Capítulo VI

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— Você acha que eu possa fazer tudo isso? — arqueio as sombrancelhas para Edward

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— Você acha que eu possa fazer tudo isso? — arqueio as sombrancelhas para Edward.

— E muito mais amor — ele me envolve em seu braços.

Estávamos na campina discutindo a minha futura capacidade como uma imortal.

— Eu não sei — me ajeito melhor em seus braços — Se minha transformação vai ocorrer no fim do ano letivo acho que não terei tanto tempo assim para treinar meu auto-controle e nem sei se continuarei com meu dom.

— Estaremos todos te apoiando — seus dedos mexem em meus cabelos me fazendo ter vontade de dormir — Em todo caso podemos adiar a transformação para quando você estiver pronta.

— Está querendo se livrar de mim? — pergunto sem me mover.

— Claro que não — seus dedos continuam mexendo em meus fios — Só quero que continue humana o máximo de tempo possível.

— E esse tempo é de aproximadamente seis meses — sorrio ainda deitada em seu peito — E depois você terá que me aguentar pela eternidade.

— Para sempre — ele diz nos pondo de pé — Vamos embora que está esfriando.

— Podemos passar na casa da Isabella? — tomara que sim por que já prometi que iria.

— Claro — ele me pega no colo estilo noiva — Feche os olhos.

Me aconchego mais em seu peito e me perco em pensamentos. Voltei a mim com Edward afivelando meu cinto de segurança.

— Seus pensamentos estavam se misturando muito rápido — comenta ligando o carro e saindo de onde estávamos — Para uma humana, sem querer ofender.

— Isso não me ofende — estalo os dedos da mão — Como isso pode ser possível?

— Não sei — ele da de ombros — Talvez tenha haver com seu dom quando você for uma de nós — eu o olho confusa — Quem pode te dizer mais sobre isso é Eleazar.

— Acho que ele ficará bem interessado no meu dom — bocejo — Não vamos demorar muito na casa da Isabella, vou passar para ver Charlie e perguntar como ele está depois vamos direto para casa.

— Como desejar my lady — ele sorri de quanto de boca e me arranca um suspiro, isto sempre acontece quando ele sorri deste jeito.

Alguns minutos depois estávamos parando em frente a casa da Isabella. Foi só por meus pés no chão que  Edward me puxou para dentro do carro fazendo a porta se fechar. Seus dedos entorno do meu braço estavam apertados demais tanto que até começou a doer.

— Está me machucando Edward — faço uma careta pelo alívio ao sentir que ele havia me soltado — O que foi? — passo as pontas dos dedos onde ficou a marca da mão dele.

— Tem lobo ai dentro — diz baixo — Vamos embora amanhã você conversa com a Isabella.

— Eu vim ver o Charlie — abro a porta outra vez — E não a Isabella.

Uma Intrusa Em CrepúsculoOnde histórias criam vida. Descubra agora