas Gêmeas [PT/BR]Onde histórias criam vida. Descubra agora