Gigi Hadid é uma jovem empregada de mesa, apesar de ser feliz é solitária, nunca imaginou que da rua viesse algo bom e puro como o amor.
Zayn Malik vê-se perdido, até finalmente encontrar alguém que além de ajudá-lo, irá amá-lo.
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Eu não podia ia acreditar que uma mulher linda e gentil como ela se tinha importado com um mero sem abrigo como eu. O sorriso dela é tão lindo e gentil. O perfume frutado dela é como uma droga que se gravou na minha mente. Depois de tomar um banho, vesti os boxers, as calças, a t-shirt e as meias que ela me deu, ficando imediatamente mais quente e confortável.
Saí da casa de banho deixando tudo o mais arrumado possível e fui em direção da cozinha ao chegar lá já havia um prato com uma sandes de atum e um copo de sumo de laranja encima da mesa.
- Eu fiz-te uma sandes de atum e um sumo de laranja. Espero que gostes. - disse apontando para a cadeira.
- Gosto sim. Obrigado. - agradeçi sentando-me e começando a comer.
Eu sei que devia ser um pouco mais educado mas tenho tanta fome que não me consigo segurar. A linda mulher á minha frente senta-se ficando apenas a olhar para mim enquanto como.
-Peço desculpa pelos meus modos. - disse vendo-a sorrir de forma gentil.
- Não tem problema, come á vontade. Se quiseres mas diz. - disse não desviando os olhos de mim.
Concentrei-me a comer e saciar a minha fome, logo terminei de comer sentindo-me cheio, naquele momento a sandes de atum e o sumo de laranja parecia o manjar dos deuses.
- Zayn posso fazer-te uma pergunta? - perguntou colocando a meixa do seu cabelo atrás da orelha.
- Claro. Se bem que nunca vi alguém com vontade fazer perguntas a um sem abrigo. - disse fazendo-a sorrir.
- Eu gostava de saber de onde é que tu és? - perguntou fazendo-me sorrir. - É que...Não te ofendas com o que eu vou dizer a seguir, é que não pareces muito americano.
- Eu não sou...Na verdade eu sou paquistanês. - disse bebendo um gole do meu sumo.
- Como é que vieste cá parar? - perguntou curiosa.
- Como refugiado. - disse simplesmente.
- Não tens familia? Peço desculpa se estou a ser muito cusca. - disse calma.
- Eles morreram ainda no Paquistão. Então não...Estou sozinho no mundo. - disse tentando conter as lágrimas.
- Eu lamento muito. Peço desculpa por ter perguntado. - disse num tom de voz triste.
- Não tem problema. - disse encerrando o assunto. - Sem querer ser mal educado...Achas que eu posso ir descansar um pouco? - perguntei vendo-a sorrir.
- Claro eu vou contigo. Assim explico-te como é que funciona o ar-condicionado caso tenhas frio durante a noite. - disse levantando-se e dando uma arrumação na mesa.
Nunca na vida conheci alguém tão gentil como ela alguma vez alguém iria gostar de acolher um sem-abrigo. Só alguém muito especial e carinhoso.
