ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ ꜰᴏᴜʀ

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Ao norte de Rochester - 1938
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CARLISLE PEDIU PARA a família que o escutassem antes de abrir aquela carta dada pelo vampiro misterioso. Devon estava curiosa, assim como o resto dos Cullens. O loiro convidou a todos para se sentarem e ouvi-lo com atenção, com aquela mesma voz pacífica de sempre.

— Eu estava estudando na Itália, quando conheci os líderes Volturi: Aro, Marcus e Caius. — Todos o ouviam com atenção, chocados em saber que o patriarca já conhecia o Clã Volturi. — Aro sendo o líder, ficou impressionado com minha resistência a sangue humano, convidando a juntar-me a guarda real dos vampiros. Creio que ele apenas estava se desafiando a me fazer ceder ao instinto mais forte que temos: matar humanos para saciarmo-nos. — Fez uma pausa, suspirando levemente, apesar de não precisar. — Eles eram mais civilizados e refinados do que os vampiros dos esgotos da Itália, então aceitei. Porém ainda assim se alimentavam de sangue humano, e eu já não estava mais incluso nessa dieta. Mesmo que eles tentassem me convencer a matar humanos, eu não quis, e resolvi sair do Clã e seguir para a Grande Cidade, encontrando Devon um ano depois. — Esme, sua esposa, levantou-se e sentou ao seu lado, dando um sorriso gentil e compreensivo para o marido.

Rosalie, não se importava com o passado sombrio de Carlisle num Clã tão bárbaro como aquele, pois ele havia a aceitado como uma filha naquela família. Edward permanecia indiferente. Entretanto, Devon ainda estava muito curiosa sobre a carta, um pressentimento dizia que ao abri-la, sua vida mudaria.

— Queria que soubessem dessa história, para que seja lá o que esteja escrito nessa carta, não os decepcionar.

Todos sorriram levemente, como se dissessem ao patriarca que nada os faria repudia-lo, o que era verdade. Carlisle então, pegou a carta e leu o endereço escrito com uma caligrafia perfeita. E um nome o surpreendeu. Estava sendo destinada a Devon.

Carlisle a entregou o item, e a mulher abriu o envelope, retirando de lá um papel com aspecto velho, lendo em voz alta e clara para os outros.

"Cara senhorita Monthorn, temos ciência de que você executou quatro homens numa rua escura na cidade de Rochester, há cinco anos atrás. Demoramos para encontrar sua família adepta a uma dieta peculiar, devo admitir. Mas a causa da morte não foi drenagem de sangue. Suspeitamos que tenha uma habilidade especial, como o telepata em seu Clã. Peço gentilmente que reflita sobre minhas seguintes palavras: Junte-se a nós, pelo tempo que a senhorita desejar, e descobriremos juntos qual o seu dom. Volterra é a nossa casa, e lhe esperamos aqui caso aceite.

Atenciosamente, Aro Volturi."

Todos na sala estavam surpresos com o convite feito por ninguém mais e ninguém menos que o líder da realeza vampírica.

— Dev? — Rose chama a atenção da irmã, com um apelido carinhoso que inventara, conhecendo a criadora o suficiente para saber que ela aceitaria com certeza, para descobrir mais de seu dom, e de quebra ajudar outras pessoas se possível. Cada um deles sabia.

— Eu vou. — A Monthorn decretou, e ninguém ousou contradizê-la.

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A DESPEDIDA NÃO fora fácil, mas Devon sabia que era o certo a fazer. A mulher queria poder controlar seus poderes para não ferir ninguém inocente e ser coerente ao usar suas habilidades. Ela tinha um pressentimento bom, e arrumou apenas uma mala pequena para partir até Volterra.

— Se cuide, querida! Estaremos sempre aqui se precisar, e lembre-se de nos visitar. — Esme disse, colocando suas mãos delicadas no rosto da menina.

— Não se preocupe, Esme. Jamais deixarei minha tão amada família. — Devon declara, sentindo seus olhos arderem em lágrimas que nunca derramaria, recebendo um sorriso amável da matriarca.

Edward a abraçou apertado. O vampiro sentiria saudades de sua irmã mais velha.

— Não se esqueça de nós. Quero a eternidade para te chatear lendo sua mente, irmã. — Edward não queria que Devon partisse, mas respeitou sua decisão.

— Oh Eddy, vou sentir saudade. Quando menos esperar estarei de volta. — Disse a Monthorn, com um sorriso divertido em seu rosto.

E então, Rosalie se aproximou. Elas eram inseparáveis, e a partida de Devon deixaria uma marca em Rose tanto quanto na Monthorn. Mas elas sabiam, que onde quer que ambas estivessem nada nunca iria mudar, pois é assim que o amor entre irmãs funciona.

— Irmã querida, não fique triste. Sentirei saudades infinitas suas. Mas me prometa uma coisa: aceite novas mudanças no futuro! — Devon segurava suas mãos, sem a menor vontade de soltá-las. — Tenho um bom pressentimento quanto a você. Receba o que vier de braços abertos. — E então, elas se abraçam fortemente, segurando infelizmente as lágrimas que elas gostariam de derramar.

Devon apenas abraçou forte Carlisle. A relação deles ia muito além do que meras palavras. Como seu criador, ele sabia e sentia que Devon sempre voltaria. Sua garotinha nunca o deixaria. Terminadas as despedidas, e recebendo instruções de como chegar a Volterra do mais velho, Devon partiu, com sua velocidade vampírica até a cidade onde os mais nobres vampiros viviam.

 Terminadas as despedidas, e recebendo instruções de como chegar a Volterra do mais velho, Devon partiu, com sua velocidade vampírica até a cidade onde os mais nobres vampiros viviam

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Olá pessoal!

Estou extremamente animada e inspirada para escrever mais sobre a história de Devon. Mais animada ainda para fazê-la finalmente achar seu amor verdadeiro. Mas ainda tem muita coisa para rolar antes desse magnífico momento!

Comentem o que estão achando! Fico tão feliz quando vejo as estrelinhas dadas por vocês, é uma honra agradá-los com o que eu escrevo!

Com amor, Scar.

✓ SOUL ── JASPER HALEOnde histórias criam vida. Descubra agora