Capítulo 7

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Felipa

4 meses e meio depois

Estou no escritório resolvendo uns problemas para Antonella, sobre algumas participações dela em reuniões com alguns fornecedores.

Quando meu telefone toca, é minha irmã, nos falamos quase sempre, e hoje deveria ser um dia, atendo:

-- Oi mana, como você está? – falo sorrindo.

-- Oi—fala minha irmã chorando, me assusto

-- O que houve Kiara?—falo me levantando—o que aconteceu ?—fala andando de um lado para o outro.

-- preciso de você mana, não aguento mais – fala ainda chorando.

-- onde você está ? – pergunto entrando em desespero.

-- estou em casa—fala ainda chorando

-- cadê a Pietra? – falo já nervosa, pegando minhas coisas e caminhando para a porta.

-- está comigo, terminei com Valentino semana passada, o coloquei pra fora de casa e hoje e.e.e.ele invadiu aqui e m.m.me bateu—fala chorando desesperadamente.

--O QUE ESSE DESGRAÇADO FEZ? – falo gritando pelo telefone—estou indo pra ai agora.

-- você vai demorar pra chegar, eu preciso sair daqui—fala ela desesperada.

-- pegue todas as suas coisas e vá para um hotel, não importa qual seja, estou indo pra lá, eu vou matar esse desgraçado—falo com ódio

-- tudo bem, obrigada – fala ainda chorando e então eu desligo, saindo até a sala de Ella.

Bato e espero ela autorizar

-- Oi amiga, tudo bem ?—pergunta

-- Não, minha irmã acabou de me ligar desesperada—falo

-- o que aconteceu ?—ela pergunta

-- problemas, se separou do marido, e hoje ele invadiu a casa e a agrediu—falo rápido—você me autoriza sair e ir até lá ajuda-la?

-- Que Filho da Puta, claro amiga vai logo—fala me abraçando – fique lá o quanto precisar, o motorista te leva em casa.

-- obrigada amiga—falo e saio do escritório, indo para o elevador.

Saio da empresa e já estão me aguardando, entro no carro.

-- preciso ir para casa Noel—falo e ele acena positivamente.

Chegamos em casa, procuro por Paolo que está no escritório, bato na porta e entro.

-- Oi meu amor, o que foi, saiu cedo? Está bem ?—se levanta preocupado comigo.

-- Meu amor, é minha irmã, eu preciso ir até ela—falo o abraçando—aconteceu um problema com ela.

-- Claro meu amor, vamos—fala ele

-- Você não precisa ir, deve estar cheio de coisa pra fazer—falo

-- Jamais, eu vou com você, e você me conta tudo o que aconteceu—ele responde e eu concordo.

Saimos do escritório e fazemos uma malinha pequena de mão, seguimos para o aeroporto.

Compramos uma passagem para Toscânia, e esperamos chamarem o nosso voo, logo que chamam, nós entramos na aeronave e aguardamos um pouco até decolarmos.

Meu Amado MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora