possessive | louis p

𝟥𝟩 - bye, bye, BITCH!

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Bom já que meu pai me mandaria para o Texas, eu estava decidida no que fazer. Peguei meu celular, procurando a foto que eu havia tirado de Júlia naquela merda de boate, e olha que legal, bem na hora, a puta chegou.

ー Ai meu Deus, eu estou tão feliz, você voltou. ー Júlia veio me abraçar para fazer cena à meu pai, mas me afastei, ela me fuzilou rapidamente com os olhos, e logo foi até meu pai lhe dando um selinho rápido, o mesmo não teve nenhuma reação. ー Sinto cheiro de clima ruim. ー Ela disse passando as mãos em seus cabelos lisos e longos.

ー Clima muito ruim, Juh. ー Falei e sorri para ele. ー Não fui muito com a cara da sua chantagem. ー Comecei a falar e ela arregalou os olhos. ー Então vou pôr as cartas na mesa. ー Meu pai me olhava sem entender. Voltei a concentração em meu celular, logo achando a foto que eu havia tirando de Júlia. ー Sua máscara caiu. ー Falei e na mesma hora Júlia veio para cima de mim, tomando meu celular de minhas mãos. ー DEVOLVE, SUA VADIA. ー Gritei tentando pegar, mas ela já estava prestas a apagar.

ー Não, você não vai arruinar tudo. ー Ela disse.

ー Arruinar tudo o que? ー Meu pai parou do lado dela, tirando o celular de suas mãos e olhando para o visor, onde aparecia uma foto de Júlia semi nua, naquela boate. ー MAS O QUE É ISSO, JÚLIA? ー Meu pai gritou e ela ficou com o rabinho entre as pernas.

ー É montagem. ー Ela tentou se defender.

ー Isso não parece nem um pouco montagem. ー Ele dizia firme, olhando para o visor e logo olhando para ela.

ー Sua filha também não é nenhuma santa. ー Ela começaria a abrir o jogo, apenas revirei os olhos, já estava tudo fodido mesmo. ー Sua filha se envolve com um gangster, e tenho certeza que ela estava na casa dele, todo esse tempo, foi assim que ela me encontrou naquela boate.

ー Que no caso, é o trabalho dela. ー Completei.

ー Então você confessa que é uma vadia, Júlia? ー Meu pai ignorou o fato de eu me envolver com Louis. ー É ISSO MESMO, JÚLIA? VOCÊ ME COLOCOU CONTRA A MINHA FILHA TODO ESSE TEMPO, ESTAVA QUASE FAZENDO EU MANDÁ-LA PARA O TEXAS COM SUA TIA-AVÓ. ー Ele gritou. ー FORA DA MINHA CASA AGORA, SUA VADIA.

ー SUA FILHA TAMBÉM É UMA VADIA. ー Júlia gritou.

ー DEIXA QUE COM A S/A EU ME ENTENDO, SAIA AGORA. ー Meu pai tornou a gritar. Júlia correu lá pra cima
e logo desceu com uma bolça contento algumas coisas suas, me lançou um olhar furioso e disse: ー Você me paga. ー Em seguida, saiu pela porta, menos um peso.

ー Podemos ser uma família normal agora? ー Perguntei para meu pai que tinha seus olhos marejados.

ー Eu não esqueci o que Júlia disse, sobre você se envolver com um gangster. Que história é essa, s/a? ー Ele perguntou tentando manter a calma. ー Uma decepção atrás da outra. ー Ele murmurou.

ー Pai... ー Respirei fundo. ー Eu não sei nem o que dizer.

ー COMECE ME DIZENDO QUEM É ESSA DROGA DE GAROTO. ー Ele gritou novamente me assustando.

ー Ele é dono da boate que Júlia trabalha. ー Falei.

ー Dono? ー Ele perguntou incrédulo. ー Então ele tem quantos anos? trinta? s/a, você está se envolvendo com alguém de trinta anos?