Vento,
Vasculha
Minha vidaVazia:
Volta a ventania.
Talvez se for mais distante?Viaje,
Veja se encontra
Razões e razões e razõesVoltou acompanhado, mas
Veja com cuidado o que trouxe:
A resposta correta nem sempre é a necessáriaVazia e quebradiça ela era,
Vulnerável, se escondia como um ratinho.
E se procurar mais uma vez?Veio novamente a mim.
Vis-a-vis, entregou-me
Mais frustrações fracas: desmotivaçõesVenha, pense
Vou-me então:
Porquês sem fundamentosVirias me acompanhar até o terminal?
Veria meu êxodo, displicente,
Ou estorvaria minha ideia?Vento, meu querido vento,
Vá lá bem fundo e
Tente organizar meu pandemônioVendi minha alma em tentativa: desespero
Vi que apenas a perdi: decepção
A raiva encontra o vazio"Você já tentou buscar o socorro?"
Virgens e ingênuos:
Perguntas rasas, ações fingidas - inúteisVoluntaria-se algum acólito na minha vida?
Visitei o suficiente, tentei:
Nunca disponíveisVento, sereno e bondoso,
Voejou para me encontrar algum anelo de vida
Mas, sozinho, apenas se enfureceu: nada a encontrarVulcões em erupção e um
Vendaval tumultuado,
Fúrias solitárias e incompreendidasVolte e me abrace, duas fúrias unidas;
Valho alguma coisa, diga-me?
Acha que sou Digna dE Uma Solução?Vento foi buscar, em
Ventania tentou se fortalecer,
Mas, sem querer, em furacão terminou:- Caos e destruição
(era para ser apenas uma simples busca)