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Eu caio no chão, Natasha puxa a arma da bota e atira em Hanz que cai morto no chão. Ela se ajoelha ao meu lado e tira o cabelo do meu rosto.

Nat: S/n... não feche os olhos, por favor.— ela fala desesperada dando leves batidas em meu rosto— eu não posso te perder, não vá, por tudo que é mais sagrado não me deixa.

S/n: Eu disse que morreria por você, é você Nat, sempre vai ser— meus olhos se fecham mas continuo escutando as coisas acontecerem em volta.

—Quebra de tempo—

Abro meus olhos lentamente para me acostumar com a luminosidade do ambiente, e vejo meu pai ao meu lado e tio Bruce no outro.

Tony: Oi minha querida, como está se sentindo?— ele fala segurando o choro.

S/n: Onde eu tô? Eu tô bem, só um leve incômodo no abdômen. Onde está a Nat? Ela estava comigo na sala, ela está bem?

Bruce: Uma pergunta de cada vez, vamos lá, estamos na área médica da sede dos vingadores, o incômodo irá passar logo, a Nat está no quarto agora, foi complicada essa volta para casa, mas ela está bem.

S/n: Eu quero vê-la, e quanto tempo eu fiquei inconsciente?

Bruce: Apenas dois dias, tivemos que fazer duas cirurgias em você, e em uma quase te perdemos. Você poderá vê-la em breve, vamos com calma.

Eu me levanto um pouco e me ajeito na cama. Eles me trazem água e um sanduíche de peito de peru e queijo, como tudo em uma tacada só, parece que minha fome estava voltando.

S/n: Conseguiram fazer o que tinha que ser feito na Hydra?

Tony: Podemos dizer que sim, só que um cientista fugiu e ele estava na linha de frente na pesquisa da arma.

Wanda: Tony, a Pe...- ela pausa a frase quando me vê e começa a chorar— S/a... nunca mais faça isso comigo, eu pensei que ia perder você.

S/n: Calma, bruxinha, está tudo bem, agora eu estou aqui com você de novo— abro os braços e ela me abraça.

Wanda: A Nat chegou dizendo que você falou para ela: Eu morreria por você, e começou a chorar e eu não estava entendendo, até te ver você sangrando e inconsciente na maca na nave.

S/n: Eu preciso ver a Nat, por favor gente, eu sei o caminho até o quarto dela.

Wanda: Aproveita e leva algo para ela comer, desde que chegamos ela não come nada.

Eu me levanto, preparo algo para ela e vou até seu quarto. Abro a porta de leve e não a encontro lá, então resolvi ir em meu quarto e vejo ela deitada na minha cama dormindo. Boto a bandeja em cima da mesa e falo baixo:

S/n: Nat, acorda, Nat...— ela levanta um pouco o tronco e me olha.

Nat: S/n... é você?— ela se levanta e vem me abraçar.

S/n: Sou eu mesma, acabei não morrendo por você, mas levei uma bala no estômago para você.

Nat: E-eu...— ela respira fundo e volta a falar— eu tive tanto medo, não faça mais isso, nunca mais, por favor, eu te vi praticamente morta em meus braços, e não sabia o que fazer, o amor da minha vida estava em meus braços e eu não tinha nada para fazer para salvar.

Seco as lágrimas que saiam de seus olhos e arrumava seus cabelos para trás da orelha.

Nat: Eu quero te pedir desculpas, esse tempo todo, nesse um mês, eu pensei muito, e eu consegui botar em minha cabeça que você nunca me magoaria, eu entendo se você não quiser mais nada, se agora você achar que é tarde demais para eu voltar atrás, mas eu quero que saiba que eu te amo, eu nunca deixei de te amar, como você mesma me disse, é você e sempre vai ser.

A nova recruta (Nova capa)Onde histórias criam vida. Descubra agora