Capítulo XX

1.5K 138 12
                                    

— Eu estou bem — afirmo pela centésima vez — Foi só um desmaio gente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Eu estou bem — afirmo pela centésima vez — Foi só um desmaio gente.

— Um desmaio que durou três dias inteiros Amber — Edward fala preocupado.

— Eu não estou sentindo nada fora do normal — digo com calma — Me sinto completamente saudável.

— Eu a examinei filho — Carlisle diz tentando acalmar meu marido — Ela está bem.

— Viu amor — sorrio para ele — Agora maninho — olho na direção de Emmett — Tá afim de perder aquela propriedade em Londres?

— Só se for agora — ele sorri travesso.

Fomos até os jardins do fundos e si para se exibir Emmett foi até um pequeno rochedo e com um soco tirou de lá uma pedra de mais ou dois metros de diâmetro e a colocou entre nós dois.

— Os documentos já estão assinados? — pergunto me posicionando para a queda de braços.

— Estão com a Rose — ele se ponhe no lugar — Todos assinados e autenticados.

— Ótimo! — sorrio.

— No três — Edward diz divertido nos olhando com um largo sorriso — Amor tenho uma boa sujestão para aquela área vazia perto da casa principal.

— Quero o melhor arquiteto possível e a mamãe pode fazer a decoração — olho breve para Esme.

— Com prazer querida — sorri.

— Você fala como se tivesse ganhado já — Emmett bufa impaciente — Vamos acabar com isso de uma vez!

— Um — eu e ele pegamos um na mão do outro com firmeza — Dois — sorri desafiadora para Emm — Três!

Confesso que foi divertido ver ele tentar abaixar minha mão. Sua expressão era engraçada tanto que eu quase comecei a rir.

Eu já não aguentava mais ficar ali então forcei minimamente meu braço e logo ganhei a disputa.

— Ganhei, ganhei — no momento eu ria com gosto — Agora eu sou dona de uma linda propriedade em Londres.

— De novo — Emmett diz sério e determinado.

— Emmett a força dela não vai diminuir agora — Carlisle diz paciente — Espere e tente de novo daqui a um ano mais ou menos.

Imediatamente senti uma pontada no coração. Não foi dor física - para um vampiro isso é quase inexistente - foi algo pior que isso. A dor que senti foi emocional. Eu sabia que estava sendo egoísta não contando o que iria acontecer dali dez dias. Decidi não contar nada para que a dor da separação e da despedida para sempre seria só minha. Para eles será como se nunca tivessem me conhecido.

Espanto esses pensamentos antes que eles fiquem recorrentes e Alice acabe tendo uma visão ou Edward leia minha mente.

— Amor qual a sua ideia para aquela área perto da sede? — sorrio para ele.

— Um labirinto com cerca viva — sinto seus braços ao redor da minha cintura.

— Adorei — dou um selinho — Alice — viro para olhar para ela — Quero renovar meu guarda roupas.

Pude perceber seus olhos brilharem em espectativa.

— Certo amanhã vamos para a cidade...

— Na verdade eu estava pensando em ir para Paris ou Milão... Dizem que tem umas lojas ótimas nesses lugares — conto mentalmente para o surto de Alice.

— Aaaaahh.... Perfeito, melhor irmã do mundo todo — ela vem até mim e me abraça.

— Vá preparar nossas coisas quero sair assim que eu voltar da caçada — eu não estava conseguindo evitar sorrir — Acho que uns três dias será o suficiente não?!

— Claro, claro... Você volta em quantas horas?

— Talvez umas sete — dou de ombros — Só deixe as coisas prontas para nossa partida. Serão quatro dias só de nós duas.

Depois disso saio com Edward para caçar.

Fomos no lugar de sempre e desse vez minha sede se saciou com apenas uma leoa.

Nosso caminho de volta foi tranquilo e diminuímos a velocidade para passos humanos numa caminhada rápida quando faltava uns cinco ou seis quilômetros para chegarmos em casa.

— Amor — chamo por Edward.

— Sim — ele olha para mim — O que foi?!

— Nada eu só quero um beijo — pego ele pelo ombro e o prendo contra a árvore mais próxima.

Tomo seus lábios num beijo feroz e sedento.

Senti suas mãos deslizarem por meu corpo e pararem na minha bunda.

Rapidamente aquilo se tornou algo cheio de desespero e necessidade. Eu tinha a necessidade de ser preenchida por seu membro até me sentir completamente satisfeita.

Edward abaixava a alça da minha camisa quando meu celular toca.

— Deixa tocar — ele diz mordendo meu ombro em arrancando um suspiro de satisfação.

Fiz o que ele pediu e ignorei o celular.

Minhas roupas tinham acabado de ser tiradas do meu corpo quando o celular tocou de novo.

— Deixa eu atender rapidinho — me abaixo e pego o celular o pondo na orelha — Acho bom ser importante Alice.

— Voltem para casa imediatamente — seu tom me deixou em alerta e imediatamente arrumei minha postura.

— O que aconteceu? — pergunto séria.

— Os Vulturi — ela pausa — E Isabella.

— Chegamos ai em dois minutos — desligo e em menos de dez segundos eu já estava totalmente vestida outra vez — Estava bom de mais para ser verdade.

— O que ela está fazendo com os Vulturi? — começamos na correr.

— Não faço ideia — que não seja nada sério.

Em dois minutos chegamos em casa e foi possível ver uma grande quantidade de vampiros de mantos pretos ao redor da minha família.

Confesso que o medo de algo acontecer com eles me apavorou por um segundo.

Por mero reflexo respirei fundo para tentar trazer traquilidade a meus pensamentos confusos e cheios de pavor.

Íamos sair dessa bem, nada ia acontecer comigo ou com minha família.


Uma Intrusa Em CrepúsculoOnde histórias criam vida. Descubra agora