Dream With You (Camila Cabello/You Gp!)

Love

Camila Cabello

S/n veio passar o final de semana em minha casa, no início ela estava um pouco nervosa, mas depois ela ja estava bem enturmada com meus pais e minha irmãzinha. Desconfio que minha irmã esta querendo roubar S/n de mim, não entendo o porquê de todas quererem rouba-la de mim! Ta bom, ela é gostosa, bonita, inteligente, cheirosa, irritantemente engraçada... Merda! Ela realmente é um ímã do interesse alheio!

-- espera secar -- S/n diz a minha irmãzinha, que tentou tocar no esmalte de sua unha ainda úmido

-- tem que assoprar pra secar -- Sofia fala e então começa a assoprar sua mão

Depois de S/n pintar as unhas de Sofia, pentear seus cabelos e decidir a roupa dela para o grande evento de amanha (ir no parquinho do centro brincar na caixa de areia), minha irmãzinha finalmente foi dormir.

-- o que esta fazendo? -- falo e então S/n me encara confusa, pegando um travesseiro

-- seu pai me mandou dormir no colchão -- ela aponta para o colchão inflável ainda murcho no chão

-- você realmente acha que vai dormir longe de mim?-- pergunto indignada

-- mas e se ele entrar aqui?-- pergunta e eu reviro meus olhos

-- eu tranco a porta para dormir, mamãe e papai sabem disso -- respondo e então a porta foi aberta

-- oi, vim só ver se esta tudo bem -- papai fala e eu bufo irritada

-- pai!-- repreendo o homem que se retira do quarto erguendo os braços, é a quinta vez que ele vem aqui

-- viu so?-- S/n aponta em direção a porta e eu suspiro indo ate a porta para tranca-la

-- a magica das fechaduras -- falo sarcástica e então ela arremessa seu travesseiro em minha cama -- minha irmã acha que não sei o que ela esta fazendo

-- o que ela esta fazendo?-- pergunta retirando sua calça para poder se deitar e dormir. Ela se senta na cama e me encara

-- tentando me roubar você -- digo simples e ela dá risada me puxando para ficar em pé entre suas pernas -- ela esta toda "ai S/n, me ajuda a pentear o cabelo?" "Ai, me ajuda a pintar a unha?"

-- ela é so uma criança... E não tem como me roubarem de você -- diz simples, abraçando minha cintura

-- Sofia é ardilosa -- digo e ela ri -- se você cair no papinho dela, você vai ver!-- derrepente S/n me levanta, me colocando deitada na cama, ela segura meus braços

-- escuta: ninguém, absolutamente ninguém na face da terra é capaz de me tirar de você -- diz firme olhando em meus olhos -- entendeu?... Entendeu?

-- n-nao... -- falo sentindo S/n fazendo cosquinhas em mim, eu não consigo segurar o riso. A garota estava sentada sobre meu quadril, me mantenho imóvel, uma de suas mãos seguram minhas duas mãos, me impedindo de parar ela -- eu entendi... A-Amor... Por favor-- S/n para repentinamente. Enquanto o silêncio preenchia o espaço entre nós, a surpresa em seus olhos foi quase palpável. A maneira como ela parou, me olhando com uma expressão que misturava incredulidade e alegria pura, fez meu coração pular.

-- Amor? -- Sua voz soou como uma melodia, uma nota de surpresa e felicidade que nunca ouvi antes. -- você me chamou de amor?!-- Eu estava confusa, inicialmente, não tinha me dado conta da magnitude do que tinha acabado de escapar dos meus lábios.

-- Chamei? -- Minha voz saiu mais como um sussurro, e eu pude ver a confirmação em seu aceno. -- Foi sem querer, eu não percebi... Se você não gosta, eu... -- Antes que eu pudesse terminar, sua reação me cortou, dissipando qualquer vestígio de dúvida ou medo que eu pudesse ter.

-- Você me chamou de amor! -- Ela exclamou, um sorriso tão aberto e sincero estampado em seu rosto, iluminando tudo ao seu redor. Era como se eu pudesse ver todas as estrelas do céu brilhando em seus olhos. -- Você acha que eu não iria gostar de ser chamada de amor, pela garota da minha vida?!-- As palavras dela aqueceram meu coração de uma maneira que eu nunca tinha sentido antes. Era como se, naquele momento, tudo estivesse certo no mundo.

-- Posso te chamar assim mais vezes, se quiser -- eu disse, meu sorriso espelhando o dela, encantada com sua animação.

-- Quero que me chame assim sempre! -- A resposta dela veio acompanhada de um selinho demorado, um gesto tão doce que selou a promessa não dita entre nós.

Naquele instante, eu sabia. Sabia que aqueles pequenos momentos, aquelas pequenas palavras, tinham o poder de transformar tudo. Chamar ela de "amor" não foi apenas um deslize; foi o início de uma nova página na nossa história, uma página que eu mal podia esperar para preencher com mais amor, mais risadas, e, acima de tudo, mais "sempres".