Desejo Infame

Capítulo 3 - Mudanças

NOTAS: Ai gente, esse hot tá bem melhor que o primeiro e cara, toda hora eu me convenço que fico mais sem vergonha ainda, meu cristo como eu escrevo umas coisa desbocada ehn.

Enfim, é isto, boa fuck leitura.
Beijinhos da Grey.

Justin - Montanha da Ressureição.

Kalima está deitada ao meu lado, ela está de bruços e o rosto virado para mim, eu passo os dedos pelas suas costas enquanto ela fala sobre o meu lar.

—Todos podem viver como os mundanos se quiserem, as casas continuam sendo iguais a vinte eras atrás, mas pelo menos podemos ter TV a cabo. — Nós dois rimos.

—Os mestiços e bastardos foram aceitos como nossos e a população dobrou, o ninho sempre tá cheio a toda hora, menos de manhã, de manhã tudo fica tranquilo, eu adoro. Esther aboliu regras e leis idiotas e fez um milhão de leis a mais, no começo não estavam levando muito a sério, hoje em dia é uma maravilha, tem mais ordem e prosperidade. — Ela se arrepia quando danço o meu dedo indicador no meio da sua coluna.

—Tem várias reuniões e festas também, Zayn diz que é uma replantação de união. Para fazer as raças se gostarem e conviverem juntas como uma só, funcionou bastante, mas principalmente os demônios mais antigos e velhos não aceitam aqueles que não são semelhantes a eles. Para os bastardos é um pouco mais difícil, principalmente depois que esses tentaram tomar o trono décadas atrás. — Eu apenas assinto e absorvo suas palavras, é estranho ouvir ela falar assim do meu lar, parece que foi apenas um cochilo e que se eu for pra casa, tudo estará igual.

Kalima segura o lençol contra o busto para se deitar de lado, seu cabelo cai como uma cascata atrás dos ombros, algumas mechas caem na frente do seu rosto e ela está sempre tirando elas dali. Eu presto atenção no movimento quando ela o repete. Parece que estou vendo em câmera lenta quando ela pisca e coloca o cabelo para trás, eu lábios rosados estão entreabertos e eu consigo sentir quando ela puxa o ar, meu olhar desce pelo seu busto então vejo as pequenas constelações que moravam em seu corpo, pequenas pintas que me deixavam com vontade de beijar duas vezes cada uma delas. A marca das minhas presas permanece no seu pescoço, o local está um pouco vermelho, mas já tinha começado a cicatrizar e essa não foi a única marca que eu tinha deixado nela. Suas costas estão aranhadas pelas minhas garras e alguns chupões estão na sua pele clara.

Eu não consigo ter noção do tempo, mas fizemos mais algumas vezes... ou talvez muitas vezes depois da primeira, ela sentiu dor em todas elas, mas quando minhas presas entravam em sua pele a dor passava, eu tentei estimular todos os pontos que eu conhecia para ajudar e até que funcionou.

Os lençóis finos marcam as suas curvas e eu tento não endurecer por lembrar dos seus seios na minha boca, ou então do seu ventre se contraindo em cima do meu corpo. Sua cintura ainda estava com meias luas que minhas garras fizeram.

Ela continua falando, mas agora eu não consigo prestar atenção sobre o que porque estou olhando todo o seu corpo.

Kalima é sensual, e eu penso o motivo de nunca termos transado antes. Ela ser virgem era o maior motivo, mas ela também era uma bastarda como eu e isso nos aproximou, até eu saber que ela era uma das melhores amigas de Zayn, automaticamente eu construí um murro, o que uma pessoa que anda com o Zayn ia querer comigo? Na verdade, ela sempre puxou conversa comigo e sempre parecia realmente interessada em saber sobre como eu estava, ela parecia gostar de me ouvir.

Lembro de dizer a Zayn que eu nunca consideraria Kalima uma bastarda, ela era muito boa em tudo que fazia, lutava, pintava e dançava muito bem, ela me ensinou a dançar para os bailes inclusive, Kalima sempre pareceu perfeita, a não ser pelo fato de que era uma súcubo e era virgem. Eu procurei saber o motivo, mas ninguém sabia e Zayn nunca me contou. Alguns diziam que era porque a outra parte dela impedia que se alimentasse como uma súcubo, já outros falavam que o grande amor dela tinha morrido e por ama-lo demais , nunca tinha se entregue para outro, mas Kalima nunca pareceu triste por alguém.