✩。:*•.───── ❁ ❁ ─────.•*:。✩
𝕾tarlight é a grã senhora mais poderosa de Prythian, assim como todos da Corte Noturna antes dela. Ela é uma daemati, portanto controla pensamentos e pode entrar na cabeça de qualquer pessoa, além de ter uma centelha de poder de cada grão senhor que lhe foram herdados pela sua antepassada Feyre Archeron. portanto cria gelo e fogo, controla a água, cura, quebra feitiços, pode transformar-se para qualquer animal desejado e até brilhar de felicidade. além de possuir um par de asas illyrianas que vem de sua descendência próxima, já que sua mãe era também uma illyriana. Starlight luta como ninguém e tem a doce arte de tocar violino, que é seu instrumento favorito.
Tinnesz, seu pai fora o grão-senhor mais perverso que a Corte Noturna já teve, estando em livros como um dos mais temidos. Sua mãe, Manon, decidiu se mudar com seus bens mais preciosos ao acampamento illyriano: seu filho mais velho e Starlight. Todos acreditavam que Grannus se tornaria o próximo grão-senhor da Corte Noturna, descartando sequer a hipótese de Starlight governar. Por incrível que pareça, os irmãos se davam muito bem e o mais velho fazia de tudo para proteger sua irmãzinha caçula.
Seu irmão mais velho fez com que os machos do acampamento illyriano a respeitassem, mas eles claramente só o faziam quando Grannus estava presente. Starlight sempre exalara uma áurea poderosa por onde passasse, nascida para governar, mesmo que ninguém visse seu poder. Sua mãe costumava dizer que o poder era um jogo perigoso, mas incrivelmente viciante. Manon ensinara tudo que sua filha precisava saber sobre combate corpo à corpo, principalmente por estarem no acampamento. Ninguém a treinaria se não fosse sua mãe ou seu irmã, pois de acordo com eles, mulheres são motivos de piada por causa de seu período.
━━━ Está tudo bem? ━ Uma voz doce chamou a atenção da grã-senhora da Corte Noturna, fazendo-a abrir um pequeno sorriso ao ver Brownie sentando ao seu lado enquanto Patch dava risada com Eadlyn.
━━━ Apenas lembranças que surgem. ━ A loira balançou sua cabeça e olhou para a jovem féerica ao seu lado. ━━━ Onde estão seus pais, menina?
A garota deu de ombros e olhou para seus sapatos.
━━━ Estou muito longe de casa. ━ Ela suspirou e voltou a olhar para a fêmea que vestia uma roupa florida para desestabilizar seu inimigo. Sua boca se abriu, mas nada saiu.
━━━ Diga o que tem a dizer. ━ Starlight viu a jovem fêmea arregalar seus olhos e balançar sua cabeça negativamente em seguida. ━━━ Tudo bem, posso deslizar para sua mente...
━━━ Estive estudando Prythian com Patch o dia inteiro, né? Eu acabei achando algo muito curioso sobre um tal Tinnesz. ━ Brownie começou a dizer, pensativa. Estava tão absorta em suas reflexões que nem percebeu como sua grã-senhor estava prendendo a respiração. ━━━ Ele tentou matar sua própria filha para que o outro governasse. Eu achei um absurdo!
Lágrimas surgiram nos olhos de Starlight e seu nariz pinicou enquanto pensava em seu irmão, o macho que sempre a protegeu com garras e dentes, ensinou-a como se defender em uma luta, mas também a forma que ele se afastara da fêmea por influencia de seu pai.
━━━ Parece que essa garota foi levada a Velaris para permanecer escondida de seu pai. Acho muito legal que ninguém com más intenções pode entrar lá, Rhysand fez mesmo um bom trabalho em proteger a cidade estrelar e... ━ A jovem parou de falar quando viu lágrimas rolarem pelas bochechas de Starlight.
━━━ Você sabe o que aconteceu com essa jovem fêmea, menina? ━ A grã-senhora da Corte Noturna não enxugou suas lágrimas, deixou que a May visse seu lado vulnerável. Ela negou com a cabeça, mordendo seu lábio inferior. ━━━ Tinnesz acabou morrendo e com isso a jovem fêmea se tornara a grã-senhora da Corte Noturna, mas não sem se perder no processo.
Apesar de confusa, a May percebeu quem era a jovem fêmea em questão: Starlight. Aquela era a sua história e Brownie falara como se fosse apenas uma história qualquer.
━━━ Como...? O que quer dizer?
━━━ Para se tornar a nova grã-senhora da Corte Noturna, precisou matar seu irmão com suas próprias mãos. ━ Mais lágrimas escorreram por suas bochechas e um soluço escapou por seus lábios. Brownie a puxou para um forte abraço e afagou suas costas, sem saber como consolar a fêmea que parecia sempre tão forte. ━━━ Eu fui responsável pela morte de meu próprio irmão, o Grande Grannus, Brownie. Eu tenho seu sangue em minhas mãos.
E o motivo de estar tão sensível naquele dia, era por ser aniversário de Grannus.
✦
Peanut estava deprimido. A cada dia que passava, menos esperança ele tinha de que sua amada voltaria. Ele não queria ser pessimista, mas cada vez que voltava do hospital e contava sobre como havia sido a aula, o Turner chegava em casa e se trancava no quarto.
━━━ Harvey, temos que fazer alguma coisa. ━ Melony Turner disse, mexendo no pingente com coração de seu colar. Ela olhou para seu marido, demonstrando sua preocupação. ━━━ Estou com medo dele fazer alguma besteira.
━━━ Que besteira ele pode fazer, amor? Peanut só precisa de um tempo sozinho.
O que Peanut menos precisava era ficar sozinho. O garoto estava tendo uma crise forte de ansiedade pela pergunta que nunca teve resposta, Brownie nunca nem lera sua carta e isso fazia seu coração bater mais forte em seu peito, de uma forma que o deixava completamente angustiado. Naquele momento nada mais poderia derrubá-lo, pois nem mesmo chutes em suas costelas enquanto está em posição fetal faria com que ele se sentisse pior.
Ele se cobria completamente embaixo de sua coberta e chorava como se Brownie nunca mais pudesse abrir os olhos, como se perdesse a única pessoa que o entendia. Peanut não ficaria tão pessimista se os pais da May trouxessem mais esperança quanto o quadro de sua melhor amiga, mas Sophie olhava para sua filha na cama e começava a chorar.
Cada dia que passava, menos esperança de ver sua melhor amiga acordada e sorrindo para ele.
Depois de mil anos, um capítulo pra matar a saudade. Esse Reunião dos Grão-Senhores ainda tem coisa pra acontecer, mas achei chique parar o capítulo por aqui hehe
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐄𝐍 𝐂𝐀𝐍𝐃𝐋𝐄𝐒 ⇢ acotar
FanfictionBrownie May nunca sentiu pertencer em algum lugar. Em seu aniversário de dezessete anos de idade, desejou fazer parte de um universo diferente. Como os livros que costuma ler, talvez assim tenha a sorte de encontrar um lar e fazer amizades verdadeir...