III

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(N/a: Antes de tudo, quero falar que vocês podem imaginar o Mitch do jeito que vocês quiserem, eu coloco as imagens na mídia pra vocês terem uma ideia de como ele é, depende de como vocês querem. Pode ser que nem esse que tá na midia desse capítulo ou do capítulo passado ou qualquer outra versão. É por conta do gosto de vocês. Agora... Bora pro capítulo!)


S/n olhou para o bartender mais uma vez. Ele não a olhava de volta, ele estava muito concentrado nas bebidas e ela concentrada nele. S/n tinha se distraído o observando e até tinha se esquecido do porquê estava ali.

-- Se quiser *hic* falar com ele, vai lá! -- falou Helena percebendo a irmã olhando para o bartender antes de bater a cabeça na mesa.

S/n bufou para a irmã e olhou de volta para o bartender que agora só estava olhando pro horizonte, pois já não tinha mais nenhum cliente. S/n suspirou e foi até ele.

Ao perceber ela se aproximando, o bartender ajeitou a coluna e tentou a lançar um olhar ameaçador.

-- O que você quer? -- perguntou ele de um modo ríspido.

-- Só quero me desculpar de novo... -- respondeu a garota sentando no banco do balcão com um sorriso sem graça.

-- E eu já disse que tá tudo bem. -- disse o bartender ríspido de novo.

Um silêncio constrangedor subiu naquela hora. Ambos sem saber o que falar.

-- M-meu nome é S/n. Mas pode me chamar de S/a! Q- qual é o seu nome? -- perguntou S/n com um sorriso simpático.

O bartender sorriu, de um jeito charmoso de acordo com S/n, e respondeu:

-- Pode me chamar de Mitch.

(Q.D.T)

S/n acordou com o barulho do despertador. Ela tomou cuidado ao se movimentar pela cama para desligá-lo, mas lembrou que o gato tinha fugido... Isso a fez suspirar de tristeza. O gato não era que nem os outros, ele era muito diferente, e apesar dele ter ficado por ela por menos de 2  dias, S/n tinha criado um laço afetivo bem grande com o animal.

S/n suspirou mais uma vez e passou os dedos pelo cabelo. Ela se levantou e foi até  o banheiro fazer suas higienes e trocar de roupa.  A (castanha, loira...) desceu até  a cozinha e começou a fazer o café da manhã. Já que era um dia de folga do trabalho, a garota se esforçou mais no café. Ela fez alguns waffles, panquecas, suco de laranja e a bebida que nunca deve faltar: Café, é claro.

Não demora muito para ela ouvir os passos da Diane descendo nas escadas.

-- Bom dia, Diane! -- disse S/n o mais animada possível.

-- Dia... -- respondeu Diane se jogando na cadeira e descansando a cabeça na mesa.

S/n pegou um copo d'água e o remédio de ressaca da Diane e colocou na frente da irmã que respondeu um "Valeu" abafado.

-- Você tem que se controlar mais na questão das bebidas, Diane. -- falou S/n voltando a atenção para as panquecas na frigideira. Diane não respondeu. Só ficou em silêncio.

Depois de longos minutos em silêncio e depois de todo o café já servido, S/n se sentou para comer junto com a irmã. Diane levantou a cabeça, olhou para os lados e perguntou:

-- Cadê a bola de pelos?

S/n suspirou e deu um sorriso sem graça.

-- Ele fugiu ontem... -- respondeu a (Castanha, loira..) antes de se virar para sua comida e começar a comer.

(Q.D.T)

S/n se arrumou para sair, pois apesar de ser um dia de folga do trabalho, ela tinha prometido a sua amiga Clair que iria ajudá-la no trabalho de história.

Elas tinham marcado de se encontrar na biblioteca municipal da cidade, e foi pra lá onde a S/n dirigiu. Ao chegar na frente do edifício, ela já encontrou a amiga Clair a esperando, e a de cabelos encaracolados acenou alegremente para a amiga que acenou sorrindo e deu um balanço de cabeça.

As duas entraram no prédio em silêncio e procuraram o máximo de livros sobre a Guerra do Vietnã.

Depois de um tempo procurando, S/n achou um livro chamado "Las Vegas: Guerra do Vietnã" , ao ver o título, S/n tirou o livro da estante e começou a folhear. No livro grande e empoeirado, havia várias informações sobre como a cidade, não só os soldados da cidade que se inscreveram no exército, mas também as áreas de reuniões do governadores, as fotos de como era a cidade na guerra.

Mas o foco eram os soldados. S/n folheou mais algumas páginas até chegar na parte de pesquisa mais aprofundada de cada soldado. De repente, ela começou a sentir aquela sensação no peito, aquela leve tontura, aquele dejá vu...

Ela não ligou muito, e continuou a passar as folhas, vendo nome por nome.

Benedict Sake;

Benjamin Elws;

David Cooper;

Gustav Petterson;

Vários nomes que pareciam ser estranhos e familiares ao mesmo tempo. Enquanto S/n foi passando por mais e mais nomes, seus olhos pararam em um nome específico:

Heymitch Rusk

De repente, aquela sensação de dejá vu de novo, os flashes repetitivos, uma risada masculina que rodava sua cabeça, uma voz masculina que repetia:

S/n... S/n... S/n...

-- S/n! S/N!! -- Clair balançava a sua amiga para tirá-la do transe, chamando atenção de várias pessoas do local. Algumas mulheres chegaram a sussurrar uma pra outra, provavelmente xingando silenciosamente Clair e S/n.

-- S/n... Você tá bem? -- sussurrou Clair para a amiga. S/n balançou a cabeça afirmativamente.

-- Claro, por que? -- sussurrou S/n de volta sorrindo antes de Clair estender a mão até o rosto da amiga e enxugar as várias lágrimas que caiam dos olhos c/o (cor do olho) de S/n.

S/n olhou confusa para a amiga e olhou para seu colo sem entender nada. Depois olhou para a página do livro que tinha parado. Ao lado do nome Heymitch Rusk, estava a uma foto 3x4  em preto e branco de um homem de olhos claros, expressão intimidadora mas serena, com alguns resquícios de barba no rosto.

S/n olhou para a foto e sentiu mais lágrimas descendo, ela não sabia porquê estava chorando, e não sabia porquê não se esforçava pra parar. Não se esforçava pra parar de chorar e pra parar de olhar para aquela foto.

-- O quê? -- perguntou Clair com a sobrancelha franzida enquanto olhava para a amiga.

-- O que o quê? -- perguntou S/n mais confusa do que a Clair.

-- Você não ouviu o que você mesma disse? -- perguntou Clair agora visivelmente assustada. S/n só arregalou os olhos e balançou a cabeça negativamente lentamente.

-- Você disse... -- falou Clair ainda assustada. -- Ele prometeu que ia voltar...









(N/a: Desculpa pelo capítulo curto... )

Meu gato "Infernal" Husk x leitora (Hazbin Hotel)Onde histórias criam vida. Descubra agora