Galpão de armas

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Nataly Romanoff

Eu estava no meu escritório observando a foto que eu tinha tirado do computador do advogado. Aquele nome não existia em lugar algum e o número muito menos. Joguei o celular na mesa e passei as mãos na minha cara.

-Isso não faz sentido! - falei dando um suspiro. Alguns minutos depois alguém bateu na porta. -Entra!

-Bom dia Nataly. - disse Pietro entrando com dois cafés na mão.

-Bom dia só se for pra você. - falei e peguei o copo que ele me entregou.

-Calma aí. Eu só queria ser educado. - disse ele se sentando na cadeira de frente pra minha mesa. -Descobriu alguma coisa?

-Não. Nada faz sentido nessa coisa! Já tô ficando maluca. - falei apontando pro celular.

-Vai desistir assim? Na primeira dificuldade? - disse ele e me veio na cabeça o dia em que eu ajudei a Dalyla.

-Eu tô tentando. Mas não é fácil. - falei e ele se levantou e segurou as minhas mãos.

-Eu vou te ajudar no que for possível e no que for impossível. Nós vamos encontrar esse cara. Promete pra mim que não vai desistir? - disse ele com uma voz calma.

-Prometo. - falei e ele me deu um abraço logo em seguida. Eu retornei o abraço que durou um pouco mais que vinte segundos. Aquilo foi reconfortante pra mim.

-Vem. Vamos continuar. Tem algo que temos que fazer. - disse Pietro se sentando na cadeira de novo. Eu também me sentei e peguei os números do meu celular.

-Esse cara realmente não queria que soubéssemos da existência dele. Mas ele libertou outro homem e menos de uma semana depois o advogado apareceu morto. O que significa que ele deve ter matado ele. Então eles começaram a fazer ataques e matando pessoas. Mas o que mais me intriga é que muitas pessoas desapareceram. Mas porque elas desapareceram? - falei e ele prestava atenção em cada palavra minha.

-Não me pergunta nada. Você que tá falando. - disse ele e eu revirei os olhos.

-Nem sei porque eu ainda pergunto as coisas pra você. - falei e ele deu o típico sorriso que me irrita. -Tá. Voltando. Depois da tentativa de ataque do museu a gente pegou um mafioso que estava dando ordens. Mas acima dele tem outra pessoa da qual temos que descobrir quem é.

-E se a gente juntar as peças? - perguntou ele indo até a gaveta da minha mesa pegando o papel com o endereço daquele galpão que fomos. -Me dá o seu celular. - eu entreguei meu celular pra ele e ele fez algumas coisas. Depois me entregou meu celular de volta com algum tipo de coordenada.

-É claro! Coordenadas! Isso vai nos levar a algum lugar. - falei e ele deu um sorriso já sabendo o que eu queria aprontar. -Vem! Vamos dar uma volta.

-Você quem manda. - disse ele. Eu peguei meu casaco de couro e saímos da sala. Fomos até minha moto e eu parei por um instante. -Porque parou?

-Toma! - entreguei as chaves da moto pra ele. -Confio em você pra dirigir a minha moto hoje. Aproveite porque ninguém mais colocou as mãos nessa belezura a não ser eu.

-Tá deixando eu dirigir a sua moto? - perguntou ele arqueando uma sobrancelha.

-Vai logo ou eu mudo de ideia! - falei e ele montou na moto. Eu sentei atrás e passei a mão pela cintura dele me segurando. -Se você fizer um arranhão nessa moto eu mato você com as minhas próprias mãos.

Nataly RomanoffOnde histórias criam vida. Descubra agora