Capítulo 12

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GUILHERME NARRANDO


Sai do prédio da Manu com a cena na cabeça. Aquela mina é maluca, mas a imagem dela de camisola preta de renda agora sonda a minha mente. Eu tô fissurado naquele olhar, ela não é só bonita ela é linda sem falar no quanto é inteligente e parece que não se importa com oque ninguém pensa. Não vou dizer que não tô interessado mas mergulhar numa garota desse naipe é loucura.

Estacionei o carro em frente o portão e fiquei observando a rua, iluminada por algums postes de energias e molhada por conta da chuva rescente.
Saio do carro e encaro o rosto da Gabi que tá sentada nas escadaria de frente a porta.

- Oque tá fazendo ai?

- Nada estava tomando um ar. E você aonde estava essa hora? - Gabi

- São só onze horas e onde eu tava não é da sua conta.

- Com quem você anda aprendendo isso? - Gabi

- Com você.

- Não pode usar meu poder contra mim.- Gabi

- Você fala da sua falta de educação né

- Então você também foi mal educado porquê nos somos irmãos. - Gabi

- Infelizmente pirralha.

Senti as costas arder com o tapa que tinha recebido.
- Caralho que mão pesada Gabriela.

- Desculpa não era pra ter sido tão forte.- Gabi

- Quem foi mal educado mocinha? - Helena

- Mamãe! tá aí a muito tempo? - Gabi

- Depende - Helena

- Do que?

- Oque vocês estava conversando? - Helena

- Sobre como temos sorte de ser irmãos.

- Vocês não se batem, vai entender os dois.- Helena

- Isso não é verdade!- Gabi

- Já jantaram?- Helena

- Já sim.- Gabi

- Guilherme? - Helena

- Não, mas tô sem fome vou subir.

- Faz pelo menos um lanche.- Helena

- Tô tranquilo, Boa noite mãe, boa noite Gabi.

- Boa noite meu filho.- Helena

- Eu vou subir com você. - Gabi

Eu e a Gabi subimos e cada um seguiu pro seu quarto.
O Alok tava na na cozinha que era perto da área de serviço por conta da infeção e da medicação que tava tomando.
Tomei um banho e desci pra dar uma olhada nele e tomar um copo d'água.
As luzes já estava apagadas então provavelmente todos já estavam deitados, adentrei a cozinha e o Alok logo Véio correndo e pulando.

- Calma Garoto.
Dei uma olhada na ração e nos pelos dele.
Tinha um brinquedo velho jogado no chão próximo a caminha dele.
- Você vai ter que passar umas noite aqui amigão.
Mas é só até você sarar.
Ele parecia não entender nada só queria brincar.
Fiquei um tempo ali e até demorei pra subir.
Olhando no relógio já ia dar uma hora da manhã. Deitei a cabeça no travesseiro e tentei desligar a mente.

A luz do sol invadia o quanto com um vento leve, a sacada estava aberta. Peguei celular e olhei as horas, não passava das nove ainda.
Criei coragem para levantar e fiz minhas higienes no banheiro. Até pensei em tirar a barba mas tava sem paciência pra isso.
Desci e só encontrei o Alok comendo da sua ração na cozinha, A Gabi tinha uma xícara em mãos e estavs sentada numa das redes mais distantes entre a piscina e o Jardim.

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