XVI

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(N/a: Oiiii! Sentiram minha falta? Eu sei que não! Mas aqui estou eu com mais um capítulo depois de muito tempo... Desculpa não estar postando semanalmente... Minhas aulas voltaram e eu estou me concentrando nos estudos e acabo não tendo mais tempo de fazer capítulos. Mas um dia eu vou falar para vocês como vai ser organizado! Agora... Vamos pro capítulo!)

S/n estava ajudando a Nifty a limpar as coisas pelo hotel, ela pegara um pano e estava passando nos móveis para poder tirar a poeira de cima.

-- Você não precisa fazer isso, S/n! -- comentou Nifty sorrindo meiga -- Eu posso fazer tudo isso sozinha!

S/n sorriu simpática para a pequena.

-- Não, não! Eu insisto! -- respondeu a s/f/d (sua forma de demônio) enquanto continuava a limpar a poeira de cima das coisas.

Elas continuaram a limpar o hotel, até chegar na sala de entrada.

Nifty disse para S/n que ela poderia ajudar Husk a limpar o bar, já que aquele lugar sempre ficava sujo.

S/n assentiu e foi na direção do bar.

Husk já estava no lugar, apoiando a cabeça no balcão enquanto brincava com a próprias sobrancelhas longas. Estava tão distraído, que não notou S/n chegando perto dele, e quase a arranhou quando ela tocou seu ombro de leve.

-- Ah, desculpe! -- falaram os dois ao mesmo tempo. S/n sorriu de leve para o gato que virou o olhar para não encará-la, e um silêncio constrangedor impregnou o local por um tempo antes de S/n pegar um pano e começar a limpar em cima do balcão.

-- Que p*rra você tá fazendo? -- questionou Husk a observando de canto de olho. O jeito e o tom de voz que ele usou para a perguntar, a fez ficar insegura e parar o que estava fazendo.

-- L-Limpando o balcão... -- respondeu S/n em um tom de voz baixo quase sussurrando.

Husk passou atrás da cabeça antes de dizer que ela não precisava fazer aquilo, porque ele mesmo limparia o bar mais tarde.

S/n balançou a cabeça negativamente enquanto pegava o pano e continuava a passar pelo balcão.

Husk suspirou e tentou esconder um sorriso enquanto limpava os copos e as taças.

-- Você... -- começou ele. S/n se virou para Husk. Naquele momento Husk se arrependeu de ter começado aquela frase... Talvez ele pudesse só falar "Nada não" e continuasse a limpeza, mas se ele continuasse tímido desse jeito, ela nunca se lembraria de tudo que eles passaram quando eram vivos...

-- Se me permite perguntar, como era sua vida quando você era vivo? -- perguntou S/n, tirando o Husk de um transe e o fazendo perceber que ele estava quieto demais.

-- Bem... -- disse ele, encostando os cotovelos no balcão. -- Eu tinha uma esposa.

S/n parou de limpar o balcão na hora.

"Uma esposa?" questionou ela mentalmente enquanto sentia seu coração doer um pouco.

-- Ela devia ter sido um mulher se sorte... -- comentou S/n, xingando a si mesma mentalmente por ter falado aquele tipo de coisa.

Husk sentiu seu rosto esquentar e ele soltou uma risadinha.

-- É... Eu tive muito mais sorte por ter encontrado alguém como ela... -- S/n se encolheu enquanto ele falava. -- Ela tava sempre do meu lado, me amando e me apoiando... Eu sinto falta  dela...

Husk olhou para S/n e percebeu que ela havia sentado no banco do balcão e que olhava para o próprio colo.

S/n estava feliz que o Husk tinha uma esposa e que ele ainda a amava, mas porque ela sentia aquela dor no peito? Não era tristeza... Ou era?

Meu gato "Infernal" Husk x leitora (Hazbin Hotel)Onde histórias criam vida. Descubra agora