Las Vegas

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Nataly Romanoff

Eu estava dirigindo a moto nas ruas agitadas de Nova York em direção à S.H.I.E.L.D. Quando cheguei fiz o de sempre e entrei calmamente. Arrumei os meus cabelos bagunçados por conta do capacete e fui em direção a sala dos iniciantes. Quando cheguei vi Dalyla no meio dos outros que deu um sorriso quando eu entrei.

-Bom dia. - falei pegando a prancheta como sempre da mão de Clary. -Vamos continuar com os robôs hoje. - falei e eu entrei na cabine seguida de Clary. Todos os outros foram e então Dalyla entrou na sala. Eu lancei um olhar para ela e ela voltou um sorriso. -Libere o robô. - falei pra Clary que fez o que eu mandei. Dalyla desviou de alguns golpes e eu observava atenta. Até ela destrair o robô subir em cima do pescoço dele e o derrubar no chão arrancando a cabeça dele. Eu dei um sorriso orgulhosa. -Você foi demais Dalyla! - falei entrando na sala e observando o robô sem cabeça no chão.

-Graças a você. - disse ela se levantando e jogando a cabeça do robô no chão. - Obrigada pela bronca.

-Não foi uma bronca. Mas pense como quiser. - falei e ela lançou um sorriso. - Tenho certeza que quando completar 18 anos vai ser uma das melhores agentes desse lugar. - falei indo em direção à saída. -Mas não melhor que eu e minha mãe. - sorri. Saí da sala e andei pelo corredor indo em direção à minha sala. Entrei e comecei a separar alguns papéis. Por mais que eu já fosse uma agente eu nunca deixei de separar papéis. Fui interrompida por batidas na porta e revelando o rosto de Morgan. Uma das agentes.

-Café para a senhorita. - disse ela colocando um copo de café do Starbucks.

-Quem enviou? - perguntei.

-Eu não sei. Só me mandaram entregar. - disse ela. Ela saiu da sala e eu peguei o café. Dei uma analisada e bebi um gole. Se estivesse envenenado eu estava lascada. Senti meu celular vibrar no meu bolso. Era uma ligação desconhecida. Atendi.

-Alô? - falei.

-Nataly? Ah! Aqui é o Pietro. - disse uma voz familiar e eu respirei fundo.

-Como conseguiu meu número? - perguntei arqueado uma sobrancelha.

-Bem... Eu peguei na empresa já que nós vamos participar da missão juntos e...

-Pietro eu tenho que trabalhar até depois. - falei e desliguei o telefone. Por que ele tinha pegado meu número de telefone? Eu realmente não entendia aquele cara. Mas eu voltei a trabalhar e esqueci aquilo.

***

Eu estava deitada na minha cama lendo um livro as onze horas da noite enquanto ouvia música. Fui interrompida por minha mãe que entrou no quarto. Tirei meus fones e fechei o livro.

-Está acordada a essa hora da noite? - disse ela arqueado uma sobrancelha e se sentando na poltrona do quarto.

-Mãe! Eu já tenho 18 anos eu não preciso dormir cedo. - falei me sentando na cama.

-Mas você vai sair cedo amanhã pra Las Vegas lembra? - disse ela cruzando os braços e eu respirei fundo.

-Eu sei. - falei.

-Tudo bem então. Depois não diz que eu não avisei quando você estiver caindo de sono no meio da missão. - disse ela saindo do quarto.

Nataly RomanoffOnde histórias criam vida. Descubra agora