CAPÍTULO 21

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PDV. APU

Fui arrastada até o corredor que levaria as zonas, faz horas desdo meu último teste o que me causa estranheza já que eles nunca demoram tanto tempo depois de cada teste.

- Por que eu tô aqui?- pergunto mesmo sabendo que ele não iria responder.

- Que bom que está animada 206 - a voz dele causa reações no meu corpo e nenhuma delas é boa.

- Eu não usaria a palavra animada doutor - minha voz é carregada de nojo.

- Quero testa uma coisa com você - agora ele me diz que quer testar uma coisa comigo?

- Depois de tudo que fez comigo agora diz que quer fazer um teste? É pra que eu me sinta animada? Por que você agora está me comunicando?- a reação dele não foi tão rápida assim, daria tempo de reagir mas gosto da idéia de revidar com mais força.

E foi isso que aconteceu seu corpo se choca com a mesa que estava lotada com medicamentos e papéis fazendo os líquidos respingar um nos outros subindo um mal cheiro.

- Desculpa doutor ela está mais forte do que o normal - tinha um sorriso maldoso no meu rosto.

- Levem ela agora - ele parecia chateado com a nossa brincadeira.

- Sabe como é né doutor? Foi pessoal - pisco o olho pra ele.

Volto a ser arrastar mais dessa vez pra zona sou empurrada pra dentro como se bota um cachorro sendo expulso do restaurante.

Sem um pingo de delicadeza como sempre.

Sempre levo um bom tempo pra me acostumar com o cheiro desse lugar, mais assim que eu respiro fundo o primeiro cheiro que sinto é o das árvores e espécies.

Respiro mais algumas vezes e o cheiro continua o mesmo, parecia que a zona está vazia.

Eles não me colocariam na zona se a mesma estivesse vazia, tem alguma coisa errada.

Um espécie não consegue camuflar seu cheiro por muito tempo, uma hora ou outra iria comentar um erro.

- Pode aparecer não vou machucar você - levanto as mãos.

Escuto um rosnado e olho em volta tentando achar o local exato de onde vem, mais não fui rápida o suficiente pra não ser atacada por... ela?

- Um filhote?- ela estava sentada em cima de mim com as duas mãos em volta do meu pescoço.

- Não sou um filhote - sua voz é baixa mais eu conseguia ouvir ela muito bem.

- É sim - ela aperta mais forte meu pescoço. - Eu não consigo....- suas mãos frias pareciam dos blocos grandes de gelo.

- Tenho que matar você - ela respira fundo. - Você não tem cheiro por que?- foram milésimos de segundos em que ela se distraiu com ausência do cheiro.

Mais foi o suficiente pra inverter as posições em que estávamos agora é a minha mão que está em seu pescoço, respiro fundo mais una vez tento identificar o seu cheiro.

E mais uma vez não sinto nada.

- Você é uma filhote espécie - ela não deveria ter muito mais do que aquelas humanas em filmes de adolescentes.

Olho pra ela com atenção e vejo que temos algumas coisas em comum, assim como os meus seus olhos também são de cores diferentes, os dela também com as mesmas cores que os meus só que em lados opostos.

Sua pele não era branca com gelo igual a minha, é negra como uma noite sem lua ou estrelas, assim como seus cabelos que são longos cacheados com varais mechas brancas.

- Você é como eu?- solto ela e me levanto.

Passei tempo demais com Mariko durante os testes dela pra saber que existe a possibilidade de criar ou duplicar uma determinada espécie usando somente o DNA.

- Usaram o meu DNA em você?- olho pra ela que continua deitada no chão de olhos fechados.

As escamas no seu corpo são mais evidentes do que no meu.

- O que eles fizeram?- ela abre os olhos e sorrir.

- Um monstro assim como você - ela volta a me atacar e assim como Orion fez comigo, fiz o mesmo com ela.

Não revidei nenhum ataque só me defendi quando existia a possibilidade de defesa.

- Por que você não luta?- seus socos acerta meu rosto com mais força e mais frequência.

Já estava vendo alguns pontos pretos e depois do último soco não vi mais nada...

PDV. RAVI

- Lins agora na zona....

Me levanto do refeitório e começo a correr pelo corredor pego a minha maleta e começo a correr até a zona.

Eu sabia que tinha alguma coisa haver com Apu ou F-207 são as únicas espécies que tenho contato e que incrivelmente sou o único que o doutor deixar ter acesso às suas favoritas.

- Estou aqui senhor - na frente do vidro estava quase todos os doutores do lugar e cientistas.

- 206 precisa de cuidados - balanço a cabeça. - O problema é que F-207 não se afasta o suficiente pra pegarmos o corpo.- me aproximo do vidro e vejo Apu deitada no chão e F-207 do seu lado com um sorriso no rosto.

- Vou entra sozinho?- ele nega com a cabeça.

- Tem atiradores prontos pra agir caso algo de errado - eu sabia que iria dar mesmo com atiradores eles não iriam ser rápidos o suficiente caso F-207 quisesse agir. - Você é próximo das duas e o fato de F-207 ainda não ter te matado é uma coisa que devemos levar em consideração - fico calado. - Quando se sentir pronto - ele fala porque não é ele que vai entrar lá sozinho com uma espécie instável.

- Tem certas coisas na vida que nunca estamos prontos - ele sorrir pra mim.

- É por isso que a vida é uma vadia gananciosa - ele aperta um botão e a porta do meu lado é aberta. - Boa sorte?- assim que coloco os pés na zona a porta é fechada atrás de mim.

Olho pra trás e quando volto a olhar pra frente F-207 estava a centímetros do meu rosto.

- Se você pretende me matar de susto quase conseguiu - desvio dela e caminho até Apu.

- Não tem medo por que?

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Até eu quero saber como ele faz pra se manter assim tão calmo
Comentem a história só fica melhor se vocês participarem
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vocês ficam por dentro de tudo que acontece e o que ainda vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
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LR

Apu - Novas Espécies [L3]Onde histórias criam vida. Descubra agora