Chegou o grande dia e eu estou um mix de emoções que eu nem consigo descrever o que eu estou sentindo, mas acima de tudo, preciso manter o foco. Lilly e eu estamos nos preparando agora. Enquanto ela está colocando sua peruca de cabelos pretos, compridos e ondulados, eu estou colocando uma peruca masculina e uma pequena barba falsa. Nesses últimos dias, enquanto eu estava em casa, eu fiquei treinando uma voz grossa, para parecer com a de um homem. Eu sinceramente espero que isso funcione.
Termino de colar o bigode e então eu olho para a Lilly e faço a voz masculina.
S/N: E aí, gatinha. Já te falei que adoro mulheres de cabelos pretos? Mas me diz aí, qual é a sensação de olhar para um homem bonitão como eu?
Nisso, Lilly começa a dar risada.
Lilly: Essa peruca aí está bem presa?
S/N: Está sim, coloquei uma touca antes da peruca, então é garantido que meus cabelos não vão aparecer, nem que a peruca irá cair.
Percebo a Lilly me olhar de cima a baixo.
Lilly: Você realmente está irreconhecível. Sinceramente a ideia da barba foi muito boa, pois ajuda a disfarçar e esconder o rosto.
S/N: Eu queria ter colocado mais barba, mas sabe como é, policial é tudo uniformizado e não pode ter muita barba. Mas acho que essa já é o suficiente, pois nem eu não me reconheço mais. Essas roupas masculinas me caíram muito bem também.
Me olho no espelho e em seguida me direciono para a Lilly.
S/N: Você se lembra do plano, não é?
Lilly: Claro que sim.
S/N: Ótimo, então nós paramos o carro na rua de trás, perto de onde o R. Smith fica sozinho durante o intervalo. Nisso, enquanto eu fico no carro, você vai até ele histérica pedindo ajuda porque o seu marido, no caso eu, está tendo um ataque cardíaco no carro. Com certeza ele, como um policial, não vai negar ajuda e vai até mim para me socorrer e quando ele entrar no carro, eu dou um choque nele com a arma de choque e quando ele desmaiar, a gente faz ele cheirar clorofórmio para que ele fique por mais tempo desacordado. A seguir, eu visto as roupas dele e entro na cadeia me passando por um policial que está no seu primeiro dia de trabalho. O importante é que o R. Smith não vai estar lá para desmentir e todos vão pensar que ele está na reunião.
Lilly: Já estou sentindo a adrenalina só de imaginar tudo isso... Mas enfim... Vamos lá? Já está quase na hora.
Eu respiro fundo e pego a bolsa que tem tudo o que preciso dentro.
S/N: Vamos.
***
A medida que Lilly e eu vamos nos aproximando do presídio, mais nervosa eu fico. Eu realmente estou aflita, pois agora é tudo ou nada. Em instantes ou eu estarei com o Jake, ou estarei na cadeia. Não há outra opção além dessas duas e não importa qual delas irá acontecer, minha vida nunca mais será a mesma. Essa é a única certeza que eu tenho.
S/N: Lilly, para o carro perto daquela árvore ali.
Eu aponto para uma árvore e Lilly estaciona o carro no ponto que eu indiquei.
S/N: Aqui as câmeras de segurança não alcançam. Quando for 17 horas, o R. Smith vai sair por aquela porta e vai sentar naquele banco.
Vou indicando para a Lilly os locais que eu estou falando. Nisso, eu pego um papel e entrego para ela.
S/N: Aqui está o papel para você ir retirar as identidades falsas no meu lugar.
Lilly: Beleza, eu vou lá pegar elas depois que eu sair daqui. Logo em seguida, eu vou para casa e vou colocar todas as coisas no carro e esperar você me mandar uma mensagem para eu ir encontrar vocês.
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Amor Impossível
FanfictionFanfic baseada no jogo Duskwood. S/N levava a vida tranquilamente até que, sem explicações, seu número é enviado a uma pessoa desconhecida. A partir desse momento, sua vida muda completamente, pois precisa ajudar a encontrar uma garota desaparecida...