Volta ao Santuário e Uma Garota Misteriosa

305 27 2
                                    

Após a noite inteira passar, Ariel chega ao Santuário perto do amanhecer. O local ainda estava bem quieto, então foi silenciosamente até a Casa do Grande Mestre, o qual apenas esperava, anunciar sua chegada:

Ariel: Bom dia, Grande Mestre e Atena – a mesma se curva – A minha missão foi cumprida e retorno bem.

Sage: Muito bem, Ariel de Fênix. Vejo que controlou bem o poder da Destruição e está bem mais forte. Bom trabalho.

Atena: Ariel, está tudo bem mesmo? Suas feridas… 

Ariel: Não se preocupe com isso, Atena. São machucados básicos – levanta o rosto com um sorriso no rosto – Não irão afetar em nada no combate. 

Mesmo preocupada, a Deusa sorri e assente, fazendo com que a morena se despeça e se retire dali; indo deixar suas coisas no alojamento, mas foi parada pelo belo nascer do Sol. A menina sorria confiante:

Manigold: Ora ora, a brutamontes cabeluda retorna ao Santuário! Até parece mais fortinha, olha só. – o azulado andava até a morena com seu tom sarcástico de sempre:

Ariel: Bom, pelo menos eu não tenho muitas metas a cumprir. E aí? Já bateu o recorde de almas para o inferno nesta manhã?

Manigold: Ó, alguém tá aprendendo a retrucar! Tô gostando de ver – ambos começam a descer as escadarias – Achei que não fosse voltar para eu te encher de porrada.

Ariel: Sabe como é, queria dar porrada em você e na Elisa quanto antes.

Manigold: Tô vendo! Parece até- Espera um pouco… 

O rapaz para na frente da menina, segura seu rosto e um vira um pouco para a diagonal, tirando um pouco de suas madeixas do local e vendo um bom machucado naquela região, ficando um pouco preocupado:

Manigold: Esqueceram de enfaixar isso aqui… 

Ariel: Mestre, isso não é um machucado… É um chupão – fala um pouco envergonhada:

Manigold: Aaaah, ora vejam só, um belo de um chupão! – solta uma gargalhada bem alta – Como uma boca pôde deixar essa pele branquíssima tão roxa?! Ariel gosta dos selvagens, não é?!

Ariel: Eu realmente vou fingir que não ouvi isso… – a menina tira as mãos de seu mestre rapidamente de si – Ninguém precisa saber disso.

Manigold: Ah, tá com vergonhazinha?! Coitada!

Ariel: Seu tom sarcástico é comovente – ela revira os olhos:

Manigold: Nossa, fiquei até comovido com seu comentário. Se tu tá indo pro seu dormitório, não vá. A sua amiguinha levou aquele palerma pra lá. – faz uma cara de raiva:

Ariel: Paler- Oh… Fala que foi ela que te contou e que não ficou sabendo por ai… 

Manigold: O QUE?! Eles dois tavam se comendo na biblioteca e eu ENCHI ele de porrada. Eu hein, ficar achando que minha aluna é qualquer uma – o azulado escuta a risada da mais nova – Posso saber qual é a graça, palhaça?

Ariel: Perdão – ela respira fundo – Mas eu achava que o Grande Manigold só se preocupava com os seus próprios problemas.

Manigold: Aah, sua sacaninha… Achando engraçado, huh? 

Elisa: Mestre, bo- ARIEL! – a loira se joga na mesma:

Ariel: Garota, tu vai acordar o santuário! – abraça a menina e a deixa no chão – Meu deus, o que o Dégel fez com seu pescoço?

The Lost Canvas: Primas Gêmeas [PT/BR]Onde histórias criam vida. Descubra agora