التعذيب

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Lurin Muhammed Bin Zayed Bin Al Nahyan | Point Of View

Acordei um pouco confusa, minha cabeça dava várias pontadas, o gosto e cheiro de sangue era algo muito forte. Minha mente estava confusa e eu não sabia ao certo o que de fato estava acontecendo.

Abri os olhos e olhei em volta, mas foi em vão, tudo estava escuro. Me levantei com muita dificuldade por sentir minha cabeça doer ainda mais, um zumbido no meu ouvido me deixava ainda mais desnorteada.

Aos pouco eu notei que estava no chão, me encostei na parede respirando fundo para o cheiro forte de sangue misturando com poeira não era tão agradável. Aos poucos minha mente foi clareando para os acontecimentos, engoli a vontade de chorar ao lembrar de Hades morto em meus braços.

Passei a mão no rosto secando algumas lágrimas que caíram, eu não poderia de forma alguma demonstrar fraquezas. Quem quer que seja que tenha feito isso comigo certamente estava me vigiando, e mesmo não sabendo a motivação do que estava fazendo comigo. Mostrar para eles que eu estava chorando vulnerável, pode dar ainda mais confiança para eles.

Me encolhi e permaneci quieta, mas meu cérebro reproduzia várias e várias vezes a cena de Hades morrendo em meus braços. A culpa pela morte dele já batia em mim sem peidade, eu devia tê-lo deixado em casa. Uma hora dessa ele estaria bem e seguro, e não seria morto no meio do deserto e seu corpo largado.

— Vejamos quem finalmente acordou. – Apertei os olhos por conta da claridade. — Olá Lurin! – Quando finalmente meus olhos se acosturam foquei os meus olhos em um homem ele sorria diabólico. — Agora você deve estar se perguntando, o que eu faço aqui? O que está acontecendo? Por que comigo? – Ela indagou se sentando em uma cadeira, pegou uma garrafa de água e bebeu.

So então eu noitei minha garganta tão seca que eu poderia implorar por um pouco daquele líquido, mas permaneci quieta tentando calar as minhas vontades carnais.

— Eu estou aqui para te dar resposta. – Ele sorriu e jogou água na sua cabeça. — Você agora está no Irã se é isso que quer saber. – Porra eu estava bem longe de casa, se eles tiveram tempo de me transportar entre países provavelmente eu apaguei por um ou mais dias. — E quem eu sou, bem, eu sou o seu carrasco. Quando você não estiver mais aguentando é para mim que você terá que suplicar pela morte. – O homem levantou e me pegou pelos cabelos e só então notei que estava sem meu ghtrah.

Minha cabeça latejou quando ele praticamente me suspendeu no ar pelos cabelos, precisei ranger os dentes para não demonstrar o quão doloroso aquilo era.

— Você foi bem treinada, mas eu vou fazer você gritar, chorar e gemer de dor. – Ele falou sarcástico. — E a última pergunta que você deve estar fazendo, veja bem. Você já teve muita sorte de ter conseguido sobreviver por tanto tempo, animais como você devem morrer logo quando nascem e se nota a deficiência. Por isso você foi a escolhida para pagar o preço por toda sua família, e acho até que seu pai vai nos agradecer quando souber que eu fiz o que ele não teve pulso para fazer. – Ele tentou me afetar com as palavras, mas obviamente não daria certo.

Ao notar que realmente não tinha surtido efeito nenhum, ele me jogou no chão e meu corpo todo respondeu à violência. Apertei meus olhos respirando fundo, a dor era apenas dor e eu precisava passar por ela sem deixar que ela me domine.

— Amarrem ela e a suspendam no ar, a partir de agora ela não dorme e nem se mexe. Preparem as câmeras, logo começaremos a primeira sessão! – Ouvi o mesmo homem dizer e se afastar.

Naim Muhammad Bin Zayed Bin Al Nahyan | Point Of View

— Acharam o tigre dela quase morto no deserto, Lurin ativou o localizador na coleira dele. – Osmar informou e minha preocupação que já era grande agora triplicou.

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