Capítulo XXII

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Assim que termino de passar pelo portal me deparo com a minha casa toda sitiada

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Assim que termino de passar pelo portal me deparo com a minha casa toda sitiada.

— Amber? — escuto a voz do meu pai.

— Como é que você voltou? — agora foi um dos conselheiros.

— Não importa — vou até a janela — O que a Regina fez até agora?

— Regina? — vi confusão no rostos ali presentes.

Certo nem todos conhecem aquele livro oficial da Disney que conta a história de origem da rainha má. Lá conta um pouco da história dela e o por que ela ficou do jeito que a conhecemos na história clássica de 'A branca de neve'. Na verdade acho que é uma história um pouco triste.

— Vocês não lêem não cärälhø — sim eu estava nervosa e extressada — Em um livro sobre a origem dela aparece o nome Regina como sendo o nome da rainha má.

— Você esquece que eles são velhos que não gostam de coisas da atualidade Amber querida — Jhonny se aproxima junto com Tyffanny — Senti saudades amiga.

Os dois me abraçam emocionados e com força.

— Essas semanas em que esteve fora foram um completo caus — me solto deles.

— Quanto tempo se passou aqui? — me sento no sofá mais próximo a mim.

— Uns três meses eu acho — meu pai senta do meu lado — É difícil dizer com exatidão.

— Depois que aquela maluca se alto proclamou a imperatriz do mundo ficou difícil contar os dias — escuto Jhonny reclamar.

— Mas se você voltou para a nossa realidade quer dizer que pode arrumar essa bagunça né?! — Tyffanny pergunta um pouco preocupada.

— Poder arrumar?! — sério se esse conselheiro de merda falar alguma coisa fora do que eu estou disposta a ouvir, juro que o mato com as minhas mãos — É a obrigação dela, fora que depois que tudo acabar ela estará proibida de ler e será expulsa do conselho júnior.

— Cala a merda da boca conselheiro keystone — vejo ele abaixar a cabeça — Vou sim arrumar essa bagunça, não por ser minha obrigação e sim para proteger a quem amo.

— Como ousa falar assim com um conselheiro sênior — olho na direção da voz e vejo a mãe de Jhonny, ela nunca gostou de mim e eu não sei o por que de sua implicância comigo — Ele pode te pun...

— Devo te lembrar Esther que você está falando com uma descendente direta de Aubrey Brown — ela fica pálida — Então não cabe a você e nem a ninguém aqui me dizer o que eu devo ou não fazer.

Respiro fundo algumas vezes.

— Qual o plano? — Tyffanny pergunta me olhando.

— Preciso de papel e caneta — fecho os olhos por uns segundos — E uma dose de whisky.

— Você é menor de idade garota — Esther cruza os braços — E vai fazer o que com uma folha de papel e caneta?! Escrever um final feliz.

— Eu sou a única que pode acabar com essa bagunça — Jhonny me entrega o papel e a caneta — E se usar esse tom de deboche outra vez para falar comigo você será expulsa do conselho, língua presa.

Língua presa é usado para aqueles cujo o dom da leitura pula mesmo sendo a geração em que devesse nascer pelo menos um língua encantada em determinada família.

— Aqui o whisky — pego o copo da mão do meu pai e viro de uma vez.

— Amiga depois você conta o que aconteceu enquanto você estava lá? — vejo seus olhos brilharem em expectativa.

— Claro — não resisti e acabei sorrindo para ela — Bom vamos acabar com essa megera de uma vez.

Comecei a escrever o que tinha de acontecer para a rainha má voltar para a sua história. Fiz questão também de todos no planeta que não são descentes de algum língua encantada esquecesse tudo o que aconteceu no tempo em que Regina esteve aqui.

— Acho que acabei — olho para o texto na minha na folha.

— Querida — olho para meu pai — Tem como trazer sua mãe de volta?

— Mamãe — meu olhar se desfoca — Dará sim e o melhor é que vou trazer ela de volta curada do Alzheimer. Dona Flávia Lopez será completamente saudável outra vez.

Volto a escrever essa adição super importante.

— Agora sim — me levanto — Preciso estar perto dela para que o efeito seja mais forte e rápido.

— Bom não será difícil acha-la — Tyffanny fala calma — Ela tomou a faculdade como seu 'palácio'.

— Tantos lugares no mundo e ela escolhe logo aquele? — confesso que fiquei confusa.

— É ninguém entendeu também — Jhonny parecia ter tido uma idéia.

— Fala o que pensou — olho seria para ele.

— É só uma teoria — ele começa a andar de um lado para o outro — Mas todos nós conhecemos a história da mulher mais bela de todos os tempos.

— O que ela pretende? Entrar na história e matar a mulher? — solto uma risada anasalada, essa ideia era ridícula — Ela não pode, ser descente direta de Aubrey Brown é necessário.

— E se ela fizesse uma transfusão?

— Não ia adiantar de nada — respondo calma — Não é o sangue que conta para essa magia... — não aquela maluca não pode estar atrás da fonte de magia do mundo — Não é atrás da mulher mais linda do mundo que ela está atrás.

— O que é então que ela está fazendo? — meu pai me olhou pálido.

— A fonte de magia do mundo — respondo indo até a porta — Papai cadê as chaves do carro?

— Pega — ele joga para mim — Toma cuidado Amber.

Dirijo o carro feito uma maluca até a universidade.

Achei estranho não ter nenhum tipo de segurança. Desci do carro e abri o porta malas onde encontro o bom e velho taco de beisebol do papai.

Pego ele e entro cautelosa no prédio da universidade.

Se ela quer chegar na fonte de magia do mundo ela terá de escavar muito antes de atingir seu objetivo, então desci as escadas que eu sabia que iria dar no subterrâneo.

Antes de abrir a porta para descer mais um pouco eu respiro fundo e tento vizualizar um bom final.

Uma Intrusa Em CrepúsculoOnde histórias criam vida. Descubra agora