⤷033

942 98 41
                                    

O trânsito estava horrível e a única coisa que ocupava a mente de Clarisse, Johnson, Naomi e Sillut eram as fofocas. As meninas estavam chocadas com várias coisas que descobriram dos vizinhos e os ex professores. Uma fofoca era mais forte do que a outra.

Johnson falou até sobre a propria familia, sobre alguns calotes que levou. Nem Gilinsky ficou atrás ficou atrás, até porque Johnson revelou sobre um antigo relacionamento do garoto com Madison Beer. Os dois eram tóxicos demais, fora os chifres. Até hoje o Gilinsky não sabe que Sammy ficou com a Madison também.

Fora que o Gilinsky deixou que apenas a Madison saísse como a errada e pra piorar Taylor se intrometeu na briga pra poder defender o amigo. É, uma verdadeira serpente que não aprendeu com os ensinamentos do Batman. Enfim, a injustiça.

— Eu lembro quando o Johnson bateu naquele vizinho dele. — Sillut falou, se recordando desse acontecimento de um anos trás. Como a cidade era pequena, mesmo quando você não tinha amizade com alguém, ficava sabendo de qualquer fofoca. — O nome dele era Frederico Gonçalez, né?

— Sim. — Johnson respondeu, tirando apenas um segundo da sua atenção na estrada para olhar para garota que estava sentada no banco de trás. — Eu acabei com ele.

— Acabou, é? — Naomi sorriu de um jeito sacana. Todos já sabiam que alguma provocação sairia da boca da mesma. — Pelo que eu me lembre, ele tinha asma, escoliose e era manco.

— Você fica tão bonitinha calada, Naomi. — Johnson revirou os olhos, mas sabia que era verdade o que a garota disse. — As vezes eu acho que você é parente do Taylor, sabe? Por conta do veneno, talaricagem e a falta de dignidade.

— Idiota! — Ela deu um tapa no braço do garoto, fazendo com que o mesmo tirasse as mãos do volante e soltasse uma risada.

— JOHNSON, OLHA PRA ESTRADA. — Sillut soltou um grito, quando viu que o carro saiu da linha e quase bateu contra o outro. A sorte foi a rapidez do Johnson, que conseguiu desviar a tempo.

— Cacete! eu sou a única que está com o cinto. — Clarisse falou com a mão no peito e soltou um suspiro de alívio. — O que iria acontecer comigo se vocês morressem?

— Provavelmente você iria se mudar e arrumar um emprego. — Johnson respondeu com um sorriso no rosto e sem desviar o olhar da estrada.

— Do jeito que você fala, até parece que eu sou uma perdida sem futuro. — Clarisse revirou os olhos e ajeitou os cabelos ao perceber que já estava chegando na casa do Gilinsky.

— Mas você é... — Ele continuou provocando a menina.

— Ah, eu sei que sou! A única coisa boa é que eu não sou desempregada. — Ela assumiu e deu de ombros. — Quando a gente chega na fase adulta, são apenas contas pra pagar. Eu fico até desanimada!

— É uma experiência boa, Clarisse. — Sillut respondeu a amiga.

— Boa? Você é tão ingênua, docinho!

Johnson estacionou o carro na rua, já que sabia muito bem que a garagem da casa do Gilinsky não ia estar disponível. Sillut e Clarisse abriram a porta do carro e desceram, com os presentes na mão. E Naomi desceu logo depois, ainda estava meio incerta se deveria estar no local, mesmo sabendo que já havia resolvido as coisas com Gilinsky e Sillut.

Clarisse arrumava o vestido vermelho e apoiou o braço no ombro da Sillut. A altura da cacheada, beneficiava qualquer pessoa alta.

Em apenas alguns segundos, Johnson saiu do carro e arrumou a camiseta. Olhou para as garotas e apontou para a roupa de Naomi.

— O que é isso? Estamos iguais! — Ele falou chocado e a garota percebeu que ambos estavam combinando.

— Ah, não! Pode trocar de roupa. — Ela falou emburrada e olhou de um jeito intimidante para ele.

— Você que lute! — Ele disse abusado e foi até a calçada, aproveitou para segurar a mão da Naomi e puxou, para que começasse a andar.

O pequena caminhada até a casa do Gilinsky foi rápida. De longe dava pra ouvir a música alta que tocava na casa e alguns carros estavam estacionado. A porta da frente estava aberta e assim que os quatros entraram, tiveram a visão mais luxuosa do mundo.

Todo mundo pensavam que a festa seria a mesma bagunça de sempre, mas Gilinsky preferiu algo mais chique por conta dos familiares. Como a casa do Gilinsky era grande, até garçons e chefe de cozinha ele contratou. Pra não correr o risco de ser criticado novamente.

Não tinha muitas pessoas como imaginaram, apenas os mais íntimos estavam no local. Johnson e as meninas passaram por várias madames de nariz em pé e foram procurar os meninos.

— Olha, provavelmente os avós do Gilinsky vão estar aqui. Então, escondam as bochechas. — Johnson avisou para as meninas. — Aqueles velhos são irritantes!

— Coitados! — Clarisse deu um tapa no garoto e viu os meninos em um canto. Sorriu abertamente, mostrando os dentes brancos e alinhados após ver o Nathan.

Senhor, que deusa é essa que eu esqueci de estudar em mitologia. — Nathan falou com a voz alta para a loira.

Clarisse apenas soltou uma risada e antes de falar com o Nathan, abraçou o Gilinsky e deu um beijo na bochecha do mesmo.

— Feliz aniversário, cabeção! — Ela falou.

Droga, Clarisse! Para de beijar outros caras. — Nathan disse enciumado.

𝐒𝐈𝐋𝐋𝐔𝐓 • 𝑗𝑎𝑐𝑘 𝑔𝑖𝑙𝑖𝑛𝑠𝑘𝑦Onde histórias criam vida. Descubra agora