04. Carrego-te no peito aonde for.

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Psiu!

Ele parou de andar.

Psiu! Dowoon! Aqui atrás!

Assim que este girou nos calcanhares, visualizou o moreno talvez tentando se esconder em uma brecha entre os armários.

— Conseguiu falar alguma coisa com ele? — Kang perguntou.

— Tentei, mas você sabe com ele é...

— Sei sim... Teimoso como uma criança de quatro anos!

— E a aula de agora? Como foi?

A exemplo do bom amigo que era — ou por culpa dos oito meses de amizade —, Yoon havia decorado o horário dos dois colegas. Não admitiria, mas era uma forma de saber antecipadamente quando poderiam se reunir para tocar.

Argh! — Younghyun suspirou em frustração e colou as costas contra a parede. — Um desastre!

— Fica frio aí... Jae não ficaria tão emburrado contigo nem se quisesse.

— Pensei em ir à casa dele, mas prometi ao meu primo que iria ajudá-lo na mudança.

— Se te conforta, provavelmente não vai conseguir falar com ele por mais algumas horas. Contudo, amanhã é sábado, então ele tem uns dias para ficar sussa.

O mais velho balançou a cabeça, levando a mão até o peito. Queria conseguir ter alguma ideia já que a antecedente nem chegou perto de ser executada. Queria uma ideia boa, que pusesse um ponto final naquilo. Seria muito difícil?

— Dowoon... pode fazer uma coisa por mim?

— Claro! — respondeu automaticamente.

— É para entregar um negócio a Jaehyung.

— Ah, isso é simples.

— Mas não pode ser agora.

— Tem que ser segunda-feira?

— Não... — Ele colocou a mão no queixo, pensativo. — O melhor seria ir até a casa dele.

— O quê?! — O calouro sentia que seus olhos iriam pular para fora. — Não! Não! E não.

— Dowoon...

— Kang Younghyun! Veja bem, graças a Deus e aos meus pais, eu tenho uma casa e nunca estive tão ansioso para chegar lá. — Achava uma chatice, especialmente quando sua irmã mais velha estava não tinha aula na faculdade e o obrigava a auxiliar nas tarefas domésticas. Só a bateria e seus fones de ouvido para preservarem sua paz de espírito. — O que há com vocês, de qualquer forma? Quando estou livre, ninguém me quer por perto... Oh, não! — fez uma careta de desgosto. — Tenho passado tanto tempo com Jae que estou falando como ele.

Você é tipo minha palheta da FenderOnde histórias criam vida. Descubra agora