ᴀᴏ ᴇsᴛᴀʟᴀʀ ᴅᴀ ᴅᴇsᴛʀᴜɪção - ᴛʜᴇ ᴜᴍʙʀᴇʟʟᴀ ᴀᴄᴀᴅᴇᴍʏ {𝙵𝚒𝚟𝚎}

Realidade perfeita

E aqui está a continuação, espero que gostem!

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  Cinco colocou o copo de café quentinho em sua frente na mesa. Já se fazia mais do que meia hora que ela se encontrava naquela outra realidade que a mesma criou. Inclusive, havia contado tudo para o Cinco dessa realidade, sabia que ele entenderia e compreenderia.

-Então nessa realidade...A gente... - Ela apontou para ela e depois para ele, com um bico, tentando conter o sorriso bobo.

-Sim. - Ele deu uma risada sem graça. - Somos casados.

   Ela pegou rapidamente o café e o tomou, tentando esconder o sorriso. Já havia admito que havia uma grande queda por Cinco, e não pretendia contar a ele tão cedo, sabia que Cinco amava apenas ele mesmo e apenas isso.

-È bem confuso tudo isso. - Diz ele, coçando seu cabelo meio chanel, o que o "Cinco verdadeiro" não tem. 

-Se está confuso para você, imagine para mim! - Diz meia séria, tomando outro gole do café.

   Ele deu uma risada, o que fez Yumi o olhar rapidamente, nunca viu Cinco rir, ele sempre tinha uma feição séria ou irritada, como de um velho de 54 anos carrancudo. Se perguntou porque Cinco não ria dessa forma, já que, seu sorriso é caloroso e gentil, aqueceu seu peito.

-Okay, então você não sabe controlar essa magia que há dentro de você é isso? - Ela concordou com a cabeça. - Ah droga...A você dessa realidade sabe muito bem controlar, não sou melhor para explicar como você mesma deve usar seus poderes. - Coçou a nuca.

-Espera, tem uma minha aqui!? - Se levantou num pulo. - Me leve até ela! 

-Gostaria, mas a você dessa realidade está numa viagem com os chefes da ONU, provocando a paz mundial. - Explicou, balançando levemente sua xícara, olhando pro lado. - Quando te vi no quarto, achei que havia desmarcado tudo e voltado para casa. 

-Eu sou da ONU!? - Arregalou os olhos. Ele assentiu com a cabeça sorrindo de lado. - Eu sou...Foda nessa realidade! - Sorriu grande, realmente feliz. 

  Por um momento quis ficar aqui, aqui não havia tristeza que prendia em seu peito, na verdade, a mesma se sentia muito feliz e animada para tudo. Pensou na hipótese de ficar aqui presa, a ideia lhe agradava, não suportava o mundo verdadeiro. Mas o estalo pairou em sua cabeça novamente, a fazendo se lembrar do seu Cinco verdadeiro, por mais que quisesse ficar mais com o Cinco fofo e gentil dessa realidade a sua frente. 

-Olha, Cinco gentil, eu tenho que ir atrás de você mesmo. Você provavelmente deve estar me procurando e me xingando por não estar fazendo o mesmo. - Sorriu sem graça, tomando todo pouco de café que restava.

-Oh, compreendo. - Se desencostou da ilha da cozinha, deixando sua xícara atrás de si. - Eu deveria te ajudar.

-Não! Está tudo bem, vai que dá um curto de realidade ao se encontrar com você mesmo, nunca se sabe. - Gesticulou com as mãos.

  Ele levantou uma sobrancelha, a olhando de cima abaixo. Suspirou, apenas concordando com a ideia. De repente toca o som da campainha.

-Deve ser seus pais. - Olhou para a entrada longe.