Elisa de Golfinho VS Thomas De Druida

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A rapariga corria a procura dos cavaleiros de prata os quais as constelações sumiram do céu. Elisa usava a máscara de Amazona para não queimar seu rosto, visto que a floresta do vilarejo estava queimando cada vez mais. Com muita dificuldade, conseguiu achar o cavaleiro de Columba, indo até ele rapidamente:

Elisa: Columba! Meu deus… O que aconteceu?! – ajeita o rapaz em seus braços – Tenho que te tirar daqui…

Columba: Nã-não… – ela o olha – Apenas… Tome cuidado… O espectro… É forte… 

Com seu último suspiro, o cavaleiro morre nos braços da jovem. Segurando suas lágrimas, ela fecha os olhos dele e continua seu caminho até o vilarejo o qual estava completamente destruído. Sem hesitar, ela começa a procurar sobreviventes por todo o lugar, mas sem muito sucesso.

De repente, sua máscara é misteriosamente partida ao meio com algo que ela não sabia o que era. Elisa sentia o cosmos conhecido cada vez mais próximo, porém ao sentir a presença atrás dela, fica assustada:

XxXxXx: Ora ora, se não é a garota que já foi minha… Há tempos não nos víamos, Elisa… 

Elisa: Quê…? – a loira se afasta rapidamente e, ao ver quem era, apenas arregala seus olhos – Como… Como… COMO VOCÊ PODE ESTAR VIVO, THOMAS?!

Thomas, um rapaz de cabelos lilás e olhos verdes que foi namorado de Elisa no passado. Ele foi morto por marmanjos ao proteger filhotes de cachorros de serem apedrejados. A loira ainda não acreditava no que via:

Thomas: Elisa, sua bobinha… Não consegue perceber que não sou o mesmo Thomas de sempre? Agora sou Thomas de Drúida, a Estrela Celeste da Inteligência. Não vê que estou com uma Sobrepeliz? – ele dizia enquanto andava em volta dela – O Imperador Hades me prometeu imortalidade em troca de cavaleiros de Atena mortos e, também, a cabeça da deusa… Não esperava que minha pedra preciosa estaria entre eles… 

Ao tentar tocar o rosto da menina, ela dá um tapa em sua mão; a desviando de seu rosto. A moça tinha uma expressão bem irritada estampada em seu rosto, fazendo o arroxeado soltar uma gargalhada cínica e se afastando:

Thomas: Ah, recusando meu carinho?! Que malcriação! Tá na hora de aprender onde é seu lugar, amazona de Golfinho! RAÍZES INFERNAIS!

De repente, o chão começa a tremer e várias raízes começam a sair do chão. Algumas delas, inclusive, vão até Elisa e prende seu corpo inteiro; deixando bem no alto e a sufocando aos poucos:

Elisa: Não… Grr… Solta… 

Thomas: Hahaha! É inútil! As raízes infernais são raízes do próprio Submundo e têm propósito letal. Você será sufocada até a morte… Não acredito que ainda seja tão boba!

Elisa: Acha… Mesmo… Que essas raízes… São eficazes? 

Thomas: Huh?!

De repente, as raízes apenas estavam sendo cortadas por estilhaços de água e vento, surpreendendo o espectro de forma assustadora. A menina chega ao chão rapidamente e cai de pé tranquilamente; como se não pesasse nada:

Thomas: Impossível!

Elisa: Impossível é você achar que aquelas raízes fossem me prender… Tão idiota… – com uma de suas mãos, Elisa cria água com seu cosmos e espalha por todo o vilarejo, acabando com toda a queimada – Não me importo mais com que fomos no passado. Se pra defender Atena eu tenho que te derrotar, então farei prontamente! ANJO DE RESPINGO!

Concentrando o Cosmo, Elisa começa a girar como um pião, aumentando a velocidade. Em seguida, ela se apoia na perna esquerda, desferindo um poderoso chute com a perna direita e, com um chute forte, produz uma nuvem de bolhas e rajadas douradas de cosmo; fazendo Thomas ser jogado contra o tronco de uma árvore e gemer de dor enquanto cospe um pouco de sangue. A garota estava decidida de derrotá-lo e isso irritava o espectro:

The Lost Canvas: Primas Gêmeas [PT/BR]Onde histórias criam vida. Descubra agora